INTERNET MÓVEL O deslocamento dentro de uma área de abrangência pequena, restrita a uma única rede como, por exemplo, o campus de uma universidade, é chamado de micromobilidade. Macromobilidade envolve uma região maior e corresponde a uma área de migração entre áreas de micromobilidade como, por exemplo, o deslocamento em uma região metropolitana. Os protocolos de macromobilidade são desenvolvidos para gerenciar a mobilidade entre domínios administrativos (inter-DA). Nas subseções a seguir é detalhado o funcionamento do protocolo de macromobilidade Mobile IP 4. Este protocolo atua na camada de aplicação (ultima camada da pilha de protocolos da Internet).

Mobile IP versão 4 (MIPv4) O MIPv4 [41] é um protocolo definido pelo IETF [8] e foi desenvolvido para que os nós móveis pudessem mover-se de uma sub-rede IP a outra. Ele é tão apropriado para mobilidade através de meios de comunicação homogênea, como para mobilidade através de meios de comunicação heterogênea. Isto é, o MIP facilita o movimento dos nós de um segmento Ethernet para outro, assim como acomoda estes movimentos de um segmento Ethernet a uma rede wireless, enquanto o endereço IP destes nós permanece o mesmo.

Entidades do MIPv4 O protocolo MIPv4 introduz três novas entidades em sua arquitetura: o mobile node (dispositivo móvel), o home agent (agente domiciliar) e o foreign agent (agente estrangeiro). A Figura abaixo apresenta as entidades do MIPv4.     

Mobile Node e Foreign Agent Mobile Node (nó móvel): Uma máquina ou roteador que muda seu ponto de conexão (point of attachment) de uma rede ou sub-rede para outra. Um nó móvel pode mudar sua localização sem mudar seu endereço IP; ele pode continuar a se comunicar com outros nós na Internet em qualquer lugar usando seu endereço IP (constante), assumindo a conexão ao ponto de conexão disponível. Foreign Agent (Agente Estrangeiro): Um roteador na rede visitada pelo nó móvel que provê serviços de roteamento a este nó enquanto estiver registrado. O agente estrangeiro tira os datagramas do túnel e os entrega ao nó móvel, que foram colocados no túnel pelo agente local deste nó móvel. Para datagramas enviados por um nó móvel, o agente estrangeiro pode servir como um roteador padrão para nós móveis registrados.

Home Agent Home Agent (Agente Domiciliar): Um roteador em uma rede local de um nó móvel que faz o trabalho de colocar os datagramas em um túnel para entregar ao nó móvel quando ele esta em outra rede e manter informação sobre a localização atual deste nó móvel.   Outra função do HA é capturar os pacotes enviados por um dispositivo que esteja realizando comunicação com o nó móvel, denominado Correspondent Node (CN), e encaminha-los ao local onde se encontra o nó móvel que está fora de sua Home Network.     

Trabalhos e Pesquisas Nas próximas transparências serão citados estudos e trabalhos de vários pesquisadores envolvendo o MIPv4 são eles: Mobile IPv4 Extension Carrying Network Access Identifiers (MIPv4 leva acesso a redes identificadas) Authentication, Authorization, and Accounting (AAA) Registration Keys for Mobile IPv4 Problem Statement: Mobile IPv4 Traversal of Virtual Private Network (VPN) Gateways Mobile IPv4 Dynamic Home Agent (HA) Assignment

Mobile IPv4 Extension Carrying Network Access Identifiers Quando um nó móvel se desloca entre duas redes distintas, ele tem que ser re-autenticado. Quando uma rede é criada é bom q haja redundância ou seja mais de um provedor, mais de um protocolo, se a rede local tem Authentication Authorization and Accounting (AAA) servidor e Home Agents (HAs) em uso, o Home AAA servidor pode não ter informação suficiente para processar a re-autenticação corretamente (i.e., para assegurar que o HA continue a ser usado). Existem estudos que definem o Mobile Ipv4 extension como uma forma de levar identificação para o Home AAA and HA servidores na forma de Network Access Identifiers (NAIs), identificadores de acesso de rede. Estudo foi feito por Fredrik Johansson, Tony Johansson em 2004

Authentication, Authorization, and Accounting (AAA) Registration Keys Authentication, Authorization, and Accounting (AAA) servidores está em uso dentro da Internet hoje para prover serviços de autenticação e autorização para computadores dial-up . Mobile IP for IPv4 requer forte autenticação entre o nó móvel e seu agente domiciliar quando o nó móvel compartilha uma AAA Security Association com o seu agente domiciliar AAA server. Entretanto, é possível usar AAA Security Association para criar uma Mobility Security Associations derivada entre o nó móvel e seu agente domiciliar,e outra vez entre o nó móvel e o agente estrangeiro. Estudo feito por C. Perkins e P. Calhoun em 2005.

Mobile IPv4 Traversal of Virtual Private Network (VPN) Gateways Mobile IP [RFC3344] está sendo desenvolvido para permitir mobilidade dentro LANs com e sem fio enquanto o usuário estiver dentro do empreendimento Intranet . Com o crescente desenvolvimento do IEEE 802.11 pontos de acesso ("hot spots") em locais públicos como hotéis aeroportos,e centros de convenção , e com wireless WAN data networks como a General Packet Radio Service (GPRS), a necessidade é crescente de permitir usuários móveis a manter sua conexão enquanto se conecta de volta a sua rede privada (em sua casa por exemplo), onde é ela protegida pelo Virtual Private Network (VPN) technology. Isto implica que o Mobile IP e as tecnologias VPN tem que coexistir e funcionar juntas a fim de prover mobilidade e segurança para usuários móveis. Estudo feito por F. Adrangi e H. Levkowetz em 2005.

Mobile IPv4 Dynamic Home Agent (HA) Assignment Este documento acrescenta ao Mobile IP um mecanismo de mensagem para designação de agente domiciliar dinâmico e redireção do agente domiciliar durante registro inicial. A meta é nomear um HA para uma Mobile IP session. O nó móvel deve usar o Network Access Identifier (NAI) extension [2] quando pedir um HA dinâmico. Este documento também define um novo Requested HA Extension usado em Registration Requests quando o campo HA é fixado ALL-ZERO-ONE-ADDR. The Requested HA address é uma sugestão a rede sobre o HA preferido do MN. Estudo feito por M. Kulkarni em 2006.