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Transcrição da apresentação:

Observatório do CDCC - USP/SC Setor de Astronomia (OBSERVATÓRIO) (Centro de Divulgação da Astronomia - CDA) Centro de Divulgação Científica e Cultural - CDCC Universidade de São Paulo - USP http://www.cdcc.sc.usp.br/cda Endereço: Av. Trabalhador São-Carlense, n.400 São Carlos-SP Tel: 0-xx-16-273-9191 (Observatório) Tel: 0-xx-16-273-9772 (CDCC) e-mail: cda@cdcc.sc.usp.br Localização: Latitude: 22° 00' 39,5"S Longitude: 47° 53' 47,5"W Imagem: O Inicio do Observatório

Sessão Astronomia As Sessões Astronomia são palestras proferidas pela equipe do Setor de Astronomia todos os sábados às 21h00. Iniciadas em 1992, foram criadas com o objetivo de falar sobre Astronomia ao nosso público em uma linguagem simples e acessível a todas as faixas etárias. Estas palestras se tornaram uma opção de diversão e informação para a comunidade local e também para visitantes de nossa cidade. Os temas abordados são os mais variados possíveis. O material multimídia contido aqui consiste numa opção audiovisual complementar que o professor do Sistema de Ensino pode utilizar como auxílio às suas aulas. O conteúdo das Sessões Astronomia pode ser acessado no seguinte endereço: http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/sessao-astronomia/ Crédito do logo: Sessão Astronomia, CDCC-USP/SC, criado por Andre Fonseca da Silva

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Sun Day 30/05 – 9 às 12h Observação Solar Palestra sobre o Sol

Campo Magnético Terrestre Joseana dos Santos Soares

Introdução e Origem: Em nosso ambiente cotidiano, as forças magnéticas não são facilmente percebidas e precisamos de instrumentos sensíveis para detectá-las, mas elas estão aí desde a formação de nosso planeta e fazem parte de nosso cotidiano até mesmo sem percebermos. Já na antiguidade, em uma região conhecida como Magnésia localizada na Ásia Menor, conhecia-se rochas que tinham o poder de atrair outras. Conhecidas como magnetitas, essas rochas são imãs naturais que possuem a capacidade de atrair ferro desmagnetizado, sendo esse efeito mais intenso em algumas regiões conhecidas hoje como polos. Mas foram os chineses que por volta de 100d.C. perceberam que uma agulha ou barra ferro colocada perto dessas rochas adquiria e retinha essa propriedade do imã. Perceberam também que essa mesma agulha, quando suspensa livremente em torno de um eixo vertical, apontava aproximadamente para a direção Norte-Sul geográfica. Aí estava a identificação e a primeira utilidade para o campo magnético terrestre. Por convenção as linhas de campo saem do polo norte e entram no polo sul e por isso o polo sul magnético encontra-se no hemisfério norte e o polo norte magnético no hemisfério sul.

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http://oceanexplorer. noaa http://oceanexplorer.noaa.gov/explorations/05galapagos/logs/dec22/media/magfield_600.gif O campo magnético terrestre comporta-se como ao de um imã de barra, a diferença é que este não é criado pela orientação de elétrons nos átomos de ferro do núcleo terrestre, pois este está acima da temperatura de Curie (~1043K), onde as orientações dos átomos tornam-se aleatórias, e assim a substância perde a sua magnetização.

O campo magnético terrestre comporta-se como ao de um imã de barra, a diferença é que este não é criado pelo movimento de elétrons nos átomos de ferro do núcleo terrestre, pois estes está na temperatura de Curie (~1043K), onde as orientações dos átomos tornam-se aleatórias, e assim a substância perde a sua magnetização. Assim como correntes elétricas podem ser produzidas com um imã em movimento, efeitos magnéticos podem ser produzidos por cargas elétricas em movimento. Pode-se então supor que o campo magnético terrestre é resultado das correntes elétricas geradas no manto externo terrestre. A convecção do ferro fundido no manto externo agregada à rotação da Terra tende a organizar as correntes elétricas em “rolos” alinhados ao longo do eixo magnético norte-sul. O escoamento de fluídos no campo magnético existente induz correntes elétricas que cria outro campo magnético e assim sucessivamente. Esses campos magnéticos reforçados criam um dínamo que se sustenta. Essa é a chamada teoria do dínamo, que explica a sustentação do campo magnético terrestre. Acredita-se que essas correntes internas tenham começado a pelo menos 3 bilhões de anos atrás.

O campo magnético terrestre é resultado das correntes elétricas geradas no manto externo terrestre. A convecção do ferro fundido no manto externo agregada à rotação da Terra tende a organizar as correntes elétricas nessa região. O escoamento de fluídos no campo magnético existente induz correntes elétricas que cria outro campo magnético e assim sucessivamente. Esses campos magnéticos reforçados criam um dínamo que se sustenta. Essa é a chamada teoria do dínamo, que explica a sustentação do campo magnético terrestre.

Magnetosfera e Cinturão de Van Allen O campo magnético terrestre estende-se indefinidamente no espaço, o que é chamado de magnetosfera, a nossa atmosfera magnética. Essa magnetosfera nos protege das partículas carregadas do vento solar. No lado voltado para o Sol ela é comprimida medindo cerca de 10 raios terrestres , enquanto no lado oposto é alongada chegando até 30 raios terrestres. Essa diferença de extensão se deve às forças das partículas que chegam da nossa estrela. O limite entre a magnetosfera terrestre e o vento solar é chamado de magnetopausa. Algumas dessas partículas provenientes do Sol, principalmente prótons e elétrons ficam presas em uma região da magnetosfera conhecida como Cinturão de Van Allen. Descoberto em 1958 por James Van Allen, está a cerca 4mil milhas da superfície terrestre e é um subproduto da radiação cósmica, uma espécie de garoa fina que permeia o espaço.

http://www. exploratorium http://www.exploratorium.edu/learning_studio/auroras/images/magnetosphere.jpg

http://physics.uoregon.edu/~jimbrau/BrauImNew/Chap07/FG07_19.jpg

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Variações no Campo Magnético Terrestre e consequências: O eixo de rotação terrestre e o eixo do campo magnético são inclinados um em relação ao outro cerca de 11°, porém estes polos não são estacionários. Foi determinado pela primeira vez em 1831, e durante muito tempo ninguém voltou para realizar uma nova medida. Isso foi feito somente em 1904 e constatou-se que o polo sul magnético encontrava-se a 50km de distância da marcação original. Durante o século XX o polo sul continuou movendo-se cerca de 10km por ano, mas ultimamente ele está em uma taxa de 40km por ano, e nesse ritmo estima-se que já em 1950 o polo sul passará do norte do Canadá para o norte da Sibéria. O campo magnético está mudando de outras formas também, enfraqueceu 10% desde o século 19. As vezes ele até inverte, com intervalo de cerca de 300 mil anos, conforme registrado no magnetismo de rochas antigas e descoberto pelo paleomagnetismo.

Essas medidas são possíveis determinando-se a magnetização das rochas na época em que essas se formaram, assim determina-se a direção do campo nessa época, mas não a intensidade deste. O último foi a cerca de 780 mil anos atrás, estamos “um pouco” atrasados para o próximo. Essas inversões podem levar alguns milhares de anos para serem concluídas, e durante este tempo, ao contrário do que se pensa, o campo magnético não desaparece, a única coisa que acontece é que as linhas de força magnéticas perto da superfície torna-se um complicado emaranhado e os polos podem aparecer em locais estranhos, mas ainda assim é um campo magnético que nos protege das tempestades solares e da radiação proveniente de nossa estrela.

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http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2003/29dec_magneticfield/

http://scienceblogs.com/highlyallochthonous/2009/02/normal_reversed_field.png

http://www.astrosciences.info/magflips_files/image007.jpg

http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2003/29dec_magneticfield/

Há variações também de curto período, as chamadas tempestades magnéticas, que são resultado de interação do vento solar com a nossa magnetosfera, gerando uma compressão desta, e tendo como resultado interferências nos satélites, comunicações via rádio, pois estes meios de comunicação utilizam a ionosfera como uma forma de refletir os sinais de rádio. Durante uma tempestade alguns desses sinais são refletidos e outros absorvidos, levando a uma flutuação dos sinais, principalmente os sinais de onda curta como ondas curtas de difusão e rádio amador. Antigamente essas tempestades afetaram severamente linhas de telégrafos, gerando até mesmo choques e incêndios. Essas tempestades podem afetar cabeamentos submarinos, a menos que estes sejam de fibra óptica. Os danos em satélites podem afetar telefones, internet e televisão. GPSs também são afetados em por tempestades magnéticas

Essas alterações também geram uma corrente induzida geomagneticamente, principalmente em linhas de transmissão longa. Essas correntes são prejudiciais aos equipamentos de transmissão de energia elétrica, principalmente geradores e transformadores, aquecendo as bobinas. Este calor pode destruir esses equipamentos ou induzir uma reação em cadeia explodindo todos os transformadores do sistema . Foi isso que aconteceu em Québec em 13 de março de 1989, deixando cerca de 6 milhões de pessoas na região sem energia elétrica por nove horas. Há evidências de que essas tempestades magnéticas também são responsáveis por alterações no ritmo cardíaco, pressão arterial e nível de adrenalina. Constatou-se que em Moscou houve um aumento de 13% nos casos de infartos durante tempestades magnéticas.

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Tempestades magnéticas http://sst.rncan.gc.ca/rrnh-rran/images/proj3_fig2_e.jpg

http://fisica.uems.br/arquivos/fismeioamb/esol_arquivos/quebec.gif http://1.bp.blogspot.com/_D7hyTJPmWjw/Rciqvk_QyZI/AAAAAAAAAIQ/AImlI4_aUGk/s320/PS_blackout_Quebec_s.gif

Há evidências de que tempestades magnéticas também são responsáveis por alterações no ritmo cardíaco, pressão arterial e nível de adrenalina. Constatou-se que em Moscou houve um aumento de 13% nos casos de infartos durante tempestades magnéticas. http://2.bp.blogspot.com/_uoHiSgU7_v8/R5toz2cRN9I/AAAAAAAAB7s/ny9A58JvaWM/s400/Ataque+cardiaco.jpg

Um dos efeitos mais conhecidos dessas tempestades magnéticas são as auroras. Grande parte das partículas que atingem a Terra são desviadas pela magnetosfera. As que ficam aprisionadas no cinturão de Van Allen são aceleradas ao longo das linhas de campo até atingir uma região chamada oval das auroras ou anulus, com cerca de 3 mil km de diâmetro localiza-se em torno dos polos magnéticos terrestre. Ali a cerca de 100km de altitude, essas partículas chocam-se com os átomos de nitrogênio e oxigênio da alta atmosfera . Essa energia extra faz com que os elétron desses átomos saltem para um nível mais energético(estado excitado). Quando voltam ao seu nível energético de origem, a energia extra é liberada como um fóton. A combinação muitos átomos realizando esse mesmo processo é o que origina a aurora.

http://ircamera. as. arizona. edu/NatSci102/NatSci102/images/aurorajc http://ircamera.as.arizona.edu/NatSci102/NatSci102/images/aurorajc.jpg

http://www.ceticismoaberto.com/media/aurora.jpg

Cerca de 100 km de altitude http://images.astronet.ru/pubd/2005/11/05/0001209253/spaceaurora_iss.jpg

http://astro.if.ufrgs.br/rad/espec/fluorescente.gif

http://antwrp.gsfc.nasa.gov/apod/image/0710/aurora_kuenzli_big.jpg

E finalmente, a bússola, ao contrário do que os chineses achavam, não aponta sempre para o Norte. Como já visto, o polo magnético é cerca de 11° inclinado em relação ao polo geográfico. O campo magnético não é uniforme ao longo da superfície terrestre, de forma que a bússola sofre desvios na sua orientação. Esse desvio do norte da bússola (norte magnético) em relação ao norte geográfico é conhecido como declinação magnética. Por convenção, o desvio para Leste é positivo e para Oeste negativo.

Linhas Isogônicas

Fim joseana.soares@usp.br

Fontes: The Cambridge Atlas of Astronomy 3rd edition – Jean Audoze ans Guy Israel, Cambridge University Press Revista Ciência Hoje, vol. 39 – Setembro de 2006 http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/magnetic/magearth.html http://en.wikipedia.org/wiki/Earth%27s_magnetic_field http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2003/29dec_magneticfield/ http://www.phy6.org/earthmag/dynamos2.htm http://en.wikipedia.org/wiki/Geomagnetic_storm http://www.zenite.nu/ http://imagine.gsfc.nasa.gov/docs/ask_astro/answers/970228a.html http://www.phy6.org/Education/Intro.html http://vsites.unb.br/iq/kleber/EaD/Eletromagnetismo/CampoMagnetico/CampoM agnetico.html http://son.nasa.gov/tass/content/magspace.htm http://www.ufrgs.br/museudetopografia/Artigos/Declina%C3%A7%C3%A3o_Magn%C3%A9tica.pdf