Questões: Que elementos de percepção e de realidade surgem na primeira parte da historinha? O que eles representam? Faça uma livre interpretação do que descobriu. Veja como a história continua. Quais são os elementos mais importantes? O que eles representam?

“Pensar não é sair da caverna nem substituir a incerteza das sombras pelos contornos nítidos das próprias coisas: é a claridade vacilante de uma chama pela luz do verdadeiro sol . É entrar no labirinto, ou, mais exatamente, fazer ser e aparecer um labirinto em vez de ficar “estendido entre as flores, voltado para o céu.” Cornelius Castoriadis

Atividades: Que relação existe entre o texto de Castoriadis e a história em quadrinhos? Imagine um final para a história.

“A natureza ama esconder-se.” Heráclito “ Todo homem que for dotado de espírito filosófico há de ter o pressentimento de que, atrás da realidade em que existimos e vivemos, se esconde outra, muito diferente, e que, por conseqüência, a primeira não passa de uma aparição da segunda.” Nietzsche

Atividades: Comente o final da historinha de Maurício de Sousa. Relacione a historinha às idéias de Heráclito e Nietzsche. O que há de igual? E de diferente?

Leia a seguir o poema de Caetano Veloso. A tua presença morena Caetano Veloso A tua presença entra pelos sete buracos da minha cabeça A tua presença Pelos olhos, boca, narinas e orelhas

Paralisa meu momento em que tudo começa A tua presença Desintegra e atualiza a minha presença Envolve meu tronco, meus braços e pernas É branca, verde, vermelha, azul e amarela É negra, negra, negra, negra, negra

A tua presença Transborda pelas portas e pelas janelas A tua presença Silencia os automóveis e as motocicletas Se espalha no campo derrubando as cercas

A tua presença É tudo o que se come e tudo o que se reza Coagula o jorro da noite sangrenta É a coisa mais bonita em toda a natureza

Mantém sempre teso o arco da promessa A tua presença morena, morena, morena, morena, morena. Atividades: De qual presença fala o poema de Caetano Veloso? Como essa presença é apresentada?

3. Quais são os sentidos envolvidos na percepção dessa presença? 4. Como o eu que se expressa no poema pensa as sensações que essa presença desperta nele? Redija um pequeno texto que responda às questões anteriores.

Quando tentamos compreender a realidade, buscamos formas corretas para pensá-la. Por exemplo: Tentamos distinguir semelhanças e diferenças. Procuramos critérios. Buscamos razões. Pensamos em exemplos e contra-exemplos. Examinamos alternativas.

Estabelecemos relações. Tiramos conclusões. Enfim, buscamos a coerência e a consistência e montamos raciocínios, redescobrindo sua estrutura e avaliando a validade de nossas conclusões.

Em resumo, queremos compreender a lógica das idéias, dos pensamentos, da argumentação. 5. Você diria que trabalhou seu pensamento logicamente nesta unidade? Justifique sua resposta.