ICORI Instalação e configuração de computadores em redes locais e Internet Pedro Amaro –

Envio: –SMTP Recepção: –IMAP –POP3

SMTP: –Simple Mail Transfer Protocol –Funciona no port 25 –Envia de um servidor para outro –Não possui mecanismos de autenticação de raiz (é necessário usar extensões)

POP3: –Post Office Protocol –Funciona no port 110 –Ao estabelecer uma ligação ao servidor POP3, os s são descarregados de forma sequencial, apagados do servidor e a ligação é terminada –Permite a leitura off-line dos s após serem descarregados –Recomendado para situações em que o possa ser armazenado num só computador e onde a ligação à Internet é rara ou cara

IMAP: –Internet Message Access Protocol –Funciona no port 143 –Os s são mantidos no servidor, sendo cópias enviadas para o utilizador à medida que são pedidos –Necessita de ligação à Internet enquanto se vê o –Recomendado para situações em que se pretende aceder aos s em vários computadores ou por vários utilizadores

HTTP HTTP: –Hypertext Transfer Protocol –Funciona no port 80 –É um protocolo pedido/resposta (o cliente envia pedidos e recebe respostas do servidor) –As respostas podem conter estados ou conteúdos –HTTP 0.9 e 1.0 utilizam uma ligação por pedido –HTTP 1.1 utiliza ligações persistentes (uma ligação para toda a sessão – diminui o tempo de resposta)

HTTPS HTTPS: –Hypertext Transfer Protocol Secure –Funciona no port 443 –Combina o protocolo HTTP com SSL/TLS, permitindo a transmissão de informação de forma encriptada –É mais lento que o HTTP devido à necessidade de encriptar e desencriptar a informação –Deve ser usado para transferir informação sensível (passwords, números de cartão de crédito, etc)

FTP FTP: –File Transfer Protocol –Funciona no port 21 –Permite a transferência de ficheiros entre um cliente e um servidor –Utiliza canais separados para controlo (envio de comandos) e dados –Permite a utilização de contas de utilizador, protegidas ou não por password –Existem duas variantes encriptadas: SFTP e FTPS

Jabber Jabber/XMPP: –Extensible Messaging and Presence Protocol –Funciona no port 5222 (cliente) e 5269 (servidor) –É um protocolo de instant messaging que funciona com base em xml –É um protocolo aberto –Suporta redes de múltiplos servidores –Suporta redes públicas e privadas –Suporta listas de contactos, estado e transferência de ficheiros –Tem problemas de eficiência na transferência de informação de presença e de ficheiros

MNP Microsoft Notification Protocol: –Também conhecido como MSNP (Mobile Status Notification Protocol) –Desenvolvido para o MSN Messenger –É um protocolo fechado –Suporta listas de contactos, estado e transferência de ficheiros –Não suporta encriptação

IRC Internet Relay Chat: –Suporta conversa em canais e em privado –Suporta transferências de ficheiros –Suporta redes de múltiplos servidores –Não é encriptado –Não suporta registos de nomes de utilizador (excepto através de scripts auxiliares) –Teve o seu auge nos anos 90, actualmente está a perder muitos utilizadores

Gnutella Gnutella: –Foi o primeiro protocolo de transferência de ficheiros P2P descentralizado (sem qualquer recurso a um servidor central – logo, não existe um ponto fraco que permita encerrar a rede) –Começou a tornar-se popular após o encerramento do Napster –Ao iniciar, o utilizador liga-se aos “nodes” que já conhece (com a aplicação a tentar descobrir novos utilizando a função de ping do protocolo) –Quando sai, a aplicação guarda informação de todos os “nodes” conhecidos –Para pesquisar um ficheiro, a aplicação começa por perguntar aos “nodes” conhecidos, que por sua vez perguntam aos seus “nodes”, que perguntam aos seus “nodes”, etc – a pesquisa é muito lenta

eD2k eD2k: –É um protocolo de transferência de ficheiros P2P –Pode funcionar recorrendo a um servidor, com informação sobre os vários clientes, ou utilizando a rede KAD (de forma semelhante ao Gnutella) –Os ficheiros são transferidos em pedaços de, aproximadamente, 9 megabytes –A identificação dos ficheiros é feita através de “assinaturas” (hash)

BitTorrent BitTorrent: –É um protocolo de transferência de ficheiros P2P –Actualmente é responsável por cerca de metade do tráfego que circula na Internet –O primeiro utilizador a disponibilizar o ficheiro na rede chama-se “seed” –Os utilizadores que obtêm pedaços do ficheiro chamam-se “peers” –Os “peers” vão disponibilizando os pedaços que já possuem a outros “peers” –Quando um “peer” completa o download do ficheiro, passa a ser também um “seed”: a “health” do ficheiro é medida com base no número de “seeds” –Dá preferência aos ficheiros mais raros –Cada link possui referência ao tracker que o originou –Cada tracker vai guardando informação sobre os utilizadores que possuem o ficheiro, existindo também uma versão descentralizada em que cada utilizador funcionar como tracker, de forma semelhante ao Gnutella