Aula: Regras de nomenclatura zoológica

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Transcrição da apresentação:

Aula: Regras de nomenclatura zoológica Dr. Marcos Magalhães de Souza

Histórico Primeiras tentativas de classificação dos seres vivos – Gregos Por que classificar?

Diferenciar classificação, identificação e taxonomia. Identificação: reconhecer as características anatômicas, fisiológicas e etc., de um ser vivo. Classificação: Baseado na identificação reconhece sua identidade e a que grupo pertence. Taxonomia: são o conjunto de regras para organizar os seres vivos em grupos de forma universal.

Linneu, 1735 Os grandes obstáculos anteriores ao Linneu. Criação de um sistema universal aperfeiçoado ao longo do tempo e utilizado até hoje. Os grandes REINOS: Monera, Protista, Fungi, Animal e Vegetal.

Os principais táxons ou categorias Reino Filo (animal) e divisão (vegetal e outros) Classe Ordem Família Gênero Subgênero Espécie: Táxon mais importante Subespécie

Principais regras Todo nome científico deve ser escrito em latim Tripanossoma cruzi Sistema binominal – toda espécie terá no mínimo dois nomes Oryza sativa (arroz) Na espécie, o primeiro nome representa sempre o seu gênero, escrito com inicial maiúscula. Hyla ibitipoca O nome da espécie deve ser destacado do texto O epípeto da espécie é escrito com inicial minúscula. Polistes versicolor

Quando não se conhecer o nome da espécie ou não quiser citar, usa-se o termo sp. Anopheles sp. Ocorrência de uma subespécie, utilizado para demonstrar pequenas variações morfológicas dentro de uma mesma espécie. Escreve-se após o epípeto e também com inicial minúscula. Crotalus durissus Crotalus durissus terrificus

Citação do autor e lei da prioridade. “Quem descobre a espécie batiza a criança”. O nome do autor vem após o nome da espécie acompanhado da data que o descobriu. Polybia scutellaris Richard, 1908. Mudança de gênero, mas respeita-se a lei da prioridade. Polybia scutellaris Richard, 1908 e agora é Polistes scutellaris (Richard, 1908) Magalhães, 2009.

Terminação de família Animais – idae, ex: Homonidae Vegetal – aceae, ex: Asteraceae Subfamília ........INAE Superfamília .....OIDEA Subtribo ............INA Tribo ..................INI Subgênero Polybia (Hapopolybia) paulista

Série-tipo : conjunto de todos os exemplares nos quais o autor baseou a descrição da espécie. Holótipo: é o exemplar designado ou indicado como tipo pelo autor original ao tempo da publicação da descrição original da espécie. Parátipos: são os demais exemplares da série-tipo. Síntipos: são todos os exemplares da série-tipo, quando o autor não seleciona um holótipo. Lectótipo: é o exemplar selecionado dentre os síntipos para fazer o papel de holótipo. Os demais exemplares da série → paralectótipos. Descrição original baseada em- mais de um - seleção de um exemplar para tipo: HOLÓTIPOS+ exemplar da PARÁTIPOS série-tipo- exemplar não selecionado para tipo (série sintípica): SÍNTIPOS - um único exemplar disponível: HOLÓTIPO Neótipo: é o exemplar designado por um autor, quando o holótipo (ou todos os síntipos) foi destruído ou perdido, com a finalidade de substituí-lo.

Exemplo final Mischocyttarus (Monocitarus) artifex barrosensis (Magalhães, 2006) Viana, 2009.