Planejamento da Operação e Expansão de Sistemas Elétricos

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Transcrição da apresentação:

Planejamento da Operação e Expansão de Sistemas Elétricos PROF. ANDRÉ LUÍS MARQUES MARCATO E-mail: andre.marcato@ufjf.edu.br www.ufjf.br/andre_marcato PPEE – Sala 206 – 2102 3460 PROF. IVO CHAVES DA SILVA JUNIOR E-mail: ivo.junior@ufjf.edu.br www.ufjf.br/ivo_junior PPEE – Sala 205 PARTE 1- Planejamento de Médio / Longo Prazo

Introdução Estudo de máquinas que podem substituir os seres humanos na execução de uma tarefa relacionada a: atuação física tomada de decisão Objetivos do capítulo introdutório Problemas relacionados a utilização de robôs em aplicações industriais Perspectivas oferecidas pela robótica avançada Classificação das estruturas mecânicas mais comuns Robôs Manipuladores Robôs Móveis Introduzir os conceitos de modelagem, planejamento e controle de robôs que serão aprofundados no curso

PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO Introdução PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO DE SISTEMA DE GERAÇÃO Sistemas Termoelétricos de Geração Sistemas Hidrotérmicos de Geração Objetivo: Minimização do Custo Operacional e Garantia de Atendimento ao Mercado

Característica do Sistema Brasileiro CARACTERÍSTICAS DO SEB: Sistema hidrotérmico de grande porte Predominância de usinas hidraúlicas Único em âmbito mundial (tamanho e características)

Característica do Sistema Brasileiro

Evolução do Consumo de Energia Elétrica no Brasil

Observações Margem entre a capacidade instalada e o mercado de energia Em sistemas puramente térmicos, com contratos firmes de fornecimento de combustíveis, a margem pode ser menor A margem pode ser menor em sistemas onde a previsibilidade das afluências é maior: Ex: Sistema Norueguês

Dimensão do Sistema Interligado Nacional Fonte: ONS

Sistema Interligado Nacional

Observações sobre o SIN O SIN atende 98% do mercado de energia brasileiro Devido a forte interligação, o nível de investimento em geração pode ser diminuído Complementariedade entre as bacias hidrográficas Economia do combustível das usinas térmicas Redução do vertimento Regulação em paralelo dos reservatórios de todas as bacias Melhor controle de tensão sistêmico, melhor controle de freqüência, melhor controle de intercâmbio entre áreas.

SIN

Interconexões entre as Bacias Hidráulicas Fonte: ONS

Potencial Hidráulico Brasileiro Total e Explorado

Planejamento da Operação

Planejamento da Operação médio prazo curto prazo programação diária horizonte: 1 a 12 meses etapas: semanais horizonte: 1 semana etapas: ½ hora horizonte: 5 anos etapas: mensais DECOMP DESSEM NEWAVE

O Modelo Operacional do Setor Elétrico Década 70: Custo do Serviço (Lei 5.655/71) 1974: Surgiu lei que garantia que empresas deficitárias fossem apoiadas por empresas superavitárias Até 1995: Empresas verticalizadas, predominantemente estatais, sem competição, ou seja, todos consumidores eram cativos. 1993: Lei 8.631/93 extiguiu a equalização tarifária e criou a necessidade do estabelecimento de contratos entre geradores e distribuidores Lei 9.074/95 criou a possibilidade de agentes privados atuarem como PIEs e introduziu o conceito de consumidor livre

Projeto RE-SEB 1996 Desverticalização das empresas Competição nos seguimentos de geração e comercialização Criação da ANEEL, ONS e MAE 2001: Racionamento de energia

Novo Modelo Para o Setor Elétrico Leis 10.847/04 e 10.848/04 e Decreto 5.163/04 Planejamento do Setor Elétrico para o longo prazo: EPE Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) MAE foi transformado em CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) Necessidade de 100% de contratação para distribuidoras e consumidores livres Leilões para venda de energia com o critério menor tarifa

Ambientes de Contratação Regulado Agentes de Geração, Comercialização e Distribuição Livre Agentes de Geração, Comercialização, Importadores e Exportadores, e Consumidores Livres

Principais Agentes Geração Transmissão Distribuição Comercializadores Serviço Público de Geração, PIEs, Autoprodutores Transmissão Livre acesso TUST (acima de 230KV) e TUSD (abaixo de 230KV) Leilões (menor custo de instalação e manutenção) Distribuição Participação obrigatória no ACR Regulados pela ANEEL Contratos de energia resultantes dos leilões Comercializadores Contratos bilaterais no ACL Leilões no ACR Importadores/Exportadores Também necessitam de autorização do poder concedente

Novo Modelo para o Setor Elétrico

Critérios Vigentes para se Tornar Consumidor Livre Consumidores com demanda mínima de 500 kW, atendidos por qualquer tensão de fornecimento, pode adquirir energia de qualquer fornecedor, desde que a energia adquirida seja proveniente de PCHs ou de fontes alternativas Consumidores especiais: reunião de diversas cargas para totalizar os 500kW e devem comprar energia exclusivamente de usinas incentivadas (desconto de 50% na TUST e TUSD)

Visão Geral da Comercialização de Energia

Energia Comercializada no Mercado de Curto Prazo

Preço da Liquidação de Diferenças