A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM!

Índice:   Agradecimentos _______________________________________________________ 02 Apresentação _________________________________________________________ 03 Textos: A viagem imaginária a Ouro Preto ___________________________________07 Adalton _____________________________________________________________ 08 Diego _____________________________________________________________ 09 Edilson _____________________________________________________________ 10 Eduardo _____________________________________________________________ 11 Everton _____________________________________________________________12 Jean _____________________________________________________________13 Marcelo _____________________________________________________________14 Mariane _____________________________________________________________15 Marina _____________________________________________________________16 Rosemira_____________________________________________________________17 Silmara _____________________________________________________________18 Vitor _____________________________________________________________19 Wilha _____________________________________________________________20 Ilustrações de Mariana__________________________________________________21 Daniel _____________________________________________________________22 Kamila _____________________________________________________________ 23

Agradecimentos   Gostaríamos primeiramente de agradecer à professora Virgínia Buarque, que idealizou o estágio como forma de atividades que desenvolvessem um projeto com os alunos. Depois queríamos agradecer à diretora da “Escola Municipal de Águas Claras”, Joana D’Arc Alves de Lima, que facilitou muito a nossa estadia na escola e se prontificou a ajudar para que as atividades ocorressem bem. Agradecemos também à professora Sirlei Alves Torres (Sinha), que cedeu suas aulas e nos recebeu na sala, mesmo que alguns dias ficassem mais agitados por causa da nossa presença. Não podíamos nos esquecer de agradecer ao Odair, que tendo participado do projeto por apenas uma semana, nos possibilitou a viagem e continuou ajudando no que podia. Por último gostaríamos de agradecer e parabenizar a turma do 7° ano A, de 2009, que enfrentou conosco os imprevistos deste estágio um pouco conturbado, mas com um resultado muito legal. O nosso obrigado a todos vocês!

Era uma vez... Uma turma muito esperta, de uma escola afastada do centro de seu Município, mas em um lugar muito bonito, chamado Águas Claras. Um dia, essa escola recebeu estagiários, e eles escolheram trabalhar com o 7° ano. Houve muitas dificuldades no caminho, mas ao final surgiu uma idéia, por que não levar os alunos para fazer um passeio de Maria Fumaça? Assim muitos teriam a oportunidade de conhecer Mariana e Ouro Preto, e de andar de trem. Então no dia marcado o passeio começou. Já estávamos dentro do trem e tínhamos percorrido uma pequena parte do trajeto, mas o que não sabíamos é que uma surpresa nos esperava: tinha uma pedra no meio do caminho, no meio do caminho tinha uma pedra! Não, não estou fazendo uma citação do poema não, a pedra estava lá, no meio do trilho. Acontece que na noite anterior havia chovido muito, e uma pedra se deslocou da serra e caiu em cima dos trilhos do trem. E quando acontece este tipo de acidente o trem é obrigado a voltar para a estação, e lá fomos nós, voltando de ré na Maria Fumaça.

Todos ficamos tristes, tanto o passeio quanto o projeto não tinham dado certo. Mas espera aí, a própria história é assim mesmo, cheia de acontecimentos que podem mudar os planos já traçados. Muitas guerras não tiveram o sucesso esperado, como a Guerra do Vietnã, e muitos trajetos também não foram completados, como o do navio Titanic, sem falar dos diversos laboratórios que já explodiram enquanto faziam experiências. Bem, então do passeio pudemos tirar essa lição, a de que nem tudo na história sai como o planejado. Mas não foi por isso que paramos de nos encontrar, não é? Mesmo a viagem não tendo acontecido nós ainda pudemos ir a Ouro Preto, e usando um recurso acessível a todos: a imaginação! Então a partir de um exemplo de viagem imaginária dos estagiários, os alunos fizeram seus textos imaginando como seria Ouro Preto, e o que eles viam e sentiam lá. Então o projeto mais viável para nós foi fazer um livro, contando sobre a viagem imaginária dos alunos na cidade de Ouro Preto!

É claro que houve uma ajuda das imagens da cidade e de histórias e experiências de alguns alunos, mas a imaginação também correu solta, mostrando a Ouro Preto de cada um. Aqui a história também mostra sua face, não precisamos usar uma máquina do tempo para saber como era o passado. Nós usamos recursos para isso, como o conhecimento, as imagens, as pesquisas, entre outros, mas também usamos um pouco da imaginação para formar na nossa cabeça, por exemplo, como era a vida das pessoas no Egito Antigo, ou na época da escravidão, já que não vivemos aquilo. Então, acho que a viagem não realizada ensinou um pouco mais da história para os alunos. Sim, a viagem também teria ensinado, afinal, Ouro Preto respira história, mas entender que o passado está mais próximo de nós do que pensamos e saber que muitos dos acontecimentos que ocorreram não foram previstos, tornam a História mais real. Então vamos ler?

Textos: A viagem imaginária a Ouro Preto

Ilustrações de Mariana