CAMINHAR Caminhar;eis o destino do homem... Calcar pedras, pontas e espinhos,
Sentir no coração agrestes galhos secos, Cobrir-se de poeira nas ventanias...
Caminhar; eis o destino do homem. Esquecer mágoas, pisotear crenças E ódios quem sabe a “duras penas” E dominar o chão com passada forte...
Caminhar; eis o destino do homem. A própria morte à frente no caminho,
Selando a vida, cruel em desalinho, A estrada abrir, o suor encharcando o rosto...
Caminhar; eis o destino do homem, Mas, para onde nos levam estes caminhos?
Em muitos deles há paz, são suaves os contornos...
Outros há que são desertos, nestes caminham...
Os sem rumo, os tristes, os sózinhos... Poema de Fausta Nogueira Pacheco Criação: