Professor Bruno Barreira

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Transcrição da apresentação:

Professor Bruno Barreira Revisão P1 História Professor Bruno Barreira

Período Regencial Com a abdicação de D. Pedro I a coroa passa para D. Pedro de Alcântara, então com 5 anos de idade. Como o príncipe só poderia assumir oficialmente o governo quando completasse 18 anos, a lei previa que o poder fosse exercido por um conselho de três regentes, nomeados pela Assembléia Legislativa, com mandato de 4 anos.

Governos do Período Regencial Regência Trina Provisória (abril – Junho de 1831) Regência Trina Permanente (1831-1835) Regência Una (1835-37; Diogo Antonio Feijó) Regência Una (1837-1840; Pedro de Araújo Lima)

REVOLTAS DO PERÍODO REGENCIAL: Em geral, todas as revoltas foram causadas por causa do forte centralismo político do Governo Regencial Diversos motins e levantes ocorreram nas Cabanagem no Pará (1835-1840) Sabinada na Bahia (1837-1838) Balaiada no Maranhão (1838-1841) Guerra dos Farrapos no Sul (1835-1845) Revolta dos Malês

Medidas contra as revoltas Medidas que anulassem os dispositivos descentralizadores Lei de interpretação do Ato Adicional (invalidava o Ato) Recriação do Conselho de Estado Reforma do Código no processo criminal (justiça, polícia e guarda dependem do Ministério da Justiça). Força repressiva e uso de mercenários

Golpe da Maioridade Por fim, para conter as revoltas, a elite acreditava que a figura de um imperador seria poderoso seria importante para apaziguar a nação. Assim, anteciparam a maioridade de Pedro de Alcântara,que aos 15 anos incompletos, se tornou imperador.

SEGUNDO REINADO

A Revolução Praieira (PE – 1848): Causas: concentração fundiária e crise econômica. Líderes: Pedro Ivo e Abreu Lima. Jornal “Diário Novo” – Rua da Praia. Manifesto ao Mundo: voto universal, liberdade de imprensa, abolição da escravidão, proclamação da República, nacionalização do comércio, direito ao trabalho. Última grande revolta do período. Influência das revoluções liberais européias. Contrários aos comerci- antes portugueses

Guerra do Paraguai Causas: PAR sem saída para o mar (anexações no BRA e ARG). “Mau exemplo” – oposição inglesa ao projeto paraguaio. Rompimento de relações diplomáticas com o BRA (represália a invasão do URU e deposição de Aguirre). Invasão paraguaia ao MT e ARG (1865).

Consequências da Guerra Paraguai: População dizimada Terras leiloadas (latifúndios) Miséria da população Dependência dos produtos estrangeiros Destruição de sua Estrutura Peculiar Empréstimos da Inglaterra Brasil: Endividamento com a Guerra (Inglaterra) Contestação à escravidão Início do declínio do II Reinado Fortalecimento do Exército Brasileiro Movimento Republicano Inglaterra: Novos Mercados Empréstimos para os países que participaram da Guerra Mortos sem enterro Prisioneiros Paraguaios

O MASSACRE DA POPULAÇÃO PARAGUAIA Guerra do Paraguai População no começo da guerra 800 mil População morta durante a guerra 606 mil (75,75%) População após a guerra 194 mil (24,25%) Homens sobreviventes 14 mil (1,75%) Mulheres sobreviventes 180 mil (22,5%) Homens sobreviventes menores de 10 anos 9800 (1,225%) Homens sobreviventes até 20 anos 2100 (0,2625%) Homens sobreviventes maiores de 20 anos O MASSACRE DA POPULAÇÃO PARAGUAIA

Crise do Império

Crise do Império Fatores Estruturais: Questão Abolicionista Questão Religiosa Questão Militar  Questão Republicana

Crise do Império Questão Religiosa: União da Igreja com o Estado: Padroado e Beneplácito (Brasil) O Papa libera a Encíclica Syllabus (Pio IX), que condena a maçonaria. Conflitos: # Prisão dos Bispos de Olinda e Belém do Pará por não aceitarem clérigos ligados à maçonaria (em obediência às ordens do papa) Resultado: A Igreja retira o apoio a D. Pedro II

Crise do Império Questão Militar Após Guerra do Paraguai o exército incorpora a idéia de resolução dos problemas da velha estrutura com os ideais republicanos e liberalistas Deseja maior participação política e administrativa no Governo Deseja acabar com a influência da Guarda Nacional

Crise do Império Questão Republicana: Crise das Estruturas Imperiais ante a modernidade Grupos Industriais: diminuição das importações Classes médias: participação na Política (contra voto censitário e indireto) Crescimento do Partido Republicano Difusão das Idéias positivistas (Benjamin Constant) Acabar com a influência da Igreja na Política

A Economia no Brasil Imperial 1ª Metade do Século XIX Tratado de 1810 Estimulou a importação de produtos ingleses A industria brasileira não conseguiu se desenvolver Os produtos agrários sofriam forte concorrência internacional O único que se destacou foi o café. Resultado Governo altamente endividado Manufatura e industria nacional paralisada Forte déficit na balança comercial

A Economia no Brasil Imperial 2ª Metade do Século XIX Recuperação econômica O preço do café foi valorizado no exterior, o que aumentou o lucro brasileiro A conjuntura internacional passou a favorecer também a exportação do látex, açúcar e cacau. Em 1844, o Tratado de 1810 chegou ao fim. Os produtos importados foram sobretaxados com a Tarifa Alves Branco, o que diminuiu a importação e estimulou a industria nacional. Resultado A Balança Comercial se tornou favorável, ou seja, as exportações superaram as importações. Ocorreu o primeiro surto empresarial brasileiro

A Economia no Brasil Imperial A produção cafeeira Características Principal produto da economia brasileira durante o período imperial. Chegou a representar 80% das exportações do país. Pólos produtores Vale do Paraíba: escravista, modelo em plantation (latifúndio), não havia preocupação com a renovação do solo. Oeste Paulista: visão empresarial, introduziu a mão-de-obra assalariada, produção sustentável e modernista.

A Economia no Brasil Imperial O 1º surto empresarial brasileiro Características Estimulado pela Tarifa Alves Branco, produtores agrícolas diversificaram seus investimentos. Barão de Mauá se destacou, implantando a chamada Era Mauá. Investimentos da Era Mauá Companhia de gás para iluminação pública Criação de telégrafo submarino. Criação do Banco Mauá Empresa de Bondes ‘Botanical Rail Road’. Companhias de navegação, entre outros. OBS: Com um mercado interno pequeno e uma vocação ainda agroexportadora, O Brasil não estava preparado para esses investimentos. Mauá endividou-se e teve que vender suas empresas.