JOSÉ DE ALENCAR IRACEMA

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Transcrição da apresentação:

JOSÉ DE ALENCAR IRACEMA Lenda do Ceará

Indianismo – origem mítica do brasileiro ROMANTISMO Indianismo – origem mítica do brasileiro Valorização da natureza – metáforas em relação a Iracema Sentimentalismo Pátria

Narrador – 3a. pessoa – ele conta que esta história lhe foi contada Prosa poética – linguagem de tom poético Cena inicial > uma jangada abandona a costa cearense – leva um homem (Martim) com uma criança (Moacir) e um rafeiro (cão) “Verdes mares bravios de minha terra natal, onde canta a jandaia nas frondes da carnaúba; Verdes mares, que brilhais como líquida esmeralda aos raios do sol nascente, perlongando as alvas praias ensombradas de coqueiros; Serenai, verdes mares, e alisai docemente a vaga impetuosa, para que o barco aventureiro manso resvale à flor das águas. Onde vai a afouta jangada, que deixa rápida a costa cearense, aberta ao fresco terral a grande vela? (...) Um jovem guerreiro cuja tez branca não cora o sangue americano; uma criança e um rafeiro que viram a luz no berço das florestas, e brincam irmãos, filhos ambos da mesma terra selvagem.”

Narrador passa a narrar a história dos envolvidos na cena “Que deixara ele na terra do exílio? Uma história que me contaram nas lindas várzeas onde nasci, à calada da noite, quando a lua passeava no céu argentando os campos, e a brisa rugitava nos palmares.”

Apresentação de Iracema: “Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado.”

Iracema descansava com sua jandaia Martim aparece Iracema atira uma flecha em sua direção Quebram a flecha da paz

Iracema descansa – encontro com Martim Ela o leva para a sua tribo - Tabajara Caçava e se perdera de seu amigo, Poti Filha do pajé Araquém Português – vivia com os índios pitiguaras – inimigos do tabajaras Detinha o segredo da jurema Apesar de inimigo, é bem tratado por Araquém > direito a mulheres – menos Iracema: “Estrangeiro, Iracema não pode ser tua serva. É ela que guarda o segredo da jurema (bebida alucinógena ingerida pelos índios). ”

Martim = saudades de sua pátria: “O cristão contempla o ocaso do sol. A sombra, que desce dos montes e cobre os vale, penetra sua alma. Lembra-se do lugar onde nasceu, dos entes queridos que ali deixou.” Martim fala daquela que deixara longe: “Ela não é mais doce do que Iracema, a virgem dos lábios de mel, nem mais formosa!” Irapuã (chefe guerreiro tabajara) contra a relação porque ele gostava de Iracema > ela o despreza

Caubi retorna à sua tribo e leva Martim para o litoral No caminho, são atacados por Irapuã Retorna para sua tribo ao ouvir a Inúbia ser tocada > sinal de ataque Poti tocara para distrair Irapuã

Martim permanece na cabana de Araquém > Irapuã ameaça Martim parte à noite com Iracema em direção ao litoral > transam sob o efeito de jurema: “Tupã já não tinha sua virgem na terra dos Tabajaras Iracema diz que acompanharia Martim para o litoral

Iracema, Martim e Poti vão para o litoral Japi (cão de Poti que será dado a Martim) buscara guerreiros pitiguaras > ocorre um combate > pitiguaras vencem Iracema engravida de Martim > felicidade (inicialmente) Coatiabo – homem pintado

Martim sente saudade de sua pátria: “Quando Iracema brincava pela praia, os olhos do guerreiro retiravam-se dela para se estenderem pela imensidade dos mares. Viram umas asas brancas, que adejavam pelos campos azuis. Conheceu o cristão que era uma grande iagara de muitas velas, como construíam seus irmãos; e a saudade da pátria apertou-lhe no seio.” Iracema sofre e permanece só > conflito contra os tabajaras

Caubi visita a irmã > Araquém sofria pela traição Iracema dá à luz Moacir > filho da dor Martim retorna e encontra a esposa prestes a morrer Iracema diz a Martim: Enterra o corpo de tua esposa ao pé do coqueiro que tu amavas. Quando o vento do mar soprar nas folhas, Iracema pensará que é tua voz que fala entre seus cabelos.” Iracema morre

O narrador retoma a cena inicial > Martim abandonando a costa com seu filho e o cão Japi Martim retorna com um padre e portugueses 4 anos mais tarde e funda um povoado > Ceará > canto da jandaia > a passarinha de Iracema permanecera ali cantando

Lenda do Ceará – canto da jandaia > a jandaia de Iracema fica a cantar no local de sua cova Mistura de raças Martim = Coatiabo Submissão do índio ao branco Colonização do Ceará > Martim retorna com homens e um padre Batismo de Poti > Antônio Filipe Camarão