Protocolos Básicos Autenticação. Protocolos Básicos Esquemas de autenticação São métodos através dos quais alguém pode provar sua identidade, sem revelar.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Alex Coletta Rafael Curi
Advertisements

André Oliveira Castro Marcelo Siqueira Pereira Filho
Curso Técnico de Informática
Conceituação de Assinatura e Certificação Digital
Segurança da Camada de Transporte
Criptografia e Segurança em Redes Capítulo 13
Criptografia e Segurança em Redes Capítulo 13
Criptografia e segurança de redes Chapter 14
1 Criptografia e Segurança em Redes Capítulo 10 Quarta Edição por William Stallings Tradução por Enrico Alvarez.
Criptografia e Segurança em Redes Capítulo 10
Modelos Fundamentais -> Segurança
Funções de hash unidirecionais
Protocolos Sequência de passos, envolvendo duas ou mais partes, projetados para realizar uma tarefa específica. Sequência: início e fim. Características:
Sistemas Seguros 2.2 Distribuição de Chaves
Sistemas Distribuídos
A → B : k * M ( k = fator de ocultação )
Carimbo de Tempo ( timestamping )
Diffie-Hellman Acordo de Chave Compartilhada. Abril de 2006Criptografia de Chave Pública2 Estabelecendo uma Chave Compartilhada Diffie-Hellman, 1976 Acordo.
Segurança na Web SSL - Secure Socket Level TLS - Transport Layer Security SET – Secure Electronic Transaction.
Funções Criptográficas de Hash
Diffie-Hellman Acordo de Chave Compartilhada 1976, University of Stanford.
GERENCIAMENTO DE CHAVES PÚBLICAS. Gerenciamento de chaves públicas Abril de 2006 Criptografia de Chave Pública 2 Problema: Se Alice e Bob não se conhecem.
Autenticação de Mensagens
Criptografia Simétrica
Criptografia de Chave Pública
Protocolos Básicos Protocolos -Sequência de passos, envolvendo duas ou mais partes, projetados para realizar uma tarefa específica. -Sequência: início.
Troca de Chaves Autenticação
Pedro Savarese Guilherme Nóbrega Felipe Carregosa
Jéssica Vieira Jonathan Fried Públio Lima Graduandos Engenharia de Controle e Automação UFRJ – Escola Politécnica.
Public Key Infrastructure PKI
UMA AUTENTICAÇÃO SEGURA USANDO BLUETOOTH PARA A PLATAFORMA ANDROID
Hash HTTPS SSL Certificados.
Dispositivos de Segurança
Segurança 9 capítulo Andrew S. Tanenbaum Maarten Van Steen.
PROTOCOLOS CRIPTOGRÁFICOS. Introdução aos Protocolos de Segurança Protocolos -Sequência de passos, envolvendo duas ou mais partes, projetados para.
Secure Sockets Layer (SSL) e Transport Layer Security (TLS)
Domínio de Conhecimento 2: Segurança em Comunicações
Confidencialidade usando Criptografia Simétrica
Universidade da Beira Interior Processadores Fail-Stop Trabalho realizado por: Rui ferreira Nº Eng. Informática.
7: Segurança de Redes1 Capítulo 7: Segurança de Redes Fundamentos: r o que é segurança? r criptografia r autenticação r integridade de mensagens r distribuição.
Assinaturas digitais.
PKI – Public key infrastructure Infra-estrutura de Chaves Públicas Trabalho de Redes de Computadores II Nome: Délio Silva Nunes.
LUCAS DE ANDRADE VINICIUS BERNARDINO DA SILVA
Ataque KGC Malicioso na Criptografia Sem Certificado José Rodrigo Molina Moraes Sidarta Omar Semprebon da Silva São Leopoldo, 08 de junho de UNISINOS.
Segurança e Auditoria de Sistemas
Gerenciamento de chaves públicas
Exercício 3 Função de hash Assinatura digital
Seminário Teoria da Informação
Controle de Acesso Kerberos
PGP – Pretty Good Privacy Privacidade Bastante Boa
Tópicos Avançados em Redes de Computadores Prof. Fabiano Sabha.
Protocolos Intermediários Serviços de Rótulos de Tempo Carimbo de Tempo ( timestamping ) (solução arbitrada) Necessidade de provar a existência de um documento.
Key confirmation and adaptive corruptions in the protocol security logic (Chave de confirmação e Corrupções Adaptativas em um protocolo de segurança lógica)
Algoritmos de Chave Pública
Segurança Online Entenda e aprenda a driblar os perigos de compartilhar informações pessoais online.
Autenticação de Mensagens
Protocolos Criptográficos. Comunicação Alice Bob Características desejadas –Privacidade: Alice e Bob usam uma chave simétrica secreta comum (“chave de.
Segurança da Informação Prof. João Bosco M. Sobral 1 Armazenamento de Chaves Simétricas Criptografia baseada em Senha.
Segurança de Redes de Computadores Prof. Paulo Fernando da Silva Faculdades SENAC Florianópolis Pós-Graduação em Segurança da Informação.
Criptografia Assimétrica e Autenticação de Mensagens
A Assinatura Digital.
MAC499 – Trabalho de Formatura Supervisionado
Tópicos Avançados em Redes
5 – Distribuição de chaves
SISTEMAS OPERACIONAIS
Lista 3 1ª Questão Hallan Cosmo dos Santos – HCS Phillip César Albuquerque Silva - PCAS.
Conceituação de Assinatura e Certificação Digital
Autenticação por Mediação Baseado em criptografia por chave secreta Servidor central trata essas chaves, gerando um ticket de acesso que outras aplicações.
Criptografia simétrica
Segurança de Rede Prof. Sales Filho Pretty Good Privace - PGP.
Transcrição da apresentação:

Protocolos Básicos Autenticação

Protocolos Básicos Esquemas de autenticação São métodos através dos quais alguém pode provar sua identidade, sem revelar conhecimentos importantes e que possam ser usados de forma maliciosa no futuro.

Protocolos Básicos Autenticação usando Hash A → S : senha Alice envia sua senha para um servidor S. S : Hash (senha) S calcula o Hash da senha recebida. S : Compara com valor Hash da senha, previamente armazenado. A lista de hash de senhas é sem utilidade, porque uma função Hash não pode ter inversa para recuperar senhas.

Ataque do Dicionário e Salt Um arquivo de senhas cifrado com uma função Hash é ainda vulnerável. Em seu tempo livre, Mallory gera de senhas mais comuns. Ele opera sobre todas destas com uma função Hash e armazena os hashes resultantes. Se cada senha tem 8 bytes, o arquivo resultante será não mais do que 8 Megabytes.

Ataque do Dicionário e Salt Mas, se Mallory furta, em um host, um arquivo de senhas criptografadas (por Hash), ele compara esse arquivo com seu arquivo de senhas possíveis criptografadas, e vê o que corresponde. Este é o ataque do dicionário que pode ser realizado. Um salt é uma string aleatória, que dificulta este ataque. Salts são concatenados com senhas, antes de serem operados com uma função Hash.

Ataque do Dicionário e Salt Então, ambos, o valor salt e o resultado da função Hash são armazenados numa base de dados no host. Se o número de valores salt é bastante grande, isto praticamente elimina o ataque do dicionário contra senhas usadas comumente, porque Mallory tem de gerar um hash para cada valor salt possivel.

Problemas de segurança Mesmo com salt, o protocolo de autenticação usando hash tem problema de segurança: quando Alice envia sua senha à S, qualquer um que tenha acesso ao caminho dos dados de Alice, poderá ler sua senha. A senha não pode ser lida antes de S calcular o hash dessa. Criptografia de chave pública pode resolver este problema.

Protocolos Básicos Autenticação com chave compartilhada “K” entre A e B A → B : N A B → A : N B || V = E K ( N A || N B || ID B ) A : D K ( V ) == N A || N B || ID B A → B : Q = E K ( N B || ID A ) B : D K ( Q ) == N B || ID A

Autenticação com chave compartilhada “K” entre A e B Criptografia simétrica provê alguma autenticação. Quando Bob recebe uma mensagem de Alice, criptografada com a chave compartilhada, Bob sabe que a mensagem veio de Alice.

Autenticação com chave compartilhada “K” entre A e B É assumido que ninguém mais conhece tal chave K. Contudo, se existir uma terceira parte (Trent) conhecendo K, Bob não tem nenhum modo de convencer Trent. Bob não pode enviar a mensagem a Trent e convencê-lo de que veio de Alice. Trent pode estar convencido de que a mensagem veio de Alice ou de Bob, e não tem nenhum modo para saber que veio de qual deles.

Autenticação com criptografa de chave pública (1) S  A : N N é uma string aleatória (2) A  S : E KR A (N) || ID A (3) S procura a chave pública de Alice, KU A, correspondente à chave privada KR A, em sua base de dados de chaves públicas. (4) S decripta com essa chave pública D KU A (N) obtendo N. (5) Se N corresponde ao que S enviou à A (Alice) em (1), S permitirá que Alice acesse ao sistema. A : N == D KU A ( E KR A ( N ) ) ? Se ninguém mais tem acesso à chave privada de Alice, ninguém poderá se passar por Alice.

Protocolos Básicos Autenticação e Troca de Chave

Protocolos Básicos Autenticação e Troca de Chave Estes protocolos combinam autenticação e troca de chave para resolver um problema geral: Alice e Bob estão nas extremidades opostas de uma rede e desejam se comunicar com segurança. Como pode Alice e Bob trocarem uma chave secreta e ter certeza que ele e ela estão falando entre eles, e não com o atacante Mallory ? A maioria dos protocolos assumem que Trent compartilha uma diferente chave secreta com cada participante, e que todas essas chaves estão em algum lugar antes do protocolo iniciar.

Protocolos Básicos Autenticação arbitrada “T” : Wide-Mouth-Frog Protocol A → T : ID A || E KA ( T A || K S || ID B ) T → B : E KB ( T B || K S || ID A ) T é um servidor confiável. K A e K B são chaves compartilhadas com T que só servem para distribuição e não para encriptar mensagens. T A e T B são rótulos de tempo

Protocolos Básicos Yahalom A → B : ID A || N A B → T : ID B || E KB ( ID A,N A,N B ) T → A : E KA ( ID B,K S,N A,N B ) || E KB ( ID A,K S ) A → B : E KB ( ID A,K S ) || E KS ( N B ) B : D KB ( E KB ( ID A,K S ) ) D KS ( E KS (N B ) ) A e B ficam convencidos que estão falando entre eles e não com uma terceira parte, o atacante Mallory.

Protocolos Básicos Needham-Schroeder A → T : ID A || ID B || N A T → A : [ E KA ( N A || ID B || K S ) || E KB ( K S || ID A ) ] (2) A → B : E KB ( K S,ID A ) B → A : E KS ( N B ) A → B : E KS ( N B -1 ) (5)

Needham-Schroeder Protocol Tudo em torno de N A, N B, N B -1 é evitar ataques de repetição. Nestes ataques, Mallory pode registrar mensagens já transmitidas e então usá-las mais tarde em uma tentativa de subverter o protocolo.

Needham-Schroeder Protocol A presença de N A em (2) assegura a Alice que a mensagem de Trent é legítima e não uma repetição de uma resposta de uma execução prévia do protocolo. Quando Alice decifra N B e envia (N B – 1) em (5), Bob é garantido que as mensagens de Alice não são repetições de execuções prévias do protocolo.

Protocolos Básicos Kerberos A → T : ID A, ID B T → A : E KA ( t || L || K S || ID B ) || E KB ( t || L || K S || ID A ) A → B : E KS ( ID A, t ) || E KB ( t || L || K S || ID A ) B → A : E KS ( t+1 )

Kerberos Variante de Needham-Schroeder. Alice e Bob compartilham chaves com Trent (KDC) Alice deseja gerar uma chave de sessão para conversação com Bob. O protocolo funciona, mas assume que todos os clocks estão sincronizados com o clock de Trent (KDC). Na prática, o efeito é obtido por sincronizar cloks dentro de poucos minutos de um servidor de tempo seguro e detectar repetições dentro de um intervalo de tempo.