SOPHIA DE MELLO BREYNER BIOGRAFIA ENTREVISTA
Sophia de Mello Breyner Andresen
TEXTO BIOGRÁFICO Sophia de Mello Breyner Andresen Nasceu no Porto, em 1919, onde estudou até aos 17 anos. A sua infância e adolescência decorrem entre o Porto e Lisboa, onde tirou um curso superior. Após o casamento com o advogado e jornalista Francisco Sousa Tavares, fixa-se em Lisboa. Publicou o seu primeiro livro em 1944, um livro de poesia. No conjunto da sua obra, ocupam lugar importante as histórias para crianças: A Menina do Mar, A Fada Oriana, O Cavaleiro da Dinamarca, A Floresta, … Sophia é, sem sombra de dúvida, um dos maiores poetas portugueses contemporâneos – um nome que se transformou, em sinónimo de Poesia.
OUTRAS OBRAS DE SOPHIA DE MELLO BREYNER
OUTRAS OBRAS DE SOPHIA DE MELLO BREYNER
A SOPHIA DE MELLO BREYNER ENTREVISTA Desde quando é que escreve? As pessoas que começam por escrever livros, só passam a escrever livros quando editam . Eu comecei por escrever versos. Primeiro inventava histórias; Depois, quando tinha 12 anos, passei a publicar. O primeiro livro que publiquei foi no ano de 1944, era um livro de poesia. Costuma escrever em prosa ou em verso? Escrevo as duas coisas, porque a poesia para mim é a maneira de escrever Mais natural e eu penso também que é a maneira de escrever mais completa. A SOPHIA DE MELLO BREYNER
Quais dos seus livros tiveram mais êxito? O “Livro Sexto”, os “Contos Exemplares”, “A Menina do Mar”. Tenho a impressão que foram estes os meus livros que tiveram mais êxito. Há quanto tempo escreve para crianças? Eu comecei a escrever livros para crianças por duas razões diferentes; uma porque me lembrava da minha infância e outra porque tinha filhos pequenos e foi uma maneira de comunicar com eles; de maneira que comecei primeiro A contar histórias e depois a escrevê-las. Onde Nasceu o livro a Floresta? A ideia do livro “A Floresta” foi duma quinta, como a da minha avó, onde vivia quando era pequena. Por exemplo, aquela história dos anões é porque havia umas árvores com umas raízes que se viam ao cima da terra, e eu fazia ali Casas, com musgo, pedras, canas…