A parábola do Filho Pródigo!!!
A parábola do Filho Pródigo todos conhecemos A parábola do Filho Pródigo todos conhecemos. Já preguei sobre ela centenas de vezes. Olhei-a sob inúmeros aspectos.
É minha história. É a história da humanidade É minha história. É a história da humanidade. É a história de quem foi, e nunca deixou de ser.
É também a história de quem nunca foi, mas nunca chegou a estar É também a história de quem nunca foi, mas nunca chegou a estar. Sobretudo, é a história do amor de Deus, e do modo como Ele age como Pai. Pai para quem foi, e nunca deixou de ser. Pai para quem nunca foi, mas nunca chegou a estar. Hoje, no entanto, eu estava quase dormindo quando ouvi essa voz, que dizia: Vinha ele ainda longe, e, seu pai o avistou; e correndo, o abraçou... O Pai não somente deixou ir, e aguardou a volta...
Ele viu de longe, e fez o caminho de volta com o filho Ele viu de longe, e fez o caminho de volta com o filho. Entre o olhar do Pai e a volta para casa, existe um “ainda longe”. O Pai foi buscar o filho ainda longe. Longe de ida, longe de volta! Em casa é que o problema começou: quem nunca foi, mas nunca chegou a estar, não gostou que aquele que foi, e nunca deixou de ser, tivesse voltado! O Pai, todavia, só participa disso porque é Pai, mas não se deixa seqüestrar por nada e por ninguém.
Quem não gostar, que não goste Quem não gostar, que não goste. O Pai, no entanto, vai longe buscar a seu filho.
E há um caminho que o Pai e esse filho precisam fazer só os dois.
Em casa, há muito ciúme, muita competição, muita doença Em casa, há muito ciúme, muita competição, muita doença. Que bom que antes de ver os irmãos magoados, a gente pode ver o rosto do Pai. Que bom que Ele vai encontrar com a gente ainda longe de casa, antes que as impressões do ciúme e da inveja tentem estragar o encontro que vale: o encontro do Pai com o seu filho.
Que bom que quando quem nunca foi, mas nunca chegou a estar, só aparece depois que o filho quebrado havia se entendido com o Pai feliz. Que bom que há esse “ainda longe”, assim, tem-se tempo para chegar em casa tão cheio do amor do Pai, que não se tem mais tempo e nem coração para ficar doente com o ciúme dos irmãos.
Vinha ele ainda longe... O Pai o avistou; e, correndo, o abraçou e o beijou! Caio Fábio www.caiofabio.com