ESTUDO DE CASO 02 A bacia hidrográfica de Vaca Brava, localizada na mesorregião do Agreste Paraibano, entre os municípios de Areia e Remígio, ocupa uma.

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ESTUDO DE CASO 02 A bacia hidrográfica de Vaca Brava, localizada na mesorregião do Agreste Paraibano, entre os municípios de Areia e Remígio, ocupa uma.
Transcrição da apresentação:

ESTUDO DE CASO 02 A bacia hidrográfica de Vaca Brava, localizada na mesorregião do Agreste Paraibano, entre os municípios de Areia e Remígio, ocupa uma área de 1.404 ha. Segundo os resultados obtidos no último levantamento, predomina na região rochas friáveis, com solos argilosos vermelho-amarelados, com declividade média é de 20% e vegetação do tipo floresta tropical (Mata Atlântica). Com potencial de erosão de 5 ton/ha.ano, observou-se que a erosão cobre 39% da área. Suas terras, onde residem 755 pessoas, compreendem a bacia hidráulica da barragem Vaca Brava (36 ha) administrada pela CAGEPA, o Parque Estadual da Mata do Pau Ferro (604 ha) administrado pela SUDEMA, duas propriedades de pesquisa da UFPB (70 ha) e 143 estabelecimentos rurais (694 ha). Destes, aproximadamente 1/3 destina-se à pecuária (pastagens degradadas), 1/3 ao cultivo de verduras (áreas úmidas) e o restante à agricultura de subsistência e cana-de-açúcar, sem técnicas conservacionistas. Com a finalidade de subsidiar o Plano de Manejo Integrado da referida bacia hidrográfica, elaborar parecer sobre o seu estado de conservação ou degradação. (consultar Apêndice H)

ESTUDO DE CASO 01 Uma área de 100.000 hectares de Mata Atlântica foi parcialmente substituída (60%) por plantações de pinus para atender a indústria de móveis na região Sudeste do país. Nessa região predominam rochas friáveis, solos ricos em Argilitos/Conglomerados e relevo com declividade média de 25%. Apresenta ainda potencial de erosão de 6 ton/ha.ano, com cobertura de erosão de 30%. Com base nas informações acima, elaborar diagnóstico físico-conservacionista da propriedade. (consultar Apêndice H)

Diagnóstico Físico-Conservacionista ou DFC

JUSTIFICATIVA PARA USO DO DFC Para minimizar a degradação ambiental que advém dos processos de desenvolvimento e ocupação do espaço pelas atividades humanas, são necessários estudos da paisagem que subsidiem a elaboração de planos ordenados da relação Homem x Natureza (Christofoletti, 1993). O DFC é uma das ferramentas que auxilia planejamento ambiental de planos e programas podem ser adotados e discutidos para melhorar a qualidade de vida da população e do meio ambiente.

DIAGNÓSTICO FÍSICO-CONSERVACIONISTA Metodologia do CIDIAT (Apêndice H)

Diagnóstico Físico-Conservacionista ou DFC Tem por objetivo determinar o estado de degradação ou de conservação em que se encontra uma dada região. O estudo é levado a efeito correlacionando-se uma série de variáveis da região, de modo a refletir o mais exato possível o seu estado.

Metodologia Fórmula Original (Geologia) (Vegetação) Erosão (f) ____(Clima) (Relevo)____ (Geologia) (Vegetação) Fórmula de Santa Catarina Erosão (f) ____(CO, E, S) (D)____ (L, R e) (CA)

Metodologia do CIDIAT Consiste em, de posse dos dados do levantamento no campo: associar índices a cada variável; determinar a Unidade de Risco à Erosão (somatório dos índices encontrados); calcular o Valor Crítico; elaborar parecer qualitativo; quantitativo.

Determinação do valor crítico E(mínimo) ----------------------- = 8 unidades E(máximo) ---------------------- = 41 unidades (CO1 E1 S1) (D1) (L1 R1 e1) (CA1) (CO5 E5 S5) (D7) (L4 R3 e5) (CA7)

Reta do valor crítico VC% 100% VC% = 3,03UR – 24,24 0 8 41 UR

Parecer do DFC Qualitativo – consiste em uma descrição da área em estudo, através da interpretação dos índices aplicados à cada variável; Quantitativo – consiste em explicitar a análise do valor crítico encontrado, determinando se há necessidade ou não de aplicar ações corretivas.

Quadro H.1: Símbolos dos tipos de cobertura vegetal original No Tipos de Vegetação Original Símbolo 01 Floresta I 02 Cerrado II 03 Campo Limpo III 04 Vegetação Litorânea IV 05 Vegetação de Araucárias V 06 Vegetação de Transição VI

Quadro H.2: Semelhança entre a cobertura vegetal atual e a original Grau de semelhança Símbolo Classificação 81 - 100% (CO)1 Altamente semelhante 61 - 80% (CO)2 Semelhante 41 - 60% (CO)3 Median. semelhante 21 - 40% (CO)4 Baixa semelhança 1 - 20% (CO)5 Nenhuma semelhança

Quadro H.3: Classificação da erosão potencial Erosão (ton./ha.ano)  Símbolo Classificação    3 E1 Erosão geológica 3 a 6 E2 Erosão fraca 6 a 9 E3 Erosão média 9 a 12 E4 Erosão forte  12 E5 Erosão excessiva

Quadro H.4: Classificação dos sedimentos Sedimentos (ton./ha.ano)  Símbolo Classificação    3 S1 Muito baixo 3 a 6 S2 Baixo 6 a 9 S3 Médio 9 a 12 S4 Alto  12 S5 Muito alto

Quadro H.5: Classificação do relevo Declividade média % Símbolo Classificação  2 D1 Relevo plano 2 - 5 D2 Relevo suave 5 - 10 D3 Relevo ondulado 10 - 15 D4 Relevo colinoso 15 - 45 D5 Relevo fortemente inclinado 45 - 70 D6 Relevo montanhoso  70 D7 Relevo escarpado

Quadro H.6: Desagregabilidade e instabilidade das rochas Litotipos Símbolos 1.Duras 1.Sedimentar:Arenitos, ... 2.Ígnea: Basaltos, ... 3.Metamófica: Gnaises, .. L1(1) L1(2) L1(3) 2.Friáveis 1.Sedimentar: Argilitos, .. 2.Ígnea Vulcânica: Tufos. 3.Metamófica: Xistos, ... L2(1) L2(2) L2(3)

Quadro H.6: Desagregabilidade e instabilidade das rochas (cont.) Litotipos Símbolos 3.Muito Friáveis 1.Depósitos col. estabilizados. 2.Depósitos fluv. quaternários. 3.Terraços e várseas quatern. 4.Rochas das classes L1 e L2, muito alteradas. L3(1) L3(2) L3(3) L3(4) 4.AltamenteFriáveis 1.Depós. de encostas (Talus). 2.Depós. coluvionares não estabilizados. , ... L4(1) L4(2)

Quadro H.7: Susceptibilidade à erosão dos diferentes litotipos Símbolo Classificação Calcários, Dolomitos, Granitos / Granitóides, Alcalinas, Basaltos, Metabásicas, Tufos, Diabásios, Gabros e Mármores.  R1 Pouco susceptível à erosão Migmatitos, Folhelhos, Magnititos, Filitos, Granulitos e Gnaises. R2 Medianamente susceptível à erosão. Arenitos, Arcósios, Conglomerados, Siltitos, Argilitos, Diamictitos, Xistos Vulcânicos e Quartizitos. R3  Altamente susceptível à erosão

Quadro H.8: Cobertura erodida atual Símbolo Classificação 01 - 20 % e1 Muito baixa 21 - 40 % e2 Baixa 41 - 60 % e3 Média 61 - 80 % e4 Alta 81 - 100% e5 Muito alta

Quadro H.9: Cobertura vegetal atual Classificação Tipo de cobertura vegetal Índice de Proteção 1 Floresta tropical intacta   1a - Floresta primitiva densa 1,0 1b - Floresta prim. descaracterizada 0,8 - 0,9 2 Vegetação secundária 2a - Mata secundária e capoeirão 2b - Capoeira, capoeirinha e ervas 0,6 - 0,7

Quadro H.9: Cobertura vegetal atual (cont.) Classificação Tipo de cobertura vegetal Índice de Proteção 3 Reflorestamento 0,5 - 0,7 4 Pastagens   4a - Pastagens manejadas 0,8 - 0,9 4b - Past. nat. não degradadas 0,6 - 0,8 4c - Past. naturais degradadas 0,3 - 0,6

Quadro H.9: Cobertura vegetal atual (cont.) Classificação Tipo de cobertura vegetal Índice de Proteção 5 Cultivo   5a - Com téc. conservacionistas 0,5 - 0,7 5b - Sem téc. conservacionistas 0,2 - 0,4 6 Hortas 6a 0,6 - 0,7 6b 0,3 - 0,5 7 Várzea 7a - Arroz irrigado 0,6 - 0,8

Quadro H.10: Índice de proteção total. Símbolo Classificação 1,00 CA1 Total 0,80 - 0,99 CA2 Muito alta 0,60 - 0,79 CA3 Alta 0,40 - 0,59 CA4 Média 0,20 - 0,39 CA5 Baixa 0,00 - 0,19 CA6 Muito baixa 0,00 CA7 Nenhuma