Fernando Pessoa.

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Transcrição da apresentação:

Fernando Pessoa

Os heterônimos Um escritor bastante reconhecido pela Literatura Portuguesa é Fernando Pessoa. Este é considerado um modernista do século XX e tem como principal característica escrever através de heterônimos, ou seja, é como se Pessoa fosse dividido em diversos poetas diferentes e cada um assina com nomes distintos, sendo que os principais são: Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis.

Alberto Caeiro “Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...    Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é.    Mas porque a amo, e amo-a por isso,   Porque quem ama nunca sabe o que ama   Nem por que ama, nem o que é amar...”

Vê a realidade de forma objectiva e natural - Aceita a realidade tal como é, de forma tranquila; vê um mundo sem necessidade de explicações, sem princípio nem fim; existir é um facto maravilhoso. - Recusa o pensamento metafísico (“pensar é estar doente dos olhos”), o misticismo e o sentimentalismo social e individual. - Poeta da Natureza - Personifica o sonho da reconciliação do Universo, com a harmonia pagã e primitiva da Natureza - Simples “guardador de rebanhos” - Inexistência de tempo (unificação do tempo) - Poeta sensacionista (sensações): especial importância do acto de ver - Inocência e constante novidade das coisas - Mestre de Pessoa e dos outros heterónimos

Ricardo Reis Faceta clássica de Pessoa Valoriza a simplicidade, porém sente que é fruto de uma civilização decadente que caminha para a destruição. Consciência da passagem do tempo e da inevitabilidade da morte Busca perfeição e equilíbrio Intelectualismo e convencionalismo

Tudo que Cessa    Tudo que cessa é morte, e a morte é nossa  Se é para nós que cessa.  Aquele arbusto          Fenece, e vai com ele         Parte da minha vida. Em tudo quanto olhei fiquei em parte.  Com tudo quanto vi, se passa, passo,         Nem distingue a memória          Do que vi do que fui.

Àlvaro de Campos celebra o triunfo da máquina, da energia mecânica e da civilização moderna - apresenta a beleza dos “maquinismos em fúria” e da força da máquina - exalta o progresso técnico, a velocidade e a força - procura da chave do ser e da inteligência do mundo torna-se desesperante - canta a civilização industrial

Tabacaria     Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. Janelas do meu quarto, Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é (E se soubessem quem é, o que saberiam?), Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente, Para uma rua inacessível a todos os pensamentos, Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa, Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres, Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens, Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.

Todas as Cartas de Amor são Ridículas          Todas as cartas de amor são        Ridículas.        Não seriam cartas de amor se não fossem        Ridículas.        Também escrevi em meu tempo cartas de amor,         Como as outras,        Ridículas.        As cartas de amor, se há amor,         Têm de ser        Ridículas.        Mas, afinal,        Só as criaturas que nunca escreveram         Cartas de amor         É que são        Ridículas.        Quem me dera no tempo em que escrevia         Sem dar por isso        Cartas de amor        Ridículas.        A verdade é que hoje         As minhas memórias         Dessas cartas de amor         É que são        Ridículas.        (Todas as palavras esdrúxulas,        Como os sentimentos esdrúxulos,        São naturalmente        Ridículas.)