Escatologia Prof. Márcio Ruben.

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Transcrição da apresentação:

Escatologia Prof. Márcio Ruben

O estado intermediário Como os termos she'ol; "morte" (heb. maweth); "sepultura" (heb. qever); "cova" (Heb. bor); e "destruição" (heb. 'abaddon, ou "Abadom") formam às vezes paralelos entre si (SI 30.3), alguns dizem que tanto she'ol quanto "cova" sempre significam o túmulo. Mesmo assim, a Bíblia retrata as pessoas tendo algum tipo de existência no she'ol (Is 14.9-10). Outros interpretam she'olno sentido da vida no além, e dizem que nunca significa túmulo.

A ênfase no Novo Testamento recai mais na ressurreição do corpo do que naquilo que acontece imediatamente depois da morte. A morte continua sendo uma inimiga, mas já não é para ser temida (1 Co 15.55-57; Hb 2.15). Para o crente, o viver é Cristo e o morrer é lucro; isto significa que morrer é receber mais de Cristo (Fp 1.21). Logo, morrer e estar com Cristo é muito melhor que permanecer no corpo presente, embora devamos ficar aqui enquanto Deus considera que isso seja necessário (Fp 1.23,24). Depois disso, a morte nos trará o repouso ou cessação das nossas labutas e sofrimentos terrestres, e a entrada na glória (2 Co 4-17; cf. 2 Pe 1.10,11; Ap 14.13).

Identidade Fica claro, também, que quando Moisés e Elias apareceram no monte da Transfiguração, ainda eram Moisés e Elias. Jesus Cristo também manteve a sua identidade depois da sua morte e ressurreição, e "este mesmo Jesus", e não algum outro, voltará à terra (At 1.11).

Os tempos do Fim As diversas visões do Livro do Apocalipse.

Visão Historicista A teoria historicista do Apocalipse procura formar um paralelo entre os eventos no livro com a História da Igreja desde o primeiro século até hoje, chamando a atenção a coisas tais como a ascensão do papado e as invasões muçulmanas. Esse conceito evita a ideia de uma grande tribulação no fim da era. Uma das fraquezas dessa teoria é a tendência de cada geração rever a interpretação inteira para o desenlace final a ser datado nos seus próprios dias.

Visão Preterista A opinião preterista do livro do Apocalipse procura ligar tudo, menos o próprio fim, com eventos no século I, sendo que Roma e os imperadores daquele período são os únicos protagonistas. As identificações são muito subjetivas e precárias, e os eventos do livro estão certamente ligados aos tempos do fim e à volta de Cristo na glória.

Visão Idealista A opinião idealista do livro não faz nenhuma identificação com eventos históricos. Entende que os símbolos e as figuras de linguagem no livro simplesmente simbolizam a luta contínua entre o bem e o mal. Mas embora o livro contenha muitas figuras simbólicas, todas elas representam realidades. O Anticristo é chamado uma besta, mas será uma pessoa bem real que cumprirá declarações já feitas noutras profecias (tais como 2 Ts 2.3-12). Jesus precisará vir pessoalmente para levar a efeito o triunfo final.

Visão Futurista A opinião futurista do livro espera que tudo, ou quase tudo, depois do capítulo 4, seja cumprido num breve período no fim da Era da Igreja; período este de grande tribulação, ira e juízo que terá como auge a volta de Cristo na glória para destruir o exércitos do Anticristo e estabelecer o seu reino milenar.60

Segunda Vinda A maioria dos amilenistas e pósmilenistas, ao tratarem da Segunda Vinda de Cristo, entendem que esses dois aspectos (arrebatamento e juízo) ocorrem em conexão com uma só descida do Senhor Jesus, seguida pelo Juízo Final geral. Os premilenistas, que são historicistas, concordam, porque não veem um período especial de grande tribulação no fim da Era da Igreja. Os premilenistas, que são futuristas, reconhecem uma "Grande Tribulação" no fim da presente era, mas estão divididos entre pré, midi, e pós-tribulacionistas.

Daniel 9.26,27 A maioria dos premilenistas, inclusive os dispensacionalistas e os não-dispensacionalistas, identificam a Tribulação com a Septuagésima Semana (período de sete anos) de Daniel 9.27. Depois de o Messias ser "tirado" (Dn 9.26), "o povo do príncipe, que há de vir" destruiria a cidade de Jerusalém e o Templo. Essa profecia foi cumprida em 70 d.C, sendo os romanos o povo em pauta. O versículo seguinte (Dn 9.27) passa a falar de um governante que virá e fará um concerto com Israel, que ele mesmo violará depois de três anos e meio. Em seguida, ele há de se declarar o próprio Deus, proibindo a adoração ao Senhor (cf. 2 Ts 2.4).

A TRIBULAÇÃO Depois de Jesus ter declarado que o Evangelho do Reino, o evangelho do poder e do domínio de Deus, precisa ser pregado a todas as nações antes da consumação desta era (Mt 24.14), Ele passou a falar da "abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel" (Mt 24.15).

No mundo presente, muitos crentes já estão sofrendo aflição, mas a Grande Tribulação será marcada pela ira de Deus mais do que qualquer coisa que o mundo já tem conhecido, conforme indica Apocalipse 6 - 18. Naquele período, também surgirá um ditador mundial, o Anticristo.

O ANTICRISTO O nome Anticristo provém das epístolas de João, onde João dá a entender que este personagem virá futuramente. Os leitores, porém, precisavam tomar cuidado com os muitos anticristos (que falsamente alegavam ser "ungidos") e também com o espírito do anticristo que já operava (1 Jo 2.18,19,22; 4.2; 2 Jo 7). Por outro lado, o Anticristo final já está condenado à destruição, e seu tempo será comparativamente curto.

AS BODAS DO CORDEIRO Quando Jesus aparecer para destruir o Anticristo e as suas tropas, os exércitos dos céus seguirão a Jesus, montados em cavalos brancos (que simbolizam o triunfo) "e vestidos de linho fino, branco e puro" (Ap 19.14). Esse fato identifica-os com a noiva do Cordeiro (a Igreja) que participam das bodas do Cordeiro (Ap 19.7-9).

O MILÊNIO Apocalipse 20.1-3 e vv. 7-10 tratam da condenação de Satanás. Ficará preso no abismo durante mil anos. O abismo permanecerá trancado e lacrado acima dele, de modo que não terá nenhuma atividade na terra durante aquele período. Depois, será solto por um pouco de tempo, antes de seu castigo eterno no lago de fogo.

Além dos vencedores provenientes da Era da Igreja, João viu "almas", ou seja: pessoas que teriam sido martirizadas durante a Grande Tribulação (Ap 6.9-11; 12.15). Esse dois grupos ficam juntos para reinarem com Cristo durante os mil anos. Será um período de paz e de bênçãos, durante o qual prevalecerá a justiça (Is 2.2-4; Mq 4.3-5; Zc 9.10). O Espírito Santo fará uma obra de restauração. Até mesmo o mundo natural refletirá a ordem, perfeição e beleza que Deus originalmente planejara para a sua criação.98 O mundo animal será transformado (Is 11.6-8; 35.25; Ez 34.25). Mesmo assim, ainda haverá motivo para o castigo e a morte (Is 65.17-25).

SATANÁS É SOLTO O Apocalipse não oferece nenhum pormenor do Milênio, provavelmente porque as profecias anteriores já sejam suficientes. Depois dos mil anos, Satanás será solto, prova-velmente para levar a uma vindicação final da justiça de Deus. Isto é: embora as pessoas tenham experienciado o governo maravilhoso de Cristo, parece que seguirão a Satanás na primeira oportunidade que se lhes ofereça.

OS JULGAMENTOS Depois de Satanás ter sido lançado no lago de fogo, aparece um enorme trono branco - branco porque irradia a santidade, majestade e glória de Deus (Ap 20.11). Em pé diante dele há os mortos, "grandes e pequenos", ou seja: independentemente da sua condição na terra. (Esse número não, inclui aqueles mencionados em Ap 20.4, pois estes já estão ressuscitados com novos corpos imortais que não poderão morrer nem sequer entrar em decadência). Foram ressuscitados para o julgamento. Posto que a ressurreição é corpórea, terão algum tipo de corpo, e serão julgados segundo as suas obras (pelos registros divinos, que sem dúvida incluem sua rejeição a Cristo e sua obediência a Satanás, bem como seus outros pecados, públicos e particular). O Livro da Vida também estará aberto nessa ocasião, provavelmente como evidência de que seus nomes não constam dele.

O ESTADO FINAL DOS ÍMPIOS A Bíblia descreve o destino final dos ímpios como algo terrível e que vai além de toda a imaginação. São as "trevas exteriores", onde haverá choro e ranger de dentes por causa da frustração e do remorso ocasionados pela ira de Deus (Mt 22.13; 25.30; Rm 2.8,9; Jd 13). É uma "fornalha de fogo" (Mt 13.42,50), onde o fogo pela sua natureza é inextinguível (Mc 9.43; Jd 7). Causa perda eterna, ou destruição perpétua (2 Ts 1.9), e "a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre" (Ap 14.11; cf. 20.10). Jesus usou a palavra Gehenna como o termo aplicável a isso.

O ESTADO FINAL DOS JUSTOS Abraão estava disposto a habitar na Terra Prometida como forasteiro, porque "esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus" (Hb 11.9,10); Gl 4.26; Hb 11.16). Essa cidade, o lar eterno dos redimidos e a habitação de Deus, é a Nova Jerusalém que João viu, numa visão, descendo do céu para a nova terra. A morada e o trono de Deus estarão com o seu povo na terra (Ap 21.3, 22; 22.3). A cidade não terá templo, "porque o seu templo é o Senhor, Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro" (Ap 21.22). Isto é: a presença e a glória de Deus e de Cristo encherão a cidade de tal maneira que todos os que habitarem ali, estarão sempre envolvidos numa atmosfera de adoração e louvor.