Plantas avasculares: Briófitas

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Transcrição da apresentação:

Plantas avasculares: Briófitas Características gerais: Pequenas (máximo 5cm) e delicadas, vivem geralmente em ambientes úmidos e sombreados. Divididas em três filos: Bryophyta (musgos), Hepatophyta (hepáticas) e Anthocerophyta (antóceros).

Organização corporal das briófitas Musgos: o gametófito possui porte ereto, crescendo perpendicularmente ao solo, apresenta um eixo principal conhecido como caulóide dotado de estruturas que lembram folhas denominadas filóides. Os rizóides são estruturas que possuem a função de fixação das briófitas ao solo. O esporófito dos musgos são filamentos que crescem sobre o gametófito e em sua extremidade há uma dilatação onde formam os esporos – cápsula.

Hepáticas: apresentam gametófito de forma laminar que crescem junto ao solo em locais úmidos. Os esporófitos são pequenas bolsas esféricas incrustadas em estruturas especiais denominadas gametóforos 9com bordas lisas nas plantas masculinas e bordas recortadas nas plantas femininas)

Antóceros: o gametófito é uma fina lâmina celular que cresce junto ao solo em locais úmidos e sombreados. O esporófito é uma estrutura bifurcada de pontas afiladas, que cresce ereto sobre o gametófito.

Reprodução e ciclo de vida das briófitas Reprodução assexuada Fragmentação: pedaços de uma planta geram novos indivíduos. Hepáticas do gênero Marchantia produzem estruturas especializadas chamadas propágulos que se formam em pequenas taças chamadas de conceptáculos. Quando maduros, os propágulos se desprendem do conceptáculo e são transportados por respingos de água para longe da planta genitora, originando novos indivíduos.

Reprodução sexuada A maioria das briófitas são dióicas, outras são monóicas. O anterídio (estrutura reprodutora masculina) é uma bolsa com células que originam gametas masculinos, os anterozóides. Estes possuem dois flagelos que possibilitam nadar em direção aos gametas femininos e fecundá-los (dependência de água para fecundação). O arquegônio (estrutura reprodutiva feminina) possuem células que se diferenciam no gameta feminino a oosfera. A fecundação de uma oosfera por um anterídio dá origem a um zigoto diplóide que sofre sucessivas mitoses originando um embrião.

O embrião dá origem a um esporófito que em sua ponta possui um esporângio onde esporócitos sofrem meiose dando origem a esporos. Os esporos ao caírem no solo em condições propícias dão origem aos gametófitos.

Plantas vasculares sem sementes: As Pteridófitas

Características gerais Plantas traqueófitas; Gametófito se desenvolve independente do esporófito; Não formam sementes; Podem atingir grandes alturas (4 m); Diversas espécies são epífitas; Poucas espécies aquáticas de água doce. Ex.: samambaias e avencas

As plantas vasculares sem sementes são distribuídas em quatro filos: Pterophyta (pteridófita). Lycophyta (licopodínias). Psilotophyta (psilófitas). Sphenophyta (esfenófitas).

Pterophyta (pteridófita)

Lycophyta (licopodínias)

Psilotophyta (psilófitas)

Sphenophyta (esfenófitas) cavalinha

Organização corporal das Pteridófitas Há presença de tecidos de condução de seiva. Há dois tipos: xilema (conduz seiva bruta – água e sais minerais presentes no solo) e o floema (conduz seiva elaborada – solução de açúcares e outras substâncias orgânicas produzidas pelas folhas). Fase dominante: esporofítica; Esporófitos apresentam: raiz (fixação), caule (sustentação e conduz seiva bruta e seiva elaborada - alguns são tipo rizoma) e folha (fotossíntese).

Reprodução e ciclo de vida das pteridófitas Reprodução Assexuada Muitas tem esse tipo de reprodução através do brotamento. O rizoma cresce e, brotam pontos vegetativos que originam folhas e raízes. A fragmentação do rizoma nas regiões entre esses pontos vegetativos isola novas plantas.

Reprodução sexuada Os esporófitos das Pteridófitas formam esporângios, onde são produzidos esporos. Plantas isosporadas: esporos iguais. Plantas heterosporadas: possuem um esporo maior (megásporo) e outro menor (micrósporo). Os esporos ao caírem no solo dão origem a um pequeno gametófito o prótalo. Em plantas isosporadas o gametófito é monóico (formam arquegônios e anterídios). Em plantas heterosporadas o gametófito é dióico, o gametófito proveniente do micrósporo (microgametófito) dá origem a anterídios e o gametófito proveniente do megásporo (megagametófito) dá origem aos arquegônios.

Os anterídios quando maduros liberam anterozóides que nadam até os arquegônios, lá eles fecundam a oosfera. Surge assim o zigoto, depois o embrião que se multiplicará através de mitoses dando origem a um novo esporófito. Esse esporófito se desenvolverá e se tornará independente do gametófito.

Gimnospermas Surgem as sementes

Características Existem mais de 650 espécies, sendo que as mais conhecidas são: as sequóias, as ciprestes, as Cycas e os pinheiros. Possuem sementes nuas ( do grego, gymnos = nu), isto é não há proteção de frutos.São produzidas em estróbilos. Não dependem de água para que ocorra fecundação. Utilizadas na fabricação e papéis, na alimentação (pinhões), como plantas ornamentais e etc.

Sequóias

Ciprestes

Cycas

Pinheiros (Araucárias)

Ciclo de vida - Reprodução O esporófito parte duradoura (2n) produz estróbilos que por sua vez produzem megásporos (n) (que formarão gametófitos femininos nos ramos superiores- óvulos) e micrósporos (n) (que formarão gametófitos masculinos nos ramos inferiores- grãos de pólen), eles ficam na mesma árvore. Ao haver fecundação dos grãos de polén e do óvulo surgem as sementes, que é composta de casca, embrião e endosperma (material de reserva para o embrião).

Plantas vasculares com flores e frutos: Angiospermas

Características gerais Presença de flores e frutos; Forma a maior parte da vegetação atual do planeta; Há desde plantas enormes que atingem mais de 110 m de altura e 20 m de circunferência até capins com poucos milímetros de altura; Podem viver diversos ambientes: água doce, terra firme, sobre outras plantas e até parasitando-as;

Características gerais Cientistas acreditam que as angiospermas são descendentes de um ancestral comum exclusivo, possivelmente um antigo representante das gimnospermas; Há mais de 235 mil espécies descritas no filo, das quais 40 mil ocorrem no Brasil; Atualmente o filo é chamado de Magnoliophyta substituindo Anthophyta.

Castanheira - Eudicotiledôneas

Eudicotiledôneas - Cacto

Eudicotiledôneas - Parreira

Dicotiledôneas basais ninféia

Dicotiledôneas basais magnólia

Monocotiledôneas - Coqueiro

Monocotiledôneas - Arroz

Monocotiledôneas - Grama

Monocotiledôneas - Bananeira

Monocotiledôneas – cana-de-açúcar

Reprodução e ciclo de vida Semelhante ao das gimnospermas, entretanto os órgãos reprodutores das angiospermas são flores diferente das gimnospermas que possuem estróbilos. Nas gimnospermas as sementes são nuas, nas angiospermas as semente são protegidas por folhas especiais chamadas de carpelos onde se originam os frutos.

Estrutura da flor Flor: ramos especializados com folhas férteis (produtoras de esporângios) e folhas estéreis. Uma flor completa apresenta quatro verticilos florais (folhas especializadas). São eles: Gineceu (conjunto de folhas férteis produtoras de óvulos, é também chamado de carpelo); Androceu (conjunto de folhas férteis formadoras de grãos de pólen – chamadas de estames); Corola (conjunto de pétalas, geralmente são folhas coloridas e delicadas); Cálice (conjunto de sépalas, geralmente possuem cor verde). O conjunto de cálice e corola constituem o perianto. Quando as pétalas e as sépalas se assemelham são chamadas de tépalas.

Estames e carpelos Estame: folha fértil modificada cuja haste é chamada de filete, possui uma estrutura dilatada na ponta chamada antera (dentro dela há quatro sacos polínicos, onde são formados os grãos de pólen por meiose). Carpelo: folha fértil modificada. Alguma folhas carpelares durante o desenvolvimento formam uma estrutura parecida com um vaso, com a base dilatada (ovário – onde se alojam os óvulos) e a extremidade afilada (estigma – onde os grãos de pólen são recebidos) chamada de pistilo. A porção tubular do pistilo é chamada de estilete.

Formação do grão de pólen Grãos de pólen e óvulos formam-se quando a flor ainda se encontra na fase de botão. Os grãos de pólen sofrem meiose no interior dos sacos polínicos das anteras, originando quatro micrósporos haplóides. Cada um divide-se por mitose originando células, com dois núcleos, um vegetativo e um gamético.

Formação do óvulo Na parede do ovário surgem protuberâncias (primórdios ovulares), que darão origem aos óvulos. Na região superficial de cada primórdio ovular, uma célula cresce e diferencia-se das demais (megasporócito), ao redor dela diferenciam-se células que irão constituir um tecido nutritivo chamado de nucelo, nisso surge uma abertura chamada micrópila. O megasporócito sofre meiose e origina quatro células, sendo que três degeneram, sobrando um o megásporo funcional que será nutrido pelo nucelo.

O megásporo cresce e seu núcleo sofre mitose três vezes, originando 8 núcleos, quatro ficam perto da micrópila e os outros quatro ficam no lado oposto. Um núcleo de cada conjunto migra para o centro do megásporo, eles serão denominados núcleos polares. Os outros seis diferenciam-se em membranas individualizando-se em células. O citoplasma acaba ficando com sete células (três perto da micrópila(sinérgides e oosfera), três no pólo oposto(antípodas) e uma no centro (célula central)). Esse conjunto de sete células é o gametófito feminino.

Formação da semente Polinização A antera se abre e libera os grãos de pólen, este é transportado até o estigma da própria flor ou de outras, processo denominado polinização. O transporte de grãos de pólen pode ser realizado por diversos agentes polinizadores (se for realizado pelo vento chamará anemofilia, se é um inseto fala-se em entomofilia, se é um pássaro, ornitofilia etc.)

Formação da semente Dupla fecundação Quando um grão de pólen atinge o estigma de uma flor compatível forma um tubo polínico. Este cresce no interior do estilete, atingindo o ovário e penetrando no óvulo através da micrópila. Dentro do óvulo, o tubo polínico penetra em uma das sinérgides e lança dois núcleos gaméticos e o núcleo da célula do tubo. Um dos núcleos gaméticos funde-se ao da oosfera, dando origem ao embrião, o outro funde-se aos núcleos polares da célula central originando uma célula triplóide que se desenvolverá num tecido chamado endosperma (nutrirá o embrião). Processo chamado de dupla fecundação.

Fruto Função: proteger e disseminar as sementes; Importante novidade evolutiva nas angiospermas; Forma-se a partir do desenvolvimento do ovário. Estimulado por hormônios liberados na formação das sementes. Frutos partenocárpicos: desenvolvem-se sem a formação de sementes. Ex.: bananas. Partes do fruto: pericarpo (resultante do desenvolvimento das paredes do ovário), sementes (resultante do desenvolvimento dos óvulos fecundados). O pericarpo é formado por três partes: epicarpo (mais externa), mesocarpo (camada intermediária – geralmente é a parte carnosa de um fruto), endocarpo (mais interno).

Fruto Fruto múltiplo ou infrutescência Ex.: abacaxi. Originado de várias flores reunidas em uma inflorescência. Pseudofruto Quando outras partes da flor além do ovário desenvolvem-se após a fecundação. Ex.: caju (a parte comestível é o receptáculo floral), pêra e maçã (a parte comestível é o receptáculo floral). O morango é um fruto agregado que se origina de uma única flor com vários ovários.

Germinação da semente Após se libertar do fruto a semente pode germinar. Um dos eventos iniciais é a embebição (absorção de água), para que as células retomem suas atividades metabólicas. A casca se rompe, permitindo a entrada de gás oxigênio, permitindo a respiração das células embrionárias. A primeira estrutura a emergir é a radícula que cresce em direção ao solo para se fixar e absorver água e sais.