EVOLUÇÃO DOS REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS PRODUZIDOS COM ASFALTOS MODIFICADOS POR POLÍMEROS E BORRACHA DE PNEUS NO BRASIL Agnaldo S. B. Agostinho, Engenheiro.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Evolução Recente da Economia Brasileira
Advertisements

EXERCÍCIOS RESULTADO.
A América do Sul na relação de oferta/demanda e formação de preço Jun/2011.
REUNIÃO NACIONAL DE MULHERES DIRETORAS DA FORÇA SINCAL.
Propriedades físicas representativas de
EVOLUÇÃO E DESAFIOS DAS EXPORTAÇÕES DE CARNES DE AVES E SUÍNOS
ENSAIO DE DUREZA BRINELL
21ª Jornada da AMIMT 23/11/2007 Sandra Gasparini
Política de Incentivo no Âmbito do Programa Nacional de DST e Aids
Prestações de Contas: nov maio Caixa Inicial R$1065,25.
Exercícios Porcentagem.
Atividade Industrial - SUFRAMA
Curso de ADMINISTRAÇÃO
Análise da Produção Intelectual Guilherme Werneck Ivan França Junior Moisés Goldbaum Agosto de 2009.
Indicadores de Performance Macroeconômica
Comissão de Agricultura Câmara dos Deputados 03 de dezembro de 2008.
Conjuntura do Milho e Mecanismos de Sustentação de Preços
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Disciplina:
Amaury Patrick Gremaud Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos
DNIT - SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO DO PARANÁ
5 - O EMPREENDIMENTO - OBJETO
Educação Superior e o Sistema Nacional de C&T Ministério da Ciência e Tecnologia Antonio Ibañez 19 de junho de 2009 ASSESSORIA DE COORDENAÇÃO DOS FUNDOS.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE TOLEDO
FTC Química/Laboratório Paulo Sérgio M. Mascarenhas
CFES Sul semestre 2011/01 ENCONTRO REGIONAL 03 e 04/ 03 Reunião CM
A INDÚSTRIA DE FUNDIÇÃO NO BRASIL E SUAS PERSPECTIVAS
Cálculos Estequiométricos
MASSAS MEDIDAS
ANDAMENTO DOS CONVÊNIOS
Universidade do Federal de Sergipe
Yader Alfonso Guerrero Pérez
MASSAS MEDIDAS.
Ano II Dezembro de 2009 Balanço Brasil - Estoque inicial, produção, importação, suprimento, consumo e exportação brasileira (Milhões de t). Balanço Mundial.
1 O Brasil no Mercado Global Henrique de Campos Meirelles Abril 2008.
Verificação Metrológica de Cronotacógrafos
ECONOMIA NACIONAL.
Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento Setembro de 2006.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS MATEMÁTICA Prof. Manuel.
Capítulo 2: Origem e Formação
2012 / Julho – Raul Costa Alves
Análise geral do Crédito no Brasil e o papel renovado da Acrefi Adalberto Savioli Estratégias para um País em Expansão.
Fonte: CONAB. Ano IV JUN/JUL de 2010 Balanço Mundial - Exportação, consumo mundial, estoques finais, exportações e importações (Milhões de sacas de 60.
Tributação da Exportação nas Empresas optantes pelo Simples Nacional
Adosindro J. Almeida, Msc. Eng° Leto Momm, Prof. Dr.
Análise Estrutural Cap. 6 Exercícios
AMAPÁ – AP RODOVIAS 1.

Estudos de Estabilidade
1 2 Observa ilustração. Cria um texto. Observa ilustração.
CHECK-LIST NR 17.
REPORTE OPERACIONAL Fevereiro/ /03/2013. O Pátio Seguro iniciou sua operação no dia 13 de maio de Segurados até Fev/13 – Evolução Pátio.
SairPróximo Itens de Seleção Probabilidades e Combinatória Cálculo de Probabilidades. Regra de Laplace. ITENS DE SELEÇÃO DOS EXAMES NACIONAIS E TESTES.
AVALIAÇÃO DO PROCEDIMENTO DE DOSAGEM DE MISTURAS ASFÁLTICAS RECICLADAS MORNAS (MARM) COM DIFERENTES PERCENTUAIS DE FRESADO Jardel Oliveira –
CALENDÁRIO SEXY Ele & Ela. CALENDÁRIO SEXY Ele & Ela.
Olhe fixamente para a Bruxa Nariguda
50 cm 70 cm CARGA E DESCARGA Início MODELO 01
Marca do evento Calendário de reuniões e encontros para o ano de 2011 Calendário 2011.
Introdução a Engenharia de Alimentos
Rio Verde - Goiás - Brasil
1ª REUNIÃO DA JUNTA DE CUSTÓDIOS E COLABORADORES 14, 15, e 16 de DEZEMBRO de 1984 HOTEL GLÓRIA - CAXAMBU - MG 1ª REUNIÃO DA JUNTA DE CUSTÓDIOS E COLABORADORES.
RESULTADOS DE MONITORAMENTOS DE PAVIMENTOS OBTIDOS EM 2008 NAS RODOVIAS CONCEDIDAS DO ESTADO DE SÃO PAULO – BRASIL Octávio de Souza Campos Carlos Yukio.
PORTUGAL O’ MEETING. Agenda O que é a Orientação ? Disciplinas da Orientação História do POM Programa da Prova Informação Técnica.
Ano IV – JUN/JUL 2010 Balanço Brasil - Estoque inicial, produção, importação, suprimento, consumo e exportação brasileira (Milhões de t). Balanço Mundial.
Gestão do Conhecimento
José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero
COMPARACIÓN DE LA RESISTENCIA A LA DEFORMACIÓN PERMANENTE DE LAS MEZCLAS ASFÁLTICAS CON ASFALTO CONVENCIONAL Y DE CAUCHO DE CAPAS DE REFUERZO DE PAVIMENTOS.
ENCONTRO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO RODOVIÁRIA
CBB IND. E COM. DE ASFALTOS E ENGENHARIA LTDA.
COMPARATIVO LABORATORIAL DE MISTURAS ASFÁLTICAS MOLDADAS NO CENTRO E NAS EXTREMIDADES DAS FAIXAS B E C DO DNIT VIVERAPRENDERTRANSFORMAR Pavimentação Janaína.
1 Audiência Pública n.º 12/2008 Superintendência de Biocombustíveis e de Qualidade de Produtos 29 de outubro de 2008.
Transcrição da apresentação:

EVOLUÇÃO DOS REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS PRODUZIDOS COM ASFALTOS MODIFICADOS POR POLÍMEROS E BORRACHA DE PNEUS NO BRASIL Agnaldo S. B. Agostinho, Engenheiro Civil – Greca Asfaltos José Antonio Antosczezem Junior, Engenheiro Químico – Greca Asfaltos Wander P. S. Omena, Engenheiro Químico – Greca Asfaltos

CAP  Nova Especificação em 2005 Classificação por penetração. O Regulamento Técnico anterior, nº 01/92 – Rev. 02 – DNC, vigente por aproximadamente treze anos até a aprovação das novas especificações, preconizava a classificação por viscosidade e por penetração; As novas especificações instituem 4 classes de ligantes: CAP 30-45, CAP 50-70, CAP 85-100 e CAP 150-200; Introdução de ensaio de envelhecimento dos ligantes asfálticos mais rigoroso pelo equipamento RTFOT e permitir a obtenção da viscosidade pelo viscosímetro Brookfield; A viscosidade dinâmica obtida através do viscosímetro Brookfield é uma medida científica e não empírica de escoamento a altas temperaturas.

Especificação brasileira para o Cimento Asfáltico de Petróleo segundo Resolução nº19 de 11 de julho de 2005 da ANP - Regulamento Técnico ANP nº03/2005. Publicada no Diário Oficial da União em 13 de julho de 2005.

POR QUE MODIFICAR O ASFALTO?

O tráfego e as composições atuais dos veículos pesados. Máx 14 m Máx 2,6 m Máx 4,4 m Entre 17,5 e 19,80 m Entre 16 e 18,60 m Entre 17,5 e 19,8 m

Patologias dos Pavimentos Deformação Plástica Deformação Permanente Trincamentos por fadiga

PÓ DE BORRACHA DE PNEUS INSERVÍVEIS POLÍMEROS tipo SBS e RET PRINCIPAIS MODIFICADORES DO CAP NO BRASIL PÓ DE BORRACHA DE PNEUS INSERVÍVEIS POLÍMEROS tipo SBS e RET AMP Asfaltos Modificados por Polímeros AMB Asfaltos Modificados por Borracha de Pneus

Asfaltos Modificados por Polímeros (AMPs) Primeiras aplicações no Brasil nas décadas de 70 e 80 em pequena escala. Utilização em maior escala a partir de metade da década de 90. 1ª Norma: DNER (atual DNIT) em 1999, vigente até o presente momento - DNER-EM 396/99. Para AMP tipo SBS. Norma mais recente (2007) - ANP para AMP tipo SBS.

Especificação - Norma ANP para AMP tipo SBS (2007)

Asfaltos Modificados por Borracha de Pneus Inservíveis (AMBs) Primeira aplicação no Brasil em agosto de 2001 no Rio Grande do Sul. Utilização em maior escala a partir de 2003. Atualmente mais de 3,5 mil quilômetros de pavimentos executados com AMB no Brasil. Primeiras especificações de AMB e CAUQ com AMB: - DER/PR – ES-P 28/05 - DEINFRA/SC – ES-P-05B/05 DER/SP – ET-DE-P00/030 NACIONAL: Elaborada pela Comissão de Asfalto do IBP, aprovada na ANP em novembro de 2008 e lançada no Diário Oficial da União em 26/12/08.

ASFALTO BORRACHA Norma Nacional (ANP) – DEZ/ 2008

Recuperação Elástica Teste Prático Asfalto-Borracha CAP 50/70

Asfalto-Borracha CAP 50/70

CAP 50/70 Asfalto-Borracha

Asfalto-Borracha CAP 50/70

Após 30 min Asfalto-Borracha CAP 50/70

Inicialmente os Asfaltos Modificados foram projetados para trabalhar nas condições brasileiras habituais: Projetos e execução de CAUQs densos. Aplicações mais significativas de misturas descontínuas e abertas iniciam a partir de 2001 para AMP e 2002 para AMB.

Faixa C - DNER-ES 313/96   Faixa C - DNIT 031/2004-ES Peneiras Miníma Máxima pol mm 3/4 19,10 100 1/2 12,70 85 80 3/8 9,52 75 70 90 N.º4 4,76 50 44 72 N.º10 2,00 30 22 N.º40 0,42 15 40 8 26 N.º80 0,18 4 16 N.º200 0,08 5 10 2

SMA

S M A CBUQ

6,0 a 7,0% de ligante asfáltico Composição do SMA 75% de Brita 5/8; 25% de Pedrisco+Pó; 10% de Filler + 6,0 a 7,0% de ligante asfáltico Para não escorrer o ligante da mistura é adicionada a ela de 0,3 a 0,5% de uma fibra especial de celulose. 180ºC S

SMA em Rodovia na Alemanha

SMA em Rodovia no Brasil – SP 330

Asfaltos Utilizados no SMA No Brasil geralmente utiliza-se os AMPs tipo 60/85 e 65/90. No entanto, na Europa e Ásia são utilizados asfaltos com uma carga menor de polímero. Aplicações com AMB já foram feitas no Brasil em caráter de teste.

GAP GRADED GAP GRADED

GAP GRADED na Rodovia Raposo Tavares (Vale do Rio Novo / DER/SP)

Gap Graded – DER SP

ECOVIAS DOS IMIGRANTES Sistema Anchieta-Imigrantes GAP GRADED - Caltrans

Mistura Descontínua - GAP GRADED No Brasil, assim como nos EUA, as maiorias das aplicações realizadas foram com Asfalto-Borracha (AMB).

CPA ou Camada Drenante

CPA no Rodoanel Pavimento drenante %Vv maior que 20%

CPA com AMP e AMB no Rodoanel para diminuição de ruído.

Conclusão Para enfrentar os desafios ( trafego (Brasil é um país rodoviário) , temperaturas extremas, falta de recursos (adequação de projetos), etc Boa estrutura pétrea + ligante especial, Agradecimento as concessionárias Obrigado – agnaldo@grecaasfaltos.com.br (01189644607)