Técnicas para operações E/S

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EA869 Entrada e Saída Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) Prof. Levy Boccato.
Transcrição da apresentação:

Técnicas para operações E/S Entrada e Saída Técnicas para operações E/S

Revisão Constituem a interface de comunicação com o mundo exterior Conecta-se com o barramento ou com o comutador do sistema Controla um ou mais dispositivos Possui uma lógica dedicada a desempenhar a função de comunicação entre periférico e o barramento

Revisão - Funções do modulo E/S Controle e temporização Comunicação com o Processador Comunicação com dispositivos Área de armazenamento temporário de dados Detecção de erros

Revisão - Estrutura do modulo E/S Diagrama de blocos Dados Lógica de Interface com dispositivo externo Registradores de dados Estado Controle Registradores de estado/controle Lógica de Interface com dispositivo externo Dados Linhas de endereço Estado Lógica de E/S Controle Linhas de dados

Revisão - E/S programada Técnica para realização de operações E/S Os dados são transferidos entre o processador e módulo E/S Método de implementação simples Comum em sistemas de baixo desempenho Ex: Sistemas embarcados

Revisão - E/S programada Cada dispositivo possui dois registradores associados: status e buffer de dados Processador testa registrador de status periodicamente, em laço Continua até verificar se o dispositivo esta pronto para: receber (saída) ou disponibilizou um dado (entrada)

Revisão - E/S programada Ex: terminal com um dispositivos de E/S Teclado (Entrada)

E/S Dirigida por Interrupção (1/5) Processador apenas inicia a operação de E/S Processador habilita interrupções Processador sai do processo, ficando livre para outras tarefas Vantagem: o processador não precisa esperar que o dispositivo acabe operação de E/S. Desvantagem: a cada caractere transmitido é necessário tratar uma interrupção

E/S Dirigida por Interrupção (2/5) Quando o caractere é escrito ou recebido, o dispositivo gera uma interrupção Isso ativa um sinal no pino de interrupção do processador Sinal de interrupção = (bit Pronto ou bit Caractere Disponível) AND (bit Habilita Interrupções) Isso serve como aviso de que a operação de E/S foi concluída

E/S Dirigida por Interrupção (3/5) Ex: Dispositivo está Pronto para receber um novo caractere Processador coloca um caractere no registrador buffer, o que desliga o bit Pronto Processador liga o bit Habilita Interrupções e sai do processo

E/S Dirigida por Interrupção (4/5) Concluída a operação de saída, o dispositivo liga o bit Pronto. Sinal de interrupção para o processador é gerado como (bit Habilita Interrupção) AND (bit Pronto).

E/S Dirigida por Interrupção (5/5) Processador desliga bit Habilita Interrupções. Processador interrompe o programa corrente e executa rotina de atendimento a interrupção. Processador retoma o programa interrompido.

Acesso direto a memória (1/6) A E/S dirigida por interrupção, embora mais eficiente que a programada, ainda requer uma intervenção ativa do processador quando Dados são transferidos da memória para o módulo E/S A transferência é feita por um caminho que passa pelo processador

Acesso direto a memória (2/6) Isso gera duas desvantagens: A taxa de transferência de E/S é limitada pela velocidade com que o processador pode testar e servir um dispositivo O processador se ocupa de gerenciar a transferência de dados de E/S, tendo de executar varias instruções a cada transferência

Acesso direto a memória (3/6) A técnica de acesso direto a memória (DMA) utiliza um controlador dedicado para acessar diretamente a memória Ele toma posse do barramento e realiza E/S programada Avisa ao processador, por meio de interrupção, quando a operação de E/S estiver finalizada

Acesso direto a memória (4/6) Vantagens: O processador não precisa ficar em espera ocupada Ele fica livre para realizar outras tarefas Não é necessário tratar uma interrupção por caractere transmitido A interrupção só é gerada após a transmissão de um bloco de caracteres de tamanho especificado

Acesso direto a memória (5/6) Desvantagens: Toda vez que o controlador requisita o barramento, seja para acessar a memória ou para acessar o dispositivo, ele tem prioridade sobre o processador Diz-se que o controlador de DMA “rouba” ciclos de barramento do processador.

Acesso direto a memória (6/6) Controlador de DMA possui, no mínimo, quatro registradores: Endereço: armazena o endereço de memória a ser lido ou escrito. Contador: armazena o número de bytes a serem lidos ou escritos. Dispositivo: armazena o número do dispositivo E/S a ser usado. Direção: indica se é operação de leitura ou escrita no dispositivo

Acesso direto a memória - Exemplo Escrever 256 bytes armazenados na memória principal a partir do endereço 1023, para um dispositivo de saída identificado pelo número é 7 Considere para direção: Leitura = 0 Escrita = 1

Acesso direto a memória - Exemplo Inicio

Acesso direto a memória - Exemplo O DMA requisita barramento para ler o endereço 1023 da memória, fazendo a sua leitura e obtendo um byte.

Acesso direto a memória - Exemplo Controlador solicita escrita no dispositivo 7 para enviar um byte Quando o byte for enviado, controlador incrementa o endereço e decrementa o contador, verificando se este chegou em zero. Caso o contador não seja igual a zero processo todo é repetido para enviar o próximo byte.

Acesso direto a memória - Exemplo Quando o contador chegar a zero, o controlador de DMA para o processo e avisa o fim da operação de E/S ao processador por meio de uma interrupção. Interrupção