Protozooses
Protozooses Amebíase Giardíase Doença de Chagas Leishmaniose visceral Leishmaniose tegumentar Malária Tricomoníase
Amebíase
Amebíase Agente etiológico: Entamoeba histolytica. ~100.000 de mortes/ano. Forma de transmissão: ingestão de cistos maduros, juntamente com água e/ou alimentos contaminados. Cistos permanecem viáveis por 20 dias.
Ciclo Monoxênico - apenas um hospedeiro Ingestão de cistos maduros Chegada no intestino delgado onde ocorre o desencistamento Metacisto sofre várias divisões celulares transformando-se em trofozoíto Produção de cistos e liberação nas fezes Invasão da mucosa intestinal Migração para o intestino grosso
Profilaxia Educação sanitária Saneamento básico Lavar bem os alimentos crus Combate às moscas Tratamento dos doentes Realização de exames em “manipuladores de alimentos” com freqüência
Giardíase Giardia lamblia
Giardíase Agente etiológico: Giardia lamblia Causas mais comuns de diarréias em crianças - freqüentemente encontrado em ambientes coletivos. Forma de transmissão: ingestão de cistos maduros O cisto resiste até 2 meses no meio exterior
Ciclo Monoxênico Desencistamento no duodeno e liberação de trofozoítos Ingestão de cistos Colonização do intestino delgado Produção de cistos e liberação nas fezes Várias divisões binárias Invasão da mucosa intestinal - diarréia
Profilaxia Higiene pessoal Saneamento básico Proteção dos alimentos - moscas e baratas Tratamento da água Tratamento dos doentes
Doença de Chagas
Doença de Chagas Agente etiológico: Trypanosoma cruzi Doença freqüente na América Latina Vetor: o barbeiro Triatoma infestans
Transmissão Via vetor - FEZES Transfusão sangüínea Transmissão congênita Via leite materno Acidentes de laboratório
Ciclo Heteroxênico (dois hospedeiros) Hospedeiro vertebrado: homem e outros mamíferos (tatu,gambá, rato)- multiplicação intracelular Hospedeiro invertebrado: barbeiros triatomíneos - multiplicação extracelular
Trato digestivo do barbeiro Fezes com os protozoário caem no sangue do vertebrado Homem Picada do barbeiro e fezes na pele do hospedeiro vertebrado Entrada nas fibras musculares Mitoses Picada e defecação Homem Trato digestivo do barbeiro Picada Barbeiro Barbeiro
Profilaxia Melhoria das habitações rurais - casas de pau-a-pique Combate ao barbeiro Controle do doador de sangue Controle de transmissão congênita Vacinação - ainda em estudos.
Leishmaniose Visceral e Tegumentar
Leishmaniose Leishmaniose tegumentar (Úlcera de Bauru) – lesões ulcerosas cutâneas. Agente etiológico: Leishmania braziliensis, L. amazonensis, L. guyanensis Vetor: flebotomíneo Lutzomya longipalpis (mosquito-palha)
Leishmaniose
Leishmaniose Leishmaniose visceral (calazar) – hepatoesplenomegalia, anemia, edema, dentre outros Agente etiológico: Leishmania donovani, L. chagasi Vetor: flebotomíneo Lutzomya longipalpis (mosquito-palha)
Transmissão: picada do flebotomíneo Acidentes de laboratório Transfusão sanguínea Via congênita Reservatórios: Cães Raposas Preguiças Gambás Roedores em geral
Ciclo Biológico Heteroxênico Hospedeiro vertebrado: homem e outros mamíferos Hospedeiro invertebrado: Lutzomya
Homem Inoculação de protozoários na corrente sanguínea do vertebrado Várias divisões celulares na corrente sanguínea Picada Glândula salivar do flebotomíneo Picada Ingestão de células infectadas Várias divisões celulares Mosquito palha
Profilaxia Evitar desmatamento Uso de repelentes, telas nas portas e janelas Construção de casas a ~500 metros da mata. Combate a cães vadios (leishmaniose visceral) Tratar os doentes
Malária Ou paludismo, febre palustre, impaludismo, maleita, sezão. Agente etiológico: Plasmodium falciparum – febre terçã maligna Plasmodium vivax – febre terçã benigna Plasmodium malariae – febre quartã benigna
Vetor: mosquitos do gênero Anopheles (mosquito-prego) Transmissão: Picada do mosquito Transfusão sanguínea Acidentes de laboratório Compartilhamento de seringas contaminadas Via congênita Mais raras
Ciclo Biológico Heteroxênico: dois ou mais hospedeiros Hospedeiro definitivo – Anopheles Hospedeiro intermediário – homem e outros primatas
Profilaxia Uso de repelentes Uso de telas nas portas e janelas Evitar o desmatamento Combate ao vetor (adultos e larvas) Evitar a formação de “criadouros” Tratamento dos doentes