NOTA INTRODUTÓRIA: A apresentação em powerpoint pode servir, nos dias de hoje, como uma forte e poderosa ferramenta, na aprendizagem das crianças, muito estimuladas por e para a multimédia. Contudo, tal como um bom jogo de computador, também uma apresentação em powerpoint deve ser bem explorada, não esquecendo o mais ínfimo pormenor, de modo que a atenção dos alunos esteja focalizada no tema a abordar. Uma outra ferramenta que pode estar ao serviço do ensino de qualquer disciplina é o humor. No entanto, ele deve ser doseado e bem aplicado, caso contrário poderá ter um poder destrutivo, contra o/a professor/a. Ao longo da presente apresentação, em todos os diapositivos, haverá sempre uma nota de exploração técnica e pedagógica, para que os objectivos a que se propõe a apresentação sejam alcançados em pleno. Do ponto de vista técnico, quer a sucessão de imagens, quer de diapositivos é feita manualmente, isto é, basta clicar na tecla  (para a frente) ou  (para voltar a trás). Apenas o diapositivo 2 tem a sucessão em modo automático, não sendo necessário clicar em qualquer tecla. Para a projecção do powerpoint é necessário possuir um kit data show (computador e projector) para que a projecção seja feita numa tela e não num sistema de rede de computadores. Assim, poderá controlar a atenção/concentração dos alunos, apelando igualmente a uma dinâmica de observação e análise das imagens. Do ponto de vista pedagógico-científico, a apresentação poderá constituir uma ferramenta de motivação ou de consolidação da aprendizagem. Cada imagem/diapositivo tem que ser bem explorado, não só para cativar a atenção dos alunos, como também para que eles possam compreender os conteúdos, uma vez que nestas idades as crianças têm uma grande dificuldade de abstracção.

Este diapositivo, acompanhado por música da época, é a capa deste tema Este diapositivo, acompanhado por música da época, é a capa deste tema. O professor deverá explorar a imagem na vertente histórica, como também na vertente artística. Pode ser interessante perguntar aos alunos por que razão as figuras estão representadas no centro da imagem e com o mesmo tamanho de alguns edifícios. As respostas vão ser surpreendentes! Por isso, o professor, antes de continuar deverá fazer alguns esclarecimentos que se prendem com a técnica artística da época e do próprio Homem. Que tal apelar à memória dos alunos para o tipo de desenhos que faziam quando tinham seis anos, as cores e a técnica que utilizavam. Por outro lado, as construções que aparecem na imagem representam um Concelho, cujas figuras principais se encontram no centro da imagem. A vida nos Concelhos

A criação dos Concelhos... Para a exploração deste diapositivo, o professor tem que explicar os motivos pelos quais, a partir do século XIII surgem em Portugal, os primeiros Concelhos. Através da exploração da imagem, o professor poderá questionar aos seus alunos sobre o tipo de povoamento, a necessidade de existirem muralhas e os edifícios de destaque.

A necessidade de defender, povoar e explorar as terras do interior, principalmente junto à fronteira, fez com que fossem doadas, através de Carta de Foral, terras ao povo. Nesta imagem, o professor deverá explicar a importância da Carta de Foral, bem como, enunciar os principais elementos que constam num documento desta natureza (quem doa, a quem doa, que terras são doadas, os direitos e deveres dos moradores). Como forma de confirmar os dados, o professor poderá explorar uma Carta de Foral extraída do manual dos alunos. Ainda relativamente à imagem representada, o professor poderá questionar os seus alunos sobre o tipo de desenho representado, as cores utilizadas, etc.

O comércio e as cartas de feira Apesar da imagem já ter sido explorada anteriormente seria interessante fazer uma ligação entre as vantagens de viver num concelho e o tema seguinte, isto é, o comércio e as cartas de feira. O facto de existir um número significativo de casas fora da muralha reflecte o crescimento dos concelhos e a relativa “qualidade de vida” que aí se tinha.

Portagens Neste diapositivo, o professor dará início à exploração das questões relacionadas com o comércio e o modo como se realizava. Na imagem inicia, poder-se-á fazer um ponto da situação quanto aos concelhos e relacionar o comércio como a sua principal actividade económica. O facto de no início da existência dos concelhos, a população viver dentro das muralhas, fazia com que esta mesma população tivesse que sair desse espaço para explorar as suas terras. A entrada e saída, para fins comerciais obrigava ao pagamento de impostos. Aliás, a imagem sugere precisamente esse controlo. O professor poderá questionar os seus alunos sobre a imagem – o facto de se tratar de um concelho junto de um rio fazia com que fosse possível explorar os seus recursos.

As Feiras A primeira imagem refere-se à bênção de uma feira pelo bispo. A imagem deverá ser explorada quer do ponto de vista histórico, como artístico (tal como foi feito no segundo diapositivo, servindo de consolidação de conhecimentos anteriores). Paralelamente, o professor deverá explicar que a existência de uma feira requeria uma autorização prévia – Carta de feira. Por outro lado, deverá caracterizar o teor de uma Carta de Feira. Nas duas imagens seguintes, o professor pode explorar, juntamente com os alunos, o tipo de vendas realizadas nesta feira.

O Concelho em festa... O Concelho em perigo... Neste diapositivo podemos ver a dinâmica de um Concelho, em tempo de alegria e de tristeza. Ao som de música alegre, o concelho está em festa. Deverá perguntar-se aos alunos os elementos observáveis na figura que provem esta afirmação. Em contrapartida, ao som de repetidas batidas de tambores quase que se premune uma desgraça – o concelho está a arder. O maior ladrão na Idade Média era precisamente o fogo. Por que razão? O que existia no Concelho que pudesse levar a tal catástrofe? São questões que os alunos podem e devem responder.

A Justiça A partir deste ponto da apresentação, será explorada a questão da justiça. Poderá questionar-se sobre o significado da justiça e quem tinha esse poder.

Pelourinho A partir da actualidade, o professor poderá fazer um contraponto para a época medieval. Deverá reconhecer e explicar como o pelourinho era um símbolo de autonomia judicial e um instrumento de justiça. Nesta imagem, os alunos deverão ser capazes de identificar o condenado e o tipo de sentença aplicada.

Agradecemos aos muy homens-bons que assinaram os seguintes livros: Ao som de música medieval e antes de terminar a apresentação, o professor poderá fazer algumas sugestões de leitura para os alunos que desejem aprofundar os seus conhecimentos sobre este tema e ao mesmo tempo estimular a leitura entre os alunos. A Idade Média, Fleurus Livros e Livros, 1ª Edição, Lisboa, 2002. A Idade Média, Editorial Caminho, Lisboa, 2002. A Idade Média, Colecção Mundos do Saber, Dinalivro, 1ª edição, Lisboa, 2002. A Vida na Idade Média, Editorial Verbo, Lisboa, 1999. Castelos em Guerra, a história de um cerco, Civilização Editora, Lisboa, 1999. Castelos e Fortalezas, Texto Editora, 1ª edição, Lisboa, 1999. Agradecemos aos muy homens-bons que assinaram os seguintes livros:

Finalmente, o nosso obrigado aos muy afinados cantores: Neste diapositivo, o professor tem a oportunidade de dar uma sugestão musical. No final da apresentação, o professor poderá criar uma pequena ficha de consolidação dos conhecimentos, para testar se os alunos adquiriram ou não os conteúdos propostos e apresentados no powerpoint. Finalmente, o nosso obrigado aos muy afinados cantores: A L’Estampida Medieval Dance Music, The Dufay Collective,, AVIE, 2002. Secular Music C.1300, Studio Der Fruhen Musik, Das Alte Werk, 1998. © Ângela Malheiro