Temos que convir que passamos por momentos muito difíceis em nossa jornada terrena.
Às vezes, a vida se nos apresenta como grande espinheiro, colocando em prova nossa fé e paciência.
Momentos há, em que tudo e todos estão contra nós, momentos de céu cinza, carregados de nuvens negras e ameaçadoras.
Tempestades de problemas nos envolvem e nos exigem soluções rápidas e difíceis.
A dor passa a ser nossa companheira de todas as horas.
É, entretanto, na hora da tempestade que temos de segurar nas mãos de Deus, nos entregando a Ele, pois Ele conhece todas as dores e mágoas que nos afligem.
A vida jamais coloca sobre nossos ombros uma carga que esteja acima de nossa capacidade de resistência.
São nestes momentos difíceis que surgem grandes oportunidades de crescimento.
Entretanto, temos que ter a certeza de que tudo passa em nossas vidas. Tudo tem começo, meio e fim.
Se recordarmos, verificaremos que já passamos por inúmeras experiências muito difíceis e superamos todas.
Emmanuel nos ensina que: “Dificuldades e lutas assemelham-se a materiais didáticos na escola ou andaimes na construção; amealhada a cultura ou levantado o edifício, desaparecem uns e outros.”
Assim também acontece com a alegria e o prazer. Cada emoção e humor que vivenciamos passaram fugazes por nossas vidas.
Na vida tudo passa, tudo se dissolve. Acolher esta verdade em nosso íntimo vai nos consolar e nos fazer muito bem Na vida tudo passa, tudo se dissolve. Acolher esta verdade em nosso íntimo vai nos consolar e nos fazer muito bem.
Aprendamos a conviver com esses estados d’alma e veremos que, após uma noite longa surgirá um novo dia e o sol voltará a brilhar.
Um momento presente é sempre sucedido por outro. Se vivemos momentos prazerosos gostaríamos que eles nunca se fossem; se experimentamos a dor, gostaríamos que ela se fosse imediatamente.
Estejamos, pois, preparados para aceitar o inevitável e assim sofreremos menos!
Mestre! Que não reclamemos do peso da cruz que nos ensinaste a carregar. É ela a nossa divina escora, no acidentado caminho que percorremos. Não importa a característica que ela assuma aos nossos ombros cansados... A cruz é o nosso sinal de identificação contigo! Sem o fardo das dificuldades que passamos, tolhendo a nossa livre movimentação, com certeza nos perderíamos de ti. Nossas cruzes - nossas bênçãos! Sem elas, como haveríamos de nos redimir no calvário de nossas provas? Abençoa-nos, Senhor, para que possamos seguir em frente suportando com resignação e coragem, o peso de nossas cruzes. Que Assim Seja!
Do livro “Sândalo” Autor: Sergito de Souza Cavalcânti Música: Mandy – Richard Cleyderman Formatação: VAL RUAS