MOVIMENTOS DE RESISTÊNCIA

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Transcrição da apresentação:

MOVIMENTOS DE RESISTÊNCIA REPÚBLICA VELHA MOVIMENTOS DE RESISTÊNCIA

GUERRA DE CANUDOS Sertão nordestino: cenário de violência e exclusão social Líder: Antonio Conselheiro Liderava um grupo de pequenos agricultores que, juntos, iniciaram a construção de um povoado em uma antiga fazenda de nome Canudos Os “coronéis” da região alegavam ser um reduto de monarquistas fanáticos e perigosos. Governo enviou tropas militares, sendo que as três primeiras foram derrotadas. O presidente Prudente de Morais enviou uma expedição bem armada que arrasou o arraial Dia 5 de outubro de 1897 Canudos foi arrasado Uma das mais significativas revoltas sociais da primeira República.

Imagens do Arraial de Canudos  Ruínas da Igreja Velha de Santo Antônio e Ruínas da Igreja Nova, respectivamente

Canudos após o incêndio Atualmente, o que restou de Canudos está submerso na águas do Açude de Cocorobó, construído no final dos anos 60 em uma inútil tentativa de apagar da lembrança do povo brasileiro um dos mais autênticos movimentos organizados pelas camadas populares

Antônio Conselheiro foi descrito por Euclides da Cunha no livro Os Sertões, “E surgia na Bahia o anacoreta sombrio, cabelos crescidos até os ombros, barba inculta e longa. Face escaveirada, olhar fulgurante; monstruoso, dentro de um hábito azul de brim americano; abordoado ao clássico bastão, em que se apoia o passo dos peregrinos”.

GUERRA DO CONTESTADO Ocorreu entre Santa Catarina e o Paraná Liderada por sertanejos pobres e religiosos Causa: disputa de terras; clima de tensão social; posse das terras por parte dos grandes fazendeiros; costrução da Estrada de Ferro São- Paulo-RS; expulsão dos sertanejos Liderança do monge José Maria Construção de vilas na área contestada entre PR e SC Governo de Hermes da Fonseca: destruição e morte dos sertanejos Final em 1916, com um acerto entre os dois estados determinando os limites

MAPA DA LOCALIZA- ÇÃO

  Monumento em memória da Guerra do Contestado - Irani, SC.

PASSOS DA ESPERANÇA Grupo de jagunços e fanáticos após sua rendição; entre eles o Alemãozinho

O CANGAÇO A situação de opressão e descaso com o povo durante a República Velha, fez com que aparecessem líderes religiosos como Antonio Conselheiro e o monge José Maria. No interior do Nordeste a situação se agrava com o aparecimento do cangaço, onde líderes praticavam atos cruéis em nome do povo Região de maior atuação do cangaço foi o Polígono das Secas

História do cangaço Século XVIII: bandos armados a serviço dos fazendeiros 1900 a 1940: grupos de cangaceiros independentes que viviam de assaltos e lutas com a polícia Líderes: Antonio Silvino, Virgulino Ferreira, o Lampião e Corisco Lampião e seu grupo agiam de duas formas: cobrando impostos dos fazendeiros e comerciantes; e por motivo de vingança, onde agiam de forma violenta 1938: Lampião e seu grupo foram denunciados, mortos e decapitados Corisco, seu sucessor, foi morto dois anos depois. Com a morte dos dois maiores líderes teve fim o cangaço

Lampião e Maria Bonita

Lenda popular Apesar do banditismo espalhado pelo sertão afora e do temor levado às pessoas mais pobres dos vilarejos, o cangaço vira lenda no Nordeste e em todo o país. Nele, ao lado da atividade criminosa, manifesta-se forte reação social aos poderosos, coronéis e autoridades em geral, responsabilizados pela pobreza e pelo abandono das comunidades sertanejas.

REVOLTA DA VACINA Revolta de caráter social Ocorreu no Rio de Janeiro Em 1902, no governo de Rodrigues Alves Objetivos: modernizar e higienizar a cidade; construção da Av. Central; demolição de casebres do centro; combate a febre amarela, varíola e peste bubônica Combate as doenças seria feito através da aplicação da vacina 1904: intensos conflitos da população X polícia Os navios de guerra bombardearam bairros próximos a orla A obrigatoriedade da vacina foi suspensa Os líderes do movimento foram presos e deportados para o Acre.

IMAGENS DA ÉPOCA