A Igreja é Una e Santa Papa Francisco.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Uma fonte de água jorrando
Advertisements

Renovação das promessas do Batismo
O PLANO DE DEUS PARA SUA VIDA
C ATEQUESE 27 CREIO.
uma oportunidade perdida
A Amizade na vida de Jesus.
A bendita entre as mulheres
Trindade.
11: O Credo Apostólico, a regeneração e a conversão
NO COLO DE JESUS.
11 E Jesus disse ainda: – Um homem tinha dois filhos.
CURSO PRÁTICO DE CONSOLIDAÇÃO 12 LIÇÕES
“Creio na igreja una, Santa, católica e apostólica”
Ele está chegando....
O Senhor esteja convosco! Ele está no meio de nós!
O Pão da Palavra e da Eucaristia
Oração, comunhão íntima com o Pai
Rainha dos Apóstolos.
Dos Sermões de Santo Agostinho, bispo
A EUCARISTIA EDIFICA A IGREJA
A Estrela da nova evangelização
Site: O bem da Caridade Site:
Uma perspectiva Bíblica
aceita a minha pobreza!”
A eucaristia Começar.
O QUE É QUE VOCÊS ANDAM CONVERSANDO PELO CAMINHO?.
† ORAÇÃO DO ANGELUS Pelo Papa Bento XVI
† ORAÇÃO DO ANGELUS Pelo Papa Bento XVI
Celebramos hoje o "Dia da Bíblia"... no último domingo de setembro,
A Comunidade.
Parábola dos Dois Filhos – Mt 21,28-32
Bem aventurados... Todos os Santos.
Bíblia, Palavra que transforma.
Se dois de vós se unirem na terra para pedirem qualquer coisa, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos Céus.
Sacramento da Reconciliação.
"Entrai pela porta estreita"
14: O Credo Apostólico e a certeza de salvação
Mestre, onde moras? Vinde e vede.
A força do cristão é a sua capacidade de amar. Amar especialmente aqueles que lhe fazem mal, aqueles que o odeiam. Não é um instinto natural, mas é.
Meus irmãos e minhas irmãs;
ORAÇÃO EUCARÍSTICA VII
LIGAR O SOM E DEIXAR CAMINHAR SOZINHO... Um instante de silêncio para pedir a graça do Espírito Santo...
ORAÇÃO EUCARÍSTICA VI-C
A VIDA EM CRISTO REQUER CUIDADOS
Hebreus 10 Seguir a Cristo
MORTOS-VIVOS ENTRE NÓS!!
Palavra de Vida Chiara Lubich – Janeiro de 2011 "A "A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém considerava suas as coisas que possuía,
Elementos para viver a Quaresma: fé autêntica, conversão
Deixar o Cântaro.
“Você crê que existe um só Deus. Muito bem
Teus pecados estão perdoados
Jesus escolheu todos Jesus não é um professor. É alguém que não tem vergonha de estar próximo do povo. Em Santa Marta, o Papa indica três momentos da vida.
“Hoje gostaria de falar de uma realidade muito bela da nossa fé, ou seja, da “comunhão dos santos”. O Catecismo da Igreja Católica nos recorda que com.
Essenciais da Igreja Evangelizar.
O tema fundamental que a liturgia nos convida a refletir, neste domingo, é o tema da oração. Ao colocar diante dos nossos olhos os exemplos de Abraão.
Cristo, por suas palavras e ações, revelou que era verdadeiro Deus e Senhor do universo. Ao subir para Jerusalém com seus discípulos, dizia-lhes: Eis.
GRAÇAS AO "SIM" DE MARIA E A COLABORAÇÃO DE JOSÉ,
ORAÇÃO EUCARÍSTICA V Pres.: O Senhor esteja convosco.
Maria, a Mãe da Evangelização
Há cristãos que têm medo da alegria da ressurreição que Jesus quer nos dar: a vida deles parece um funeral. Mas o Senhor ressuscitado está sempre conosco.
Crescendo em Comunidade
Mestre, onde moras.
Encontro com Deus O templo é primeiramente um lugar de oração, de louvor e de adoração ao Senhor. O ritual, os cantos, a liturgia são igualmente importantes.
«Vimos o Senhor»..
Carta do Apóstolo Paulo
Na Escola de Maria Maria é quem está nos trazendo aqui para nos apresentar seu Filho. Jesus está com Maria, Maria está com Jesus e onde está Jesus, nós.
Uma Fé plena em Jesus Cristo parte 2. 6 Dei-te a conhecer aos homens que, do meio do mundo, me deste. Eles eram teus e Tu mos entregaste e têm guardado.
Uma mulher cheia de Graça!
O Bê – A – Bá do Evangelho Pr. Leôncio Martins.
O Evangelho dominical animado em slides. A Meditação da Palavra de Deus ajuda-nos a viver o Mistério de Deus na EUCARISTIA. Meditado por: Pe. Antônio.
Transcrição da apresentação:

A Igreja é Una e Santa Papa Francisco

Toda vez que renovamos a nossa profissão de fé recitando o “Credo”, nós afirmamos que a Igreja é “una” e “santa”. É una porque tem a sua origem em Deus Trindade, mistério de unidade e de comunhão plena. Depois, a Igreja é santa, enquanto fundada sobre Jesus Cristo, animada pelo seu Espírito Santo, repleta do seu amor e da sua salvação. Ao mesmo tempo, porém, é santa e composta de pecadores, todos nós, pecadores, que fazemos experiência cada dia das nossas fragilidades e das nossas misérias.

Então, esta fé que professamos nos impele à conversão, a ter a coragem de viver cotidianamente a unidade e a santidade, e se nós não somos unidos, se não somos santos, é porque não somos fiéis a Jesus. Mas ele, Jesus, não nos deixa sozinhos, não abandona a sua Igreja! Ele caminha conosco, Ele nos entende. Entende as nossas fraquezas, os nossos pecados, perdoa-nos, sempre que nós nos deixamos perdoar. Ele está sempre conosco, ajudando-nos a nos tornarmos menos pecadores, mais santos, mais unidos.

1. O primeiro conforto vem do fato de que Jesus rezou muito pela unidade dos discípulos. É a oração da Última Ceia, Jesus pediu tanto: “Pai, que sejam uma só coisa”. Rezou pela unidade, e o fez propriamente na iminência da Paixão, quando estava para oferecer toda a sua vida por nós. É aquilo que somos convidados continuamente a reler e meditar, em uma das páginas mais intensas e comoventes do Evangelho de João, o capítulo dezessete (cfr vv. 11.21-23).

Como é belo saber que o Senhor, pouco antes de morrer, não se preocupou consigo mesmo, mas pensou em nós! E no seu diálogo sincero com o Pai, rezou justamente para que pudéssemos ser uma só coisa com Ele e entre nós. Bem: com estas palavras, Jesus se fez nosso intercessor junto ao Pai, para que possamos entrar também nós na plena comunhão de amor com Ele; ao mesmo tempo, confia-lhe a nós como seu testamento espiritual, para que a unidade possa se tornar sempre mais a nota distintiva das nossas comunidades cristãs e a resposta mais bela a qualquer um que nos pergunte a razão da esperança que há em nós (cfr 1 Pe 3, 15).

2. “Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17, 21). A Igreja procurou desde o início realizar este propósito que está no coração de Jesus. Os Atos dos Apóstolos nos recordam que os primeiros cristãos se distinguiam pelo fato de terem “um só coração e uma só alma” (At 4, 32); o apóstolo Paulo, depois, exortava as suas comunidades a não esquecerem que são “um só corpo” (1 Cor 12, 13).

A experiência, porém, nos diz que são tantos os pecados contra a unidade. E não pensemos só nos cismas, pensemos em faltas muito comuns nas nossas comunidades, em pecados “paroquiais”, aqueles pecados nas paróquias. Às vezes, de fato, as nossas paróquias, chamadas a serem lugares de partilha e de comunhão, são tristemente marcadas por inveja, ciúmes, antipatia… E as fofocas são acessíveis a todos. Como se fofoca nas paróquias!

Isto não é bom. Por exemplo, quando alguém é eleito presidente daquela associação, fofoca-se contra ele. E se aquela outra é eleita presidente da catequese, as outras fofocam contra ela. Mas, esta não é a Igreja. Não se deve fazer isto, não devemos fazê-lo! É preciso pedir ao Senhor a graça de não fazê-lo. Isto é humano, sim, mas não é cristão!

Isto acontece quando almejamos os primeiros lugares; quando colocamos no centro nós mesmos, com as nossas ambições pessoais e os nossos modos de ver as coisas, e julgamos os outros; quando olhamos aos defeitos dos irmãos, em vez de olhar para suas competências; quando damos mais peso àquilo que nos divide, em vez de olhar para o que nos une…

Uma vez, na outra diocese em que eu estava antes, ouvi um comentário interessante e belo. Falava-se de uma idosa que por toda a vida tinha trabalhado na paróquia e uma pessoa que a conhecia bem disse: “Esta mulher nunca falou mal dos outros, nunca fofocou, sempre estava com um sorriso”. Uma mulher assim pode ser canonizada amanhã! Este é um belo exemplo.

E se olhamos para a história da Igreja, quantas divisões entre nós cristãos. Também agora estamos divididos. Também na história nós cristãos fizemos guerra entre nós por divisões teológicas. Pensemos naquela dos 30 anos. Mas isto não é cristão. Devemos trabalhar também pela unidade de todos os cristãos, seguir pelo caminho da unidade que é aquele que Jesus quer e pelo qual rezou.

3. Diante de tudo isso, devemos fazer seriamente um exame de consciência. Em uma comunidade cristã, a divisão é um dos pecados mais graves, porque a torna sinal não da obra de Deus, mas da obra do diabo, que é por definição aquele que separa, que arruína as relações, que insinua preconceitos… A divisão em uma comunidade cristã, seja essa uma escola, uma paróquia ou uma associação é um pecado gravíssimo, porque é obra do Diabo.

Deus, em vez disso, quer que cresçamos na capacidade de nos acolhermos, de nos perdoarmos e de nos querermos bem, para nos assemelharmos sempre mais a Ele que é comunhão e amor. Nisto está a santidade da Igreja: em reconhecer-se à imagem de Deus, repleta da sua misericórdia e da sua graça.

Queridos amigos, façamos ressoar no nosso coração estas palavras de Jesus: “Bem aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5, 9). Peçamos sinceramente perdão por todas as vezes em que fomos ocasião de divisão ou de incompreensão dentro das nossas comunidades, bem sabendo que não se chega à comunhão se não através de uma contínua conversão.

O que é a conversão? É pedir ao Senhor a graça de não falar mal, de não criticar, de não fofocar, de querer bem a todos. É uma graça que o Senhor nos dá. Isto é converter o coração. E peçamos que a base cotidiana das nossas relações possa se tornar uma reflexão sempre mais bela e alegre da relação entre Jesus e o Pai.

Texto - Audiência geral ROMA, 27 de Agosto de 2014 (Zenit.org) Imagens – Google Música – Gloria_Allegro – Pe. João de Deus Castro Lobo Formatação - Graziela