DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

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Transcrição da apresentação:

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DRENAGEM URBANA PROJETO DE DRENAGEM Prof. Tauana da Rosa

Etapas e Conceitos para o Dimensionamento de Galerias 1) Delimitação da bacia de contribuição Os dados topográficos são de fundamental importância para delimitação da bacia contribuinte, assim como para identificar o sentido do escoamento em cada rua e em cada lote. 2) Bocas de lobo e poços de visita Para loteamentos com esquinas sem sarjetão, as bocas de lobo, devem estar um pouco a montante por motivos de segurança necessária à travessia dos pedestres.

O espaçamento recomendado entre bocas de lobo é de 60 m, enquanto que o espaçamento entre poços de visita, não deve ultrapassar os 120 m, a fim de propiciar a limpeza das tubulações. A numeração dos PV’s (poços de visita) segue uma ordem lógica. Não há padronização quanto a esse ordenamento.

3) Áreas de influência Após o lançamento dos poços de visita e bocas de lobo, inicia-se a delimitação da bacia de contribuição a cada poço de visita, formando um mosaico de áreas de influência, conforme Figura

4) Trecho Corresponde à denominação dada à tubulação existente entre dois poços de visita. O primeiro número corresponde ao elemento de montante e o segundo corresponde ao elemento de jusante. Por exemplo, na Figura, há o trecho 1-3, trecho 2-3, trecho 3-4 e trecho 4-5.

5) Extensão da galeria (L) Refere-se à distância entre dois poços de visita. 6) Área Há a necessidade de se considerar a área de contribuição total para cada poço de visita. 7) Coeficiente de escoamento superficial ou de “runoff” A estimativa do coeficiente de escoamento superficial das áreas de contribuição a um determinado PV pode ser feita utilizando valores tabelados, ou ainda havendo a caracterização de mais do que um tipo de solo e uso, o valor de “C” adotado será o resultado de uma ponderação:

8) Tempo de concentração (tc) Trata-se do tempo que uma gota de chuva demora a percorrer do ponto mais distante na bacia até um determinado PV. Para os PV’s iniciais de uma rede de drenagem, adota-se um tempo de concentração de 5 minutos, enquanto que para os demais PV’s os tempos de concentração correspondentes são obtidos acrescentando o tempo de percurso de cada trecho. Quando existirem mais de um trecho afluente a um PV, adota-se para este PV o maior valor do tempo de concentração dentre os trechos afluentes, em conformidade com a definição de tempo de concentração.

9) Intensidade pluviométrica (i) A intensidade da precipitação pode ser obtida com o emprego das equações de chuva contidas no material de aula. Para Cuiabá: 10) Vazão superficial (Q) Seu cálculo é realizado por meio da Equação Racional Q = 0,278×C× I × A

11) Vazão total Corresponde ao somatório de vazões afluentes ao PV que chegam através de galerias, além da vazão do local em estudo. Esta vazão “Q” será utilizada no dimensionamento da galeria a jusante do PV. 12) Diâmetro (D) São admitidos os seguintes diâmetros comerciais para as galerias: 300, 400, 500, 600, 800, 1000, 1200 e 1500 mm. Acima de 2000 mm, a praxe é de moldar a galeria in loco. A relação entre a altura de água e o diâmetro da tubulação deve ser no máximo de 85%.

13) Declividade do terreno no trecho (St) Representa a razão entre a diferença das cotas de montante e jusante, nas tampas dos PV’s, e a extensão do trecho

14) Cotas inferiores da galeria Correspondem às cotas relativas à geratriz inferior da tubulação. São calculadas através das equações:

Levando-se em conta o custo de escavação, arbitra-se inicialmente Sg=St 15) Profundidade da galeria Corresponde à soma do recobrimento mais o diâmetro da galeria.

Etapas e conceitos para o dimensionamento de galerias de águas pluviais Constante k k- Constante que caracteriza geometricamente o conduto livre de seção circular COMO OBTEVE K?

Ângulo central da superfície livre (Ө) - Menezes Filho (2007) Etapas e conceitos para o dimensionamento de galerias de águas pluviais Ângulo central da superfície livre (Ө) - Menezes Filho (2007) Relação altura-diâmetro (h/D) Área molhada em função do ângulo central (A)

Etapas e conceitos para o dimensionamento de galerias de águas pluviais Velocidade do escoamento Tempo de percurso (tp)

PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE CÁLCULO DE GALERIAS DE ÁGUAS PLUVIAIS Tabela 8 – Planilha para cálculo de galerias de águas pluviais Trecho Ext. Área (m²) tc C i Qloc Q D Cota do PV no terreno (m) St Cotas inf. galeria(m) Sg Prof. galeria (m) Total mont. Jus. jus. k Ө (rad) h/D Am V tp Análise

ROTINA PARA CORREÇÃO 0,15 ≤ h/D ≤ 0,85 fixação h/D

Planilha de dimensionamento

Exemplo de traçado e projeto

dimensionamento de galeria de águas pluviais Visam-se dimensionar galerias de águas pluviais para a área mostrada na Figura , atendendo aos seguintes critérios: C = 0,65 tempo de concentração inicial tc = 5 min recobrimento mínimo = 1m profundidade máxima da galeria = 4 m diâmetro mínimo para este caso específico = 400 mm velocidade mínima = 0,75 m/s velocidade máxima = 5,00 m/s chuvas com período de retorno T = 5 anos Cidade: Cuiabá OBS: Deve ser considerada a economia no projeto, respeitando os limites de h/d e velocidade.

Primeiramente faz-se o lançamento das bocas de lobo, poços de visita e galerias de águas pluviais. Os poços de visita (PV’s) são numerados, seguindo um ordenamento lógico. Delimitam-se as áreas de contribuição a cada PV. Na Figura encontram-se as magnitudes das áreas e as extensões das galerias.