Detectores de Radiação e Controle de Qualidade

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
RAIO X Em 1895, físico Roentgen, em uma experiência observou fluorescência num cartão pintado com platino-cianureto de bário. A fluorescência era observada.
Advertisements

INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO C/ A MATÉRIA
HISTÓRICO DA RADIOTERAPIA e NOÇÕES DE FÍSICA NUCLEAR
UFRN/PEP/CEST Higiene do Trabalho: Radiação ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
Detectores de partículas: alguns conceitos
3. Movimento nuclear – o problema da massa reduzida
DETECÇÃO DAS RADIAÇÕES IONIZANTES
Grandezas Radiológicas
Riscos Físicos: Entendendo a Radiação no Ambiente de Trabalho
O TERCEIRO MODELO ATÔMICO
Aula 4 – Monitoração de Radiação
Comparação entre os tipos de reações:
Carga Elétrica Quando um bastão de vidro é atritado com seda, adquire essa capacidade graças a passagem de “algo”; Esse “algo” é chamado genericamente.
Radioatividade.
Radioatividade A radioatividade ou radiatividade (no Brasil; em Portugal: radioactividade) é um fenômeno natural ou artificial, pelo qual algumas substâncias.
Instrumentação Nuclear 2003
Radioatividade parte I
Aplicações da Radioatividade
E. P. Espinoza1 V., A. A. Navarro1
Calibração e Limites de Detecção de um Sistema de Fluorescência de Raios X por Reflexão Total com Módulo Refletor Duplo V. F. Nascimento Filho 1,2, V.
R A D I O A T I V I D A D E (I) Prof. Luiz Antônio Tomaz
O que você deve saber sobre
Prof: Detector de Fumaça Prof:
RADIAÇÕES UTILIZADAS em outubro de 2010.
FÍSICA MODERNA 4 RAIOS X Prof. Cesário.
Professor: Luciano Fontes Aluno: Allen Talma Ferreira Silva
OS RAIOS X E A RADIOATIVIDADE equipe de partículas – lapeF 2011
Radiação Fukushima.
Radioatividade e Energia Nuclear.
O que significa o símbolo abaixo?
RADIOATIVIDADE E ESTRUTURA ATÔMICA
Radioatividade e Matemática
Revisão 2 – UEPA 2013 Prof.:Marco Macêdo.
Wilhelm Conrad Röntgen
Radiações.
RADIOATIVIDADE.
Radiação e Seus Riscos à Saúde no Ambiente de Trabalho
Interação feixe amostra no MET
Marcelo Polonio Muler Rodrigo Tosetto
SONDA DE NÊUTRONS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Piracicaba- 2009
Unidade 1 Física da Radiação.
Introdução à Radiação Eletromagnética
Radioquímica.
RADIOLOGIA: APLICAÇÕES EM DIAGNÓSTICO. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA IMS – Instituto Multidisciplinar de Saúde Disciplina: BIOFÍSICA Prof.: Danielle Teixeira.
Proteção Radiológica Aula de 06/12/2010.
Radioquímica.
RADIOATIVIDADE.
Detectores de partículas: alguns modelos
CURSO DE RADIOPROTEÇÃO
Técnicas de Detecção em Física Nuclear Marcia Maria de Moura Programa de Iniciação Científica em Física Nuclear, 17 de setembro de 2004.
CURSO DE RADIOPROTEÇÃO
DETETORES À GÁS 1. Introdução 2. Funcionamento
RADIOATIVIDADE E FÍSICA NUCLEAR
A descoberta dos Raios X
Professor: Robinho AULA 3 – QMC E Radioatividade I.
Interação da radiação com a matéria
O Decaimento Radioativo (6 aula)
AS RADIAÇÕES NUCLEARES 4 AULA
GRANDEZAS DOSIMÉTRICAS BÁSICAS
O NÚCLEO ATÔMICO O Núcleo e Sua Estrutura Isótopos
Fundamentos da técnica PIXE Técnica PIXE Parâmetros importantes produção detecção Medidas realizadas.
RADIOATIVIDADE O que você deve saber sobre É o fenômeno que ocorre no núcleo do átomo. Muitos núcleos atômicos são instáveis e, para adquirir estabilidade,
Ondas Onda é uma perturbação que se propaga no espaço ou em qualquer outro meio. Uma onda transfere energia de um ponto para outro, mas nunca transfere.
RADIOLOGIA: APLICAÇÕES EM DIAGNÓSTICO. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA IMS – Instituto Multidisciplinar de Saúde Disciplina: BIOFÍSICA Prof.: Danielle Teixeira.
Princípios de Formação de Imagens em Medicina Nuclear
OS RAIOS X E A RADIOATIVIDADE
Unidades de Radiação Profa. Marisa Cavalcante
Professor Paulo Christakis
RADIOATIVIDADE.
Transcrição da apresentação:

Detectores de Radiação e Controle de Qualidade Bring sealed sources (vial, rod, disc) for quality control descriptions. Msc. José Luiz Bruçó CIDRA-FFCLRP-USP MRA- Indústria.

Introdução Grandezas Detectores de Radiação Controle de Qualidade

Unidades de Radiação Radioatividade Exposição Proteção Radiológica Energia

Radiaotividade Instável Características Meia-vida Tipo de Emissões Energia Tc – Tecnetium Número Atômico: 43 Massa Atômica : 98 The process in which a radioactive nucleus emits (gives off) radiation and changes to a different isotope or element. A number of different particles can be emitted by decay. The most typical are alpha or bet particles. In addition energy will be given off in the form of electromagnetic radiation (gamma emissions). Half-life is determined by the decay constant or the number of atoms disintegrating per unit time Emissions: Particulate & Electromagnetic Alpha, beta & gamma Energy: Particulate & Electromagnetic radiation will each have an amount of energy associated with it.

Unidades de Radiatividade Atividade: Número de desintegrações nucleares de seus átomos/unidade de tempo. Becquerel (Bq): Unidade do SI 1 Bq = 1 desintegração por segundo. Multiplos kBq & MBq Curie (Ci) : Atividade de 1 g de Rádio: 1 Ci = 3.7 x10 10 Bq Multiplos: mCi & uCi A measure of radioactivity. One Curie of radioactive material will have 37 billion transformations of atoms (disintegrations in one second). Traditional Unit One Curie of radium weighs approximately one gram Standard International Unit Becquerel 1 Ci = 3.7 x 1010 Bq or 1 mCi = 37 MBq Handout

Decaimento At = A0 e -t Tc-99m tem T1/2 de 6 horas. Decaimento é um processo espontâneo Cada radionuclideo tem uma taxa média de decaimento próprio Constante de decaimento =  = 0.693/T1/2 At = A0 e -t Tc-99m tem T1/2 de 6 horas. Decay constant depends on the type of radionuclide involved: Because the  = 0.693/ T1/2 Since the half-life is particular to different radionuclides, the decay constant is also characteristic to radionuclides.

Meia-vida Tempo requerido para um radionuclideo decair para 50% da atividade inicial (T1/2) I-131 = 8 hrs I-123 = 13 hrs In-111 = 73 hrs

Energia Elétron-Volt (eV) Energia adquirida por um eletron quando é acelerado por um potencial elétrico de 1 volt. Unidades: keV & MeV 1 eV = 1,602.10-19 J

Espectro de Energia Espectro típico de um número de desintegrações detectados versus energia nos eventos. Espectro de energia do Cs 137

Exposição Definição: Quantidade de cargas eletricas produzidas por ionização no ar, por raios-X e Gama por unidade de massa do ar. Unidade: Inicialmente R Atualmente: C/kg (SI) - 1985. 1R = 2,58 x 10-4 C/kg. Para radiografar 1 abdomem 0,15 mC/kg = 0,6R.

Proteção Radiológica Dose absorvida Dose equivalente Energia média cedida por unidade de massa qq. tipo de radiaçao ioniante e para qq meio. Unidades: rad & Gray (Gy) (1975) 1 Gy = 1J/kg=100 rad Dose tipica em tumor: 2 Gy = 200 rad por aplicaçao Dose equivalente fator de qualidade Unidades: rem & sievert (Sv) (1979) 1Sv = (1 Gray)(fator de qualidade) Dose equivalente típica recebida pela radiação natural ao longo de 1 ano é de 1 mSv = 100 mrem Radiation Absorbed Dose : quantity of radiation that deposits 100 ergs of energy per gram of absorbing material. Roentgen Equivalent Man: Radiation Dose Equivalent unit of radiation dose defined as the product of rad and relative biological effectiveness.

Tipos de Detectores Filmes Semicondutores Tld Câmaras de ionização Calibrador de dose Contadores Geiger

Emulsão Fotográfica Qualquer partícula ou radiação ionizante provocará a ativação e, depois de revelada, o enegrecimento de uma chapa fotográfica, podendo-se utilizar a intensidade de enegrecimento para medir a atividade. Utilização: Mapeamento radiográfico Dosímetria pessoal Radiografia. Tecnologia Nacional

FITA DE CALIBRAÇÃO Tecnologia Nacional

DENSITÔMETRO Tecnologia Nacional

Detectores Semicondutores Área reduzida Grande sensibilidade (cerca de 18.000 vezes mais sensível que a câmara de ionização). Elevado Ruído. Eletrônica simplificada

CRONÔMETRO Tecnologia Nacional

Materiais Termoluminescentes Baseia-se na propriedade de alguns materiais de segurar o elétron em um estado metaestável. Este elétron volta ao estado inicial após o fornecimento de calor com a emissão de luz, esta é então detectada pelo sistema fotomultiplicador e contador. Principais materiais: CaSO4:Dy ; LiF: Mg,Ti; LiF:CuP ; CaF2;

Termoluminescência em dosimetria

Aplicações do TLD Termoluminescência em dosimetria Medir o percentual da dose em profundidade; Monitoramento de dose em pacientes; Monitoramento da dose nas cavidades do corpo; Medida da energia dos elétrons e Raios-X; Aplicado na Geologia e Arqueologia; Monitoramento Individual Externo.

Pastilhas de CaSO4:Dy Tecnologia do IPEN/CNEN repassada para a MRA com apoio da FAPESP-PIPE e CIDRA já em produção.

Calibrador de dose Analisa radioatividade em Radiofarmacos. Unidade de leitura em Curie microCurie : uCi milliCurie: mCi

Exemplo de calibrador de dose

Contador de Cintilações usado para contar desintegrações de um dado radiofarmaco, em pacientes ou em tubos. Unidade de desintegrações desintegrações por segundo (dps) Contagens por segundo (cps) contagens por minuto (cpm)

Espectros de absorção e fluorescência. Cintilador primário: (PPO) 2,5-difenilloxazol rendimento quântico:1.0 Cintiladores secundários: 1,4-bis-(5-feniloxazol-il)-benzeno (POPOP) de rend. Quântico 0.93 e 1,4-bis-(4-metil-5-feniloxazol-2-il)-benzeno (DM-POPOP). Resposta do fotomultiplicador em torno de 410 nm Tecnologia Nacional

Contador de Cintilações

Câmara de Ionização Dois eletrodos separados por um volume de gás. Partículas a gás: ar Partículas g gás: cripton ou xenon sob pressão Preciso e rápido A tensão de polarização é ajustada para evitar recombinação e formação de novos pares de ions. Tecnologia Nacional

Faixa de polarização Tecnologia Nacional

Câmara de ionização. Câmara de ionização de placas paralelas para a faixa de radiodiagnóstico, desenvolvida pelo projeto PIPE – FAPESP através do intercâmbio MRA - CIDRA-USP. Tecnologia Nacional

Câmara de Ionização 0,6 cc Detalhe da câmara de ionização para feixe direto tipo Farmer 0,6cc . Desenvolvida através do projeto PIPE-FAPESP Tecnologia Nacional

Canetas Dosimétricas As canetas dosimétricas são câmaras de ionização capacitivas. Encontradas em várias escalas e sensibilidades. Método rápido e muito barato. Fornece dose integrada, muito utilizada para controle em áreas de alto risco. Necessita apenas de um carregagor dosimétrico.

Curva Dependência Energética caneta e carregamento

Detector Geiger Usado para detectar radiações Leitura em unidades de Exposição Roentgen por hora: R/h. Os equipamentos com escalas em R serão retirados de uso!!!!

Contador Geiger Tensão de trabalho: 500 a 900 V. Gás Halogênio Eletrônica simplificada. Duração do impulso:50 a 100 µS. Vida útil de 1013 impulsos. Tecnologia Nacional

Características Tempo morto alto. Excelente sensibilidade a b, mas para a é inferior ao contador de cintilação. Não é possível discriminar a altura dos pulsos. Não há correção prática das perdas por coincidência. Tecnologia Nacional

Curva de sensibilidade à Gamma A saturação ocorre em função do tempo morto. Tecnologia Nacional

ESCALA DO GALVANÔMETRO Tecnologia Nacional

Detector Geiger G1I Tecnologia Nacional

GEIGER - G1E Tecnologia Nacional

MONITOR DE ÁREA – G1A Tecnologia Nacional

MONITOR DE ÁREA – G1A Tecnologia Nacional

Para medidas na faixa de 0,01 mR/h à 500 mR/h GEIGER - GPE 500 Tecnologia Nacional Para medidas na faixa de 0,01 mR/h à 500 mR/h em 04 escalas

GEIGER - GP 500 Tecnologia Nacional

Eficiência de Emissão da Fonte Emissor Radiativo Energia (MeV) Es Alfa 0,25 Beta (0,15 < E <0,4 Beta (Eß max 0,4) 0,5 Tecnologia Nacional

Atividade Superficial As = Atividade Superficial em Bq.cm2 N = Leitura do Instrumento (cpm) N0 = Leitura da Radiação de Fundo (cpm) Ei = Eficiência de Emissão da Fonte W = Área do detector LND 712 = 0.65 cm2 LND 7311 = 15,5 cm2

Eficiência do Instrumento Tecnologia Nacional Fonte Distância Fonte-Detector (cm) Eficiência Ei E (MeV) Emis-sor 241Am 0,3 0,25 5,443 5,486 Alfa 14C 0,13 0,156 Beta 99Tc 0,23 0,293 137 Cs 0,39 0,511 1,173 36Cl 0,40 0,709 90Sr + 90Y 0,37 0,546 2,284

Monitor de Radiação MRA 7027 Monitor de Área digital com mostrador de Cristal Líquido. Operação local ou em Rede, via computador supervisório Aceita vários tipos de sonda Funciona como taxa de contagem ou taxa de exposição e taxa de dose Alarmes visuais e sonoros Correção do tempo morto estendendo a faixa de operação do detector.

Monitor de rejeitos Hospitalares MRH 7029. Monitor digital, Tecnologia IEN/CNEN e transferida para MRA disponibilizar ao mercado. Operação Local e em rede, via computador supervisório, com até 4 monitores em rede. Detector de NaI(Tl) Faixa de Energia detectada de 50keV a 2MeV Atividade mínima detectada para 123I : 80µCi Tecnologia Nacional

Monitor Inteligente de Radiação 7028

Monitor Inteligente de Radiação MIR 7028 Portátil Sonda Interna para medidas de taxa de dose, dose equivalente ambiente H*(10), para raios X e gama radiação de fundo até 50 mSv/h Possibilita a ligação de sonda Panqueca para medidas de contaminação.

Controle de Qualidade Checar a instrumentação de rotina Assegurar a precisão dos equipamentos Diária, semanal, mensal, anual

Calibrador de dose Diário Constância Pode-se utilizar uma fonte de Cs137

Dose Calibrator QC

Contador de Cintilações e câmaras de ionização Diário Background, Checar a calibração, Sensitividade Cs-137 fonte selada

CQ de um contador de cintilações

CQ de uma câmara de ionização

Contadores Geiger Diário Cheque Bateria, cheque com uma fonte selada varie a distância da fonte ao detector e verifique a variação

CQ de detectores Geiger

Novos Projetos kVp portátil e câmara de ionização para a faixa de Radiodiagnóstico. PIPE-FAPESP Construção da instalação Radiativa na empresa. Desenvolvimento de novos detectores TLDs FAPESP-PIPE Montagem do Laboratório de Controle de Qualidade e Desenvolvimento de Detectores de Radiação. PIPE-PAPPE-FAPESP Tecnologia Nacional

Desenvolvimento de Metodologia para Controle de Qualidade de Sangue Irradiado com Equipamentos de Teleterapia Coordenado pelo Dr. Evamberto Garcia de Góes

METROBRAS Centro de Pesquisas em metrologia

M.R.A. INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS LTDA. Fundada em 1988 Maior Fabricante de Detectores de Radiação Ionizante da América do Sul. Convênios com HCFMRP; FFCLRP-USP; IPEN/CNEN; IEN/CNEN.

Alguma dúvida?