Protocolo de Kyoto
O que é o Protocolo de Kyoto? È um dos compromissos mais importante, sobre meio ambiente, acordados no mundo. Protocolo de um tratado internacional com compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases que provocam o efeito estufa, considerados, de acordo com a maioria das investigações científicas, como causa do aquecimento global. Este pacto foi criado na cidade japonesa de Kyoto em 1997.
Em que consiste e qual o objectivo? Aberto para assinaturas em 16 de março de 1998 e ratificado em 15 de março de 1999. Oficialmente entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005, depois de a Rússia assinar o protocolo em Novembro de 2004. Este protocolo propõe um calendário pelo qual os países desenvolvidos têm a obrigação de reduzir a quantidade de gases poluentes em, pelo menos, 5,2% até 2012, em relação aos níveis de 1990.
Assim, os países signatários terão que colocar em prática planos para reduzir a emissão desses gases até 2012.
O protocolo estimula os países signatários a cooperarem entre si, através de algumas acções básicas: Reformar os setores de energia e transportes; Promover o uso de fontes energéticas renováveis; Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da Convenção; Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos; Proteger florestas e outros sumidouros de carbono.
Sucesso Estima-se que a temperatura global se situe entre 0,02ºC e 0,28ºC até 2050. Dependerá muito das negociações pós período 2008/2012, pois há comunidades científicas que afirmam categoricamente que a meta de redução de 5,2% em relação aos níveis de 1990 é insuficiente para a mitigação do aquecimento global.
Estados Unidos e Kyoto Negaram-se a ratificar o Protocolo de Kyoto, de acordo com a alegação do presidente George W. Bush de que os compromissos acarretados pelo mesmo interfeririam negativamente na economia norte-americana.
Portugal e kyoto Até 2012, Portugal vai aumentar em 42,2% as suas emissões de gases com efeitos de estufa, passando desta maneira a ser o Estado-membro da União Europeia (UE) que mais polui, revelou um estudo da Comissão Europeia. Portugal vai ter de pagar uma multa pesada por cada ano que passe, pois o aumento dos gases com efeitos de estufa em Portugal está 15,2% acima do objectivo assumido no protocolo.
Desertificação
O que é a desertificação? Fenómeno que corresponde à transformação de uma área em um deserto. “degradação do solo, da paisagem e do sistema bio-produtivo terrestre, em áreas áridas, semi-áridas e sub-húmidas, resultante de vários factores, incluíndo as variações climáticas e as actividades humanas…” Definição das Nações Unidas (1994)
Desertificação Despovoamento
Formação
Origem No caso de desertos arenosos, a partir do empobrecimento do solo e consequente morte da vegetação, sendo substituída por terreno arenoso. No caso dos desertos polares, a causa evidente é a temperatura extremamente baixa daquelas regiões. Afecta cerca de 1/6 da população mundial e aproximadamente 30% dos continentes.
Causas São vários os factores que contribuem para a desertificação. Uns são causas naturais (chuvas intensas e ocorrência de secas), outros estão directamente ligados às actividades humanas (agricultura, indústria, etc)
É um problema? Sim. Se nada for feito nos próximos 20 anos, cerca de 66 por cento do território pode ficar deserto e seco.
Carta de susceptibilidade à desertificação
Importância da reflorestação A plantação de árvores aumenta a biomassa e pode contribuir para atenuar o aquecimento global, ao absorver o dióxido de carbono, que é o principal responsável pelo fenómeno do aquecimento global. É possível proceder a um aumento das áreas arborizadas sem afectar negativamente a economia, o que motiva algum optimismo para o futuro das florestas do Planeta.
Degelo
O que é o degelo? Fusão da neve e gelo na superfície terrestre, em consequência da elevação da temperatura acima de 0ºC
O problema do degelo O aquecimento global nos pólos está a afectar 4 milhões de pessoas. Está a ocorrer em várias partes do mundo. A região em torno do oceano Ártico é a mais afectada. A camada de gelo do oceano tornou-se 40% mais fina e a sua área diminuiu cerca de 14%.
De acordo com a NASA o gelo no Ártico vem diminuindo 10% a cada década desde 1980. A Sibéria e o Alasca já “aqueceram” de 2 a 3ºC desde 1950. O mar gelado no Pólo Norte pode simplesmente desaparecer no final do século e, para já, os cientistas sabem que a massa de gelo já regrediu entre 15 a 20 por cento nos últimos 30 anos.
Gigantesco glaciar de 85 km Em Março de 2002, investigadores do National Ice Center dos Estados Unidos revelaram a existência de um gigantesco glaciar com 85 quilómetros. Identificado como B-22, as fotografias de satélite mostraram que o referido glaciar estava agora à deriva no mar de Amundsen e a este do mar de Ross. B-22
Constrói perigo? Pode ameaçar pessoas e espécies animais como os ursos polares. O aquecimento do Ártico está a afectar milhões de pessoas e, em 2100, poderá causar a extinção dos ursos polares, entre outras espécies.
Fontes http://pt.indymedia.org/ler.php?numero=68098&cidade=1 (28 de Novembro de 2006) http://www.ciberamerica.org/Ciberamerica/Portugues/Areas/medioambiente/gestion/protocolokioto.htm (28 de Novembro de 2006) http://pt.wikipedia.org/wiki/Protocolo_de_Quioto (28 de Novembro de 2006)
http://www. asbeiras. pt/ http://www.asbeiras.pt/?area=geral&numero=35716&ed=20112006 (28 de Novembro de 2006) http://www.kcl.ac.uk/projects/desertlinks/downloads/deliverables/Deliverable%201.2b_pt.pdf (28 de Novembro de 2006) http://ciberia.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=id.stories/650 (28 de Novembro de 2006) http://pt.wikipedia.org/wiki/Degelo (28 de Novembro de 2006) http://panda.igeo.pt/pancd/2006/desert.html (28 de Novembro de 2006)