A fundação de Roma. A fundação de Roma Península Itálica.

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43Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos.
Bom dia filho(a) Poderia me doar alguns minutos de seu tempo. Jesus Cristo.
Transcrição da apresentação:

A fundação de Roma

Península Itálica

“Conta-se que o primeiro agouro apareceu a Remo: eram seis abutres “Conta-se que o primeiro agouro apareceu a Remo: eram seis abutres. Acabava de ser anunciado, quando Rômulo viu doze deles, e ambos foram proclamados reis por seus partidários. Um baseava suas pretensões na primogenitura, o outro no número de aves. Durante o debate que seguiu, sua cólera, aumentada pela resistência, ensangüentou a disputa. Em meio à desordem, Remo, ferido, cai morto. Uma tradição mais corrente relata que Remo, para insultar seu irmão, saltara as novas muralhas e que Rômulo, no arrebatamento da fúria, matou-o, dizendo: “Assim há de morrer aquele que transpor minhas muralhas.” Rômulo ficou sendo, pois, o único chefe, e a nova cidade tomou o nome de seu fundador.” (Tito Lívio, História de Roma, séc. I a.C.)

A República romana

Mar Mediterrâneo

Península Itálica

Guerras Púnicas

A expansão territorial romana

  Tolere contudo a desonra das revoltas dos escravos; embora o Destino os faça de joguete, trata‑se afinal de uma espécie de homens de segunda categoria, dos quais podemos dispor por causa de nossa liberdade. No entanto, como chamar a guerra que Espártaco iniciou e conduziu? Escravos soldados sob generais gladiadores, os mais vis comandados pelos piores, se constituiu no escárnio aliado à calamidade. Espártaco, Crixo, Enomau, destruíram as portas da escola de gladiadores mantida por Lêntulo, e com trinta (e não mais!) companheiros de destino fugiram da Cápua. Tendo chamado os escravos à liberdade, tiveram consigo imediata­mente mais de dez mil homens; não lhes bastava mais terem fugido: eles queriam agora se vingar.(...)

Tolere contudo a desonra das revoltas dos escravos; embora o Destino os faça de joguete, trata‑se afinal de uma espécie de homens de segunda categoria, dos quais podemos dispor por causa de nossa liberdade. No entanto, como chamar a guerra que Espártaco iniciou e conduziu? Escravos soldados sob generais gladiadores, os mais vis comandados pelos piores, se constituiu no escárnio aliado à calamidade. Espártaco, Crixo, Enomau, destruíram as portas da escola de gladiadores mantida por Lêntulo, e com trinta (e não mais!) companheiros de destino fugiram da Cápua. Tendo chamado os escravos à liberdade, tiveram consigo imediata­mente mais de dez mil homens; não lhes bastava mais terem fugido: eles queriam agora se vingar.(...)

Começou inclusive a atacar os cônsules nos Apeninos, despedaçou o exército de Lêntulo e perto de Mutina destruiu o acampamento de C. Cássio. Orgulhoso de suas vitórias, pensou (e isto basta para nossa vergonha!) em atacar a cidade de Roma. Finalmente, todas as forças de nosso império são preparadas contra este gladiador e Licínio Crasso reivindicou a honra romana; vencidos e postos em fuga estes... ‑ tenho vergonha de chamá‑los de inimigos ‑ refugiam‑se no extremo da Itália. Lá, confinados num canto do Brúcio, sem possuir embarcações, procuram evadir‑se para a Sicília tentando em vão a violenta corrente do estreito sobre jangadas de feixes de madeira e de conjuntos de potes. Enfim, numa saída, correram eles em direção à uma morte digna de homens de valor; e, como convinha a um general gladiador, a luta foi sem perdão: o próprio Espártaco, combatendo com muita bravura na primeira fila, foi morto como um imperator. (FLORO, II, 8 – III, 20)

  Começou inclusive a atacar os cônsules nos Apeninos, despedaçou o exército de Lêntulo e perto de Mutina destruiu o acampamento de C. Cássio. Orgulhoso de suas vitórias, pensou (e isto basta para nossa vergonha!) em atacar a cidade de Roma. Finalmente, todas as forças de nosso império são preparadas contra este gladiador e Licínio Crasso reivindicou a honra romana; vencidos e postos em fuga estes... ‑ tenho vergonha de chamá‑los de inimigos ‑ refugiam‑se no extremo da Itália. Lá, confinados num canto do Brúcio, sem possuir embarcações, procuram evadir‑se para a Sicília tentando em vão a violenta corrente do estreito sobre jangadas de feixes de madeira e de conjuntos de potes. Enfim, numa saída, correram eles em direção à uma morte digna de homens de valor; e, como convinha a um general gladiador, a luta foi sem perdão: o próprio Espártaco, combatendo com muita bravura na primeira fila, foi morto como um imperator. (FLORO, II, 8 – III, 20)

O Império Romano

“Quem é tão inválido e indolente que não deseje conhecer por que meios e sob que sistema político os romanos, em menos de 53 anos, tiveram sucesso em subjugar quase todo o mundo habitado a seu governo, apenas – coisa única na história? (...) Como é evidente e amplo o espetáculo apresentado pelo período que proponho apresentar, ficará claríssimo se colocarmos lado a lado e compararmos com o domínio romano os impérios mais famosos do passado, aqueles que vieram a ser os temas principais dos historiadores. Aqueles que são dignos de serem colocados ao lado e comparados com ele são os seguintes: os persas, por um curto período, possuíram poder e domínio, mas desde que se aventuraram a ultrapassar as fronteiras da Ásia, colocaram em perigo não só a segurança do império, mas sua própria existência.

“Quem é tão inválido e indolente que não deseje conhecer por que meios e sob que sistema político os romanos, em menos de 53 anos, tiveram sucesso em subjugar quase todo o mundo habitado a seu governo, apenas – coisa única na história? (...) Como é evidente e amplo o espetáculo apresentado pelo período que proponho apresentar, ficará claríssimo se colocarmos lado a lado e compararmos com o domínio romano os impérios mais famosos do passado, aqueles que vieram a ser os temas principais dos historiadores. Aqueles que são dignos de serem colocados ao lado e comparados com ele são os seguintes: os persas, por um curto período, possuíram poder e domínio, mas desde que se aventuraram a ultrapassar as fronteiras da Ásia, colocaram em perigo não só a segurança do império, mas sua própria existência. (...)

(...) Isto confirma a afirmativa que ousei fazer no início, de que o progresso dos romanos não se devia ao acaso e não era involuntário, como alguns entre os gregos preferem pensar, mas que, experimentando-se em tais vastas e perigosas empresas, era perfeitamente natural que eles não somente acumulassem a coragem para formular um objetivo de domínio universal, mas executassem seu propósito.” (Histórias, Políbio,I, 1.5-2.8 e 63.8-9.)

(...) Isto confirma a afirmativa que ousei fazer no início, de que o progresso dos romanos não se devia ao acaso e não era involuntário, como alguns entre os gregos preferem pensar, mas que, experimentando-se em tais vastas e perigosas empresas, era perfeitamente natural que eles não somente acumulassem a coragem para formular um objetivo de domínio universal, mas executassem seu propósito.” (Histórias, Políbio,I, 1.5-2.8 e 63.8-9.)

O Legado do Império Romano

A Águia Romana

A Águia Napoleônica

A Águia Nazista

A Águia Norte Americana

O Arco do Triunfo

Arco de Constantino (Roma -312)

Arco do Triunfo - França (1806-1836)

A Figura do Imperador

Estátua de Otávio Augustos

Estátua de Napoleão Bonaparte

O Cristianismo (O Novo Pacto) Jesus de Nazaré

09. E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na recebedoria um homem, chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu. 10. E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores, e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. 11. E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? 12 Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes. 13. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento. (Mateus 9: 09 – 13)

28. Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor. 23. E aconteceu que, passando ele num sábado pelas searas, os seus discípulos, caminhando, começaram a colher espigas. 24. E os fariseus lhe disseram: Vês? Por que fazem no sábado o que não é lícito? 25. Mas ele disse-lhes: Nunca lestes o que fez Davi, quando estava em necessidade e teve fome, ele e os que com ele estavam? 26. Como entrou na casa de Deus, no tempo de Abiatar, sumo sacerdote, e comeu os pães da proposição, dos quais não era lícito comer senão aos sacerdotes, dando também aos que com ele estavam? 27. E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. 28. Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor. (Marcos 2: 23 – 28)

2. E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo: 1. E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos; 2. E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo: 3. Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus; 4. Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados; 5. Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; 6. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; 7. Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia 8. Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; 9. Bem-aventurados os pacificadores, 10. Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; 11. Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; (Mateus 5: 1 – 11)

A Paixão de Cristo

As fontes sobre a doutrina de Jesus Tradição oral repassada pelos seus seguidores (apóstolos) Codificação posterior dessas tradições (século I ao II d.C.) - Os evangelhos

A Expansão do Cristianismo

As Viagens do Apostolo Paulo - Difusão do Cristianismo para os chamados “gentios” (povos não judeus)

“Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã.” (Conritio I, 1: 17)

A Construção da Igreja

Eu, Constantino Augusto, e eu também, Licíno Augusto, reuni­dos felizmente em Milão para tratar de todos os problemas que se relacionam com a segurança e o bem público, cremos ser o nosso dever tratar junto com outros assuntos, que merecem a nossa aten­ção para o bem da maioria, tratar também daqueles assuntos nos quais se funda o respeito à divindade, a fim de conceder tanto aos cristãos quanto a todos os demais a faculdade de seguirem livre­mente a religião que cada um desejar, de maneira que toda a classe de divindade que habita a morada celeste seja propícia a nós e a todos os que estão sob a nossa autoridade. Assim temos tomado esta saudável e retíssima determinação de que a ninguém seja ne­gada a faculdade de seguir livremente a religião que tenha escolhi­do para o seu espírito, seja a cristã ou qualquer outra que achar mais conveniente; a fim de que a suprema divindade a cuja reli­gião prestamos esta livre homenagem possa nos conceder o seu favor e benevolência. Por isso é conveniente que vossa excelência saiba que temos resolvido anular completamente as disposições que lhe foram enviadas anteriormente com relação ao nome dos cristãos, por encontrá‑las hostis e pouco apropriadas à nossa Clemência, e temos resolvido permitir a todos os que queiram observar a religião cristã, de agora em diante, que o façam livremente sem ter que sofrer nenhuma inquietação ou moléstia. (Edito de Milão, Constantino, 313)

Imperador Constantino (313 -337)

A difusão dos movimentos heréticos

Os Pilares da Igreja: Pedro e Paulo

A Queda do Império Romano do Ocidente

Deslocamento do eixo econômico . Ocidente Oriente

Reestruturação Política Parte Ocidental Parte Oriental Augusto Augusto César César César César

Os povos Germânicos

A Instalação dos Visigodos no Império (séc.IV) Os visigodos, ou seja, aqueles outros aliados e cultivadores do solo ocupado, estavam aterrados como o haviam estado seus parentes não sabiam que fazer, por causa do povo dos Hunos. Porém, depois de longas deliberações, de comum acordo, enviaram embaixadores á România, ao imperador Valente*, irmão de Valeriano I**, o imperador mais velho, para dizer que se lhes desse parte da Trácia ou da Mésia a fim de a cultivarem, eles se submeteriam ás suas leis e decisões. E para que pudessem ter maior confiança neles, prometeram tonar-se cristãos, se lhes dessem professores que falassem sua língua Quando Valente ouviu isto, concedeu alegremente e prontamente o que ele próprio havia tencionado pedir. Recebeu os Getas*** na região de Mésia e colocou-os aí como uma muralaha de defesa para seu reino contra outras tribos (...) (Jordanes. Romana et Getica. In: M.G.H. Auctores Atiquissimi, t.V,1.Berlim, 1877. P.44) *Imperador do Oriente de 364 a 378 ** Imperador do Ocidente de 364 a 375 ***Jordanes confunde os Getas, povo da Trácia, com os Godos

Escolha de governantes entre os germanos Os reis são escolhidos segunda sua nobreza, os chefes segundo sua coragem. Mas o poder dos reis não é ilimitado, nem arbitrário e os chefes, mais pelo exemplo do que pela autoridade, tomam as decisões, atraem os olhares, combatem na primeira linha, impõem-se pela admiração. Além disso, ninguém tem o direito de tirar a vida, de acorrentar, mesmo de fustigar, a não ser os sacerdotes, não a título de castigo, nem sob a injunção de um chefe, mas como se a ordem viesse do deus que eles acreditam estar presentes ao lado dos combatentes. Os germanos levam á batalha imagens e emblemas que tiram dos bosques sagrados, mas o que estimula singularmente a bravura, não é nem o acaso, nem a disposição fortuita que constitui o esquadrão, nem os cantos, mas sim as famílias e os parentes: bem perto estão os entes queridos, de onde lhes chagam aos ouvidos as lamentações das mulheres, os vagidos dos recém-nascidos... (TÁCITO, A Germânia 7, 1-3)

Os Hunos e a queda do Império Romano

As Invasões “Bárbaras”

A Queda do Império Romano do Ocidente Orestes*, tendo tomado o comando do exército, partiu de Roma ao encontro dos inimigos e chegou a Ravena, onde parou para fazer imperador seu filho Augústulos**. (...) Porém, pouco depois de Augútulos ter sido estabelecido imperador em Ravena, por seu pai Orestes, Odoacro, rei dos Turcilingos ***, tendo consigo ciros, herúlos e auxiliados por diversas tribos, ocupou a Itália. Orestes foi morto e seu filho Augústulos, expulso do reino e condenado à pena de exílio no Castelo Luculano, na Campânia. Assim o Império Romano do Ocidente do povo romano, que o primeiro dos Augustos, Otaviano Augustuo, tinha começado a dirigir no ano de 709 da fundação de Roma, pereceu com este Augústulo no ano de quinhentos e vinte e dois (476 d.C.) do reinado dos seus antecessores imperadores. Desde aí Roma e Itália são governados pelos reis Godos. (Jordanes. Romana et Getica. In: M.G.H. Auctores Atiquissimi, t.V,1.Berlim, 1877. P.44) *Romano nascido na Panônia. Foi secretário do rei huno Átila. ** Rômulo Augústulo, imperador de 475 a 476, último romano, destronado em 476 por Odoacro *** Odoacro, possivelmente um Rúgio, tornou-se chefe dos exércitos mercenários no norte da Itália.