INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Disciplina de Farmacologia Básica Curso de Medicina Veterinária Prof. Ms.Marcos Pires
Sistema Nervoso Sistema Nervoso Periférico Sistema Nervoso Central Divisão Eferente Divisão Aferente Sistema Nervoso Autônomo Sistema Nervoso Somático Parassimpático Simpático Entérico
Em relação a atividade farmacológica – fluxo eferente Introdução ao SNA Atua para manter as condições homeostáticas durante períodos de reduzida atividade física e emocional e, igualmente importante, para auxiliar as reações internas a circunstâncias importantes Em relação a atividade farmacológica – fluxo eferente
Introdução ao SNA Complexo periférico de nervos, plexos e gânglios organizados para modular a atividade involuntária das glândulas secretoras, músculos lisos e órgãos viscerais. HOMEOSTASIA
Sinônimos (visceral, involuntário ou vegetativo) Introdução ao SNA SNP Sinônimos (visceral, involuntário ou vegetativo) Parâmetros fisiológicos (função visceral) Alterações bruscas do meio x homeostase
I-sistema nervoso simpático II- sistema nervoso parassimpático Introdução ao SNA Subdivisão: I-sistema nervoso simpático II- sistema nervoso parassimpático neurônio pré-ganglionar Gânglio autonômico neurônio pós-ganglionar
Subdivisão: Localização: Introdução ao SNA Subdivisão: Localização: corpo celular → sinapse (junção) axônio-cc gânlio autônomico → órgão efetor (sinapse neuroefetora)
Introdução ao SNA
Introdução ao SNA
I-Sistema Nervoso Simpático (eferente toraco lombar) Introdução ao SNA I-Sistema Nervoso Simpático (eferente toraco lombar) Características e localização das fibras e gânglios Descarga simpática → resposta diversos órgãos Medula supra-renal (semelhante ao gânglio) - células cromafins
Introdução ao SNA II-Sistema Nervoso Parassimpático (eferente crânio-sacral) Origem: bulbo, mesencéfalo e medula espinhal sacral Nervo vago (mais importante tronco parassimpático)→ desde a região faringeana caudal até porção cranial intestino grosso. Características e localização das fibras e gânglios (próximo às estruturas inervadas) Descarga discreta, pode afetar sistemas efetores individualmente.
- praticamente todos os órgãos apresentam as duas inervações Introdução ao SNA Função Autonômica Inter-relações: - praticamente todos os órgãos apresentam as duas inervações - ↓ parassimpática (hipoativa) - predomínio simpático Ex. TGI (secreção e tônus) - modulação da atividade (homeostase) X controle absoluto
Introdução ao SNA Resposta Visceral ao Estímulo Autonômico a) Resposta simpática Estímulo → Descarga simpato-adrenal → resposta de luta ou fuga Efeitos: (generalizados) b) Resposta parassimpática (alterações orgânicas localizadas) Estímulo → Produzir e manter energia → resposta viva e deixe viver
Transmissão Neuro-humoral - nervos colinérgicos Introdução ao SNA Transmissão Neuro-humoral - nervos colinérgicos X simpático e parassimpático -nervos adrenérgicos Loewi & cols (1921-1926) neurotransmissão química (estimulação n. vago) → perfusato
Transmissão Neuro-humoral Eventos Fisiológicos 1- Condução axonal Introdução ao SNA Transmissão Neuro-humoral Eventos Fisiológicos 1- Condução axonal 2- Liberação do neurotransmissor 3- Eventos no receptor 4- Catabolismo
Introdução ao SNA 1. Condução Axonal Passagem do impulso (potencial de ação) - refratariedade
Introdução ao SNA 2. Liberação do neurotransmissor Chegada ao terminal nervoso
excitatórios (aumenta permeabilidade aos íons) Introdução ao SNA 3. Eventos no receptor dois tipos: excitatórios (aumenta permeabilidade aos íons) Potencial Pós-sináptico excitatório (PPE) inibitórios (aumento seletivo íons pequenos K+ e Cl-) - Potencial Pós-sináptico inibitório (PPI) → eleva o limiar aos estímulos
4. Catabolismo dos neurotransmissores Introdução ao SNA 4. Catabolismo dos neurotransmissores metabolização, recaptação e difusão
Introdução ao SNA Neurotransmissão Colinérgica ACh → sinapses neuroefetoras parassimpáticas, gânglios autonômicos, medula da supra-renal, nas sinapses mioneurais somáticas e certas regiões do SNC. - Sintetizada no interior dos nervos colinérgicos - Armazenada no interior das vesículas axonais - Liberação a partir da chegada do potencial de ação (influxo de Ca++) -Metabolizada (nervos colinérgicos, gânglios autonômicos, sinapses neuroefetoras e neuromusculares)
Introdução ao SNA Receptores colinérgicos Nicotínicos - gânglios autonômicos, nas células cromafins e junção neuromuscular (receptores colinérgicos nicotínicos). Muscarínicos - sinapses neuroefetoras colinérgicas (miocárdio, músculo liso e gls. secretoras) - resposta nicotínica → reação excitatória - resposta muscarínica → reação excitatória (TGI) → reação inibitória (miocárdio)
Introdução ao SNA Locais receptores autonômicos nos terminais nervosos Substâncias Neuro-humorais Histamina - SNC (hipotálamo) e periférico Serotonina - termorregulação, ciclo do sono, influências extrapiramidais sobre controle motor musculatura esquelética. GABA (inibitório) SNC.
Introdução ao SNA Transmissão Neuro-humoral Adrenérgica - Catecolaminas endógenas Síntese (fenilalanina → Tirosina → Dopa → Dopamina → Noradrenalina → Adrenalina) - Duração de ação: 1. recaptação ativa para o interior do axônio (bomba de recaptação da amina) 2. difusão a partir da fenda sináptica 3. inativação metabólica por enzima extra neuronal (catecol-o-metiltransferase COMT)
Introdução ao SNA Receptores Adrenérgicos - Ahlquist (1948) α e β Ativação α-receptores = resposta excitatória Ativação β-receptores = resposta inibitória Exceção coração (β excitatória e intestino α relaxamento) Receptores α - adrenalina > noradrenalina > isoproterenol Receptores β - isoproterenol > adrenalina > noradrenalina Β1 - localizados no coração → resposta excitatória β2 - músculo liso vascular e bronquiolar → resposta inibitória (relaxamento)