Sistemas de controle nas plantas:

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Transcrição da apresentação:

Sistemas de controle nas plantas: Hormônios vegetais

Desenvolvimento Vegetal Crescimento Vegetal Aumento irreversível de massa (número de células, volume) Desenvolvimento Vegetal Sequência de alterações, relaciona-se ao processo de diferenciação celular O crescimento e o desenvolvimento das plantas são controlados por fatores internos e externos ao vegetal. Entre os fatores internos destacam-se os hormônios vegetais.

Hormônios Vegetais Auxinas Giberelinas Citocininas Gás Etileno Hormônios são substâncias produzidas em determinado ponto do vegetal e que atuam em outro local. São produzidos em meristemas e outros tecidos (não há órgãos especiais). Até hoje foram identificados 05 tipos de hormônios vegetais. Controlam o desenvolvimento das plantas. Atuando sobre a divisão, a elongação e a diferenciação das células. Auxinas Giberelinas Citocininas Gás Etileno Ácido Abscísico

Darwin e seus experimentos primeiros trabalhos feitos por Darwin, observando sementes de alpiste a semente apresenta uma estrutura tubular cilíndrica, que emerge do solo (primeira) chamada de coleóptile “Coleóptiles iluminados unilateralmente se curvam em direção a fonte de luz”

Conclusão de Darwin “Pontas de coleóptiles deviam produzir uma substância promotora de crescimento”

Plantinhas jovens de gramíneas não se curvam em direção à luz quando: seus ápices (coleóptiles) são removidos ou protegidos da luz O ápice dos coleóptilos é responsável pela curvatura das plantas em direção à luz

Experimentos de Went Posteriormente surge o trabalho de Went (1928 ), notando que alguma coisa era transferido do ápice do coleoptile para a base (onde ocorre a elongação) O primeiro hormônio vegetal descoberto é o AIA (Ácido Indol Acético)

O ápice cortado de um coleóptilo colocado em bloco de ágar e este colocado sobre a planta “decaptada”, faz com que a planta retome o seu crescimento

Auxinas Raiz: mais sensível Caule: menos sensível A principal auxina encontrada nas plantas é o ácido indolacético conhecido como AIA. Produzida principalmente no meristema apical do caule Transportada (unidirecionalmente) pelo parênquima até as raízes (translocação polarizada) Promove o crescimento de raízes e caule através do alongamento das células Seu efeito nas diversas partes da planta depende de sua concentração Raiz: mais sensível Caule: menos sensível raiz caule

“ A mesma dose que é ótima para estimular crescimento de caule pode inibir o crescimento da raiz ”

Auxinas e Tropismos Uma planta iluminada unidirecionalmente Auxina migra para o lado “escuro” Células do lado “escuro”, se alongam mais que o lado “claro” Planta se dobra em direção à luz As plantas se dobram em direção a uma fonte unidirecional de luz (fototropismo positivo)

Locais de produção de AIA : gemas apicais folhas jovens frutos em desenvolvimento

Características básicas do AIA : 1. o transporte é polarizado 2. ação em diminutas doses 3. estimulação diferenciada

LUZ o AIA foge da luz provocando um maior crescimento no lado contrário a fonte luminosa. F +

Outras funções do AIA 1. Dominância Apical Gema apical produz auxina para inibir as gemas laterais, eliminando a gema apical, o crescimento será promovido pelas gemas laterais. “ Poda”

2. Formação de raízes adventícias Camélia não tratada com auxina Camélia tratada com auxina A aplicação de AIA em sobre superfície do caule , provocam um enraizamento mais rápido. ( pega) “ Estacas”

3. Formação do Fruto gera fruto (ovário desenvolvido) polinização gera fruto (ovário desenvolvido) presença de sementes AIA Retira-se anteras Pulveriza-se com AIA Gera-se fruto Sem fecundação Sem sementes

4. Abscisão de folhas e frutos A queda no teor de auxina faz o fruto cair precocemente Pulverização de auxina ajuda a reter o fruto no pé Folha jovem > Conc. AIA que caule folha se mantem Folha velha < Conc. AIA que caule caída de folha

Ácido2, 4 diclorofenoxiacético 5. Efeito Herbicida Mecanismo não bem esclarecido, onde algumas plantas (dico) morrem sobre os efeitos de derivados de AIA. Ácido2, 4 diclorofenoxiacético

Giberelinas Produzidas em meristemas apicais, folhas jovens e embriões em desenvolvimento Transporte por translocação apolar Promove crescimento em plantas anãs Estimulam a floração Promovem o desenvolvimento do fruto Quebram dormência de gemas e sementes

Citocininas Produzidas no meristema da raiz, transportadas pelo xilema Promovem a divisão e a diferenciação celular ( crescimento foliar, retarda o envelhecimento foliar, germinação, floração, desenvolvimento dos frutos)

Gás Etileno Amadurecimento dos frutos Abscisão foliar Floração em algumas plantas Produzido em maior quantidade em regiões feridas (riscar mamão), flores pós-polinização e frutos em amadurecimento

Ácido Abscísico (ABA) Inibe a germinação das sementes Atua no fechamento dos estômatos (quantidade de K+) Suposta e duvidosa ação no processo de queda de folhas