TEORIA ECONOMICA I.

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Transcrição da apresentação:

TEORIA ECONOMICA I

coeteris Paribus Expressão latina traduzida como “ outras coisas sendo iguais ”, é usada para lembrar que todas as variáveis, que não aquela que está sendo estudada, são mantidas constantes. - “tudo o mais constante”.

Fundamentos de Microeconomia coeteris Paribus Analisar um mercado isoladamente Supor todos os demais mercados constantes Verifica o efeito de variáveis isoladas, independentemente dos efeitos de outras variáveis. Ex.:  Preço sobre a procura de determinado bem Outras variáveis: renda do consumidor, gostos, preferências, etc.

Análise da Demanda de Mercado Demanda (ou procura) é a quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, num dado período. A Demanda não representa a compra efetiva, mas a intenção de comprar, a dados preços. A escala de demanda indica quanto (quantidade) o consumidor pode adquirir, dadas várias alternativas de preços de um bem ou serviço.

Maximizando a utilidade (satisfação) que atribui ao bem ou serviço. Análise da Demanda de Mercado Fundamentos da Teoria da Demanda Baseia-se na teoria do Valor Utilidade. Dada uma Renda Ao demandar um bem ou serviço Consumidor Dados os preços de mercado Maximizando a utilidade (satisfação) que atribui ao bem ou serviço.

Utilidade Total e Utilidade Marginal Análise da Demanda de Mercado Utilidade Total e Utilidade Marginal Aumenta quanto maior a quantidade consumida do bem Satisfação adicional (na margem) obtida pelo consumo de mais uma unidade do bem É decrescente porque o consumidor vai saturando-se desse bem, quanto mais o consome.

Análise da Demanda de Mercado Variáveis que afetam a Demanda: Riqueza (e sua distribuição) Renda (e sua distribuição) Preço do bem Preço dos outros bens Fatores climáticos e sazonais Propaganda Hábitos, gostos, preferências dos consumidores Expectativas sobre o futuro Facilidades de crédito (disponibilidade, tx. juros, prazos)

Efeito preço total: Efeito renda Análise da Demanda de Mercado Relação entre a quantidade demandada e o preço do próprio bem. Efeito preço total: O bem fica mais barato relativamente aos concorrentes, fazendo com que a qtd. demandada aumente. Com a queda do preço, o poder aquisitivo do consumidor aumenta, e a qtd. demandada do bem deve aumentar. Efeito renda

Elasticidades Conceito Elasticidade-Preço da Demanda Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda Elasticidade-Renda da Demanda Elasticidade-Preço da Oferta Exercícios

Elasticidades Conceito: É a alteração percentual em uma variável, dada uma variação percentual em outra, coeteris paribus. Sinônimo de sensibilidade , resposta, reação de uma variável, em face de mudanças em outras variáveis.

Elasticidades Exemplos na Microeconomia Elasticidade-preço da demanda : variação percentual na quantidade demandada, dada a variação percentual no preço do bem, coeteris paribus. Elasticidade-renda da demanda : variação percentual na quantidade demandada, dada uma variação percentual na renda, coeteris paribus. Elasticidade-preço cruzada da demanda: variação percentual na quantidade demandada, dada a variação percentual no preço de outro bem, coeteris paribus. Elasticidade-preço da oferta: variação percentual na quantidade ofertada, dada uma variação percentual no preço do bem, coeteris paribus.

Elasticidades Elasticidade-preço da demanda: É uma variação percentual na quantidade demandada, dada uma variação percentual no preço do bem, coeteris paribus. Mede a sensibilidade, a resposta dos consumidores, quando ocorre uma variação no preço de um bem ou serviço. A Elasticidade-preço da demanda é sempre negativa. Seu valor é expresso em módulo (por exemplo, |Epd | = 1,5 que equivale a Epd = -1,5 ).

Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Exemplo: Calcule a Elasticidade-preço da demanda em um ponto específico. Preço do Bem (R$) 30 20 16 8 D P0 = preço inicial = R$ 20,00 P1 = preço final = R$ 16,00 Q0 = quantidade demandada, ao preço p0 = 30 Q1 = quantidade demandada, ao preço p1 = 39 p0 p1 0 15 30 39 50 Quantidade demandada

Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Solução: Variação Percentual (%) Interpretação: para uma queda de 20% no preço,a quantidade demandada aumenta em 1,5 vezes os 20%, ou seja, 30%, coeteris paribus.

Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Classificação: demanda elástica, inelástica e de elasticidade unitária. Demanda elástica (|Epd|>1): significa que uma variação percentual no preço leva uma variação percentual na quantidade demandada em sentido contrário. Por exemplo: |Epd |=1,5 Significa que, dada uma variação percentual, por exemplo, de 10% no preço, a quantidade demandada varia, em sentido contrário, em 15%, ou seja, 50% a mais, coeteris paribus. Isso revela que a quantidade é bastante sensível à variação de seu preço.

Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Demanda Inelástica (|Epd|<1): significa que uma variação percentual no preço leva uma variação percentual na quantidade demandada em sentido contrário, porém muito pequana. Por exemplo: |Epd|=0,4 Neste caso, os consumidores são pouco sensíveis a variações de preço: uma variação de, por exemplo, 10% no preço leva a uma variação na demanda desse bem de apenas 4% (em sentido contrário) coeteris paribus.

Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Demanda de elasticidade unitária (|Epd|=1 ou Epd=-1): neste caso uma variação percentual no preço, implica na mesma varição percentual na quantidade demandada em sentido contrário. Por exemplo: |Epd|=0,4 Se o preço aumenta em 10%, a quantidade cai também em 10%, coeteris paribus.

Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Fatores que afetam: Disponibilidade de bens substitutos: quanto mais bens substitutos, mais elástica é a demanda, pois dado um aumento de preços, o consumidor tem mais opções para “fugir” do consumo desse bem; Essencialidade do bem: neste caso, quanto mais essencial é um bem, mais inelástica é a sua demanda, geralmente são bens de consumo saciado, como por exemplo, sal açúcar, passagem de ônibus; Importância relativa do bem no orçamento do consumidor: quanto maior o peso do bem no orçamento, mais elástica é a demanda. Horizonte de tempo: quanto maior o horizonte de tempo, mais elástica é a demanda, pois um intervalo de tempo maior permite que os consumidores de determinada mercadoria descubram mais formas de substituí-la, quando seu preço aumenta.

Elasticidades Interpretação geométrica Elasticidade-preço da demanda Interpretação geométrica Preço do Bem (R$) Quantidade demandada a b c |Epd|ponto b > 1 (elástica) |Epd|ponto a = 1 (unitária) |Epd|ponto c < 1 (inelástica) A elasticidade-preço da demanda varia, ao longo de uma mesma curva de demanda. Quanto maior o preço do bem, maior a elasticidade.

Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Inclinação acentuada: as compras variam pouco com o aumento dos preços. (Insensível aos preços: inelástica) Preço do Sal (R$) Qtd adquirida de sal Preço do CD´s (R$) Inclinação pequena: as compras variam muito com o aumento dos preços. (Sensível aos preços: elástica) Qtd adquirida de CD´s

Elasticidades Elasticidade-preço da demanda: casos extremos do Bem (R$) Inclinação infinita: as compras não variam com o aumento dos preços. Perfeitamente Inelástica: Epd=0 (Ex.: Bens Essenciais) Qtd adquirida do Bem Preço do Bem (R$) Inclinação zero: as compras variam muito com o aumento dos preços. Sensível aos preços. Perfeitamente Elástica: Epd= (Ex.: Mercados perfeitamente competitivos) Qtd adquirida do Bem

Elasticidades Relação entre a Receita Total do vendedor (ou dispêndio total do consumidor) e Elasticidade-preço da demanda Receita Total RT = preço unitário x quantidade comprada do bem O que pode acontecer com a receita total (RT), quando varia o preço de um bem? Resposta: vai depender da elasticidade-preço da demanda

Elasticidades c) Se Epd for unitária: % qd = % p a) Se a Epd for elástica: % qd > % p se p aumentar, qd cairá, e a RT diminuirá; se p cair, qd aumentará, e a RT aumentará. b) Se Epd for inelástica: % qd < % p a RT aumentará. se p cair, qd aumentará, e a RT cairá. c) Se Epd for unitária: % qd = % p Tanto faz p aumentar ou cair, que a receita total (RT) permanece constante.

Elasticidades Conclusão: Demanda inelástica É vantajoso aumentar o preço (ou diminuir a produção) Até onde Epd = -1 Pois, embora a quantidade caia, o aumento de preço mais que compensa a queda na quantidade, e a RT aumenta. Ex.: Produtos agrícolas (principalmente os essenciais). Se, o aumento do preço for muito elevado pode acabar caindo no ramo elástico da demanda e assim, gerando a queda na receita total (RT).

Elasticidades Elasticidade-preço cruzada da Demanda Variação percentual na quantidade demandada, dada a variação percentual no preço de outro bem, coeteris paribus. EpdAB > 0  A e B são substitutos (o aumento do preço de y aumenta o consumo de x, coeteris paribus). EpdAB < 0  A e B são complementares (o aumento do preço de y diminui o consumo de x, coeteris paribus).

Elasticidades Elasticidade-renda da Demanda Variação percentual na quantidade demandada, dada uma variação percentual na renda do consumidor, coeteris paribus. ERd>1 Bem superior (ou bem de luxo): dada uma variação da renda, o consumo varia mais que proporcionalmente. Erd >0 Bem normal: o consumo aumenta quando a renda aumenta. ERd<0 Bem inferior: a demanda cai quando a renda aumenta. ERd=0 Bem de consumo saciado: variações na renda não alteram o consumo do bem. Obs.: Normalmente, a elasticidade-renda da demanda de produtos manufaturados é superior à elasticidade-renda de produtos básicos, como alimentos.

Elasticidades Elasticidade-preço da oferta Variação percentual na quantidade ofertada, dada uma variação percentual no preço do bem, coeteris paribus. Preço do Bem Quantidade do Bem. Epo > 1 Epo = 1 Epo < 1 Epo>1 Bem de oferta elástica. Epo<1  Bem de oferta inelástica. Epo=1  Elasticidade-preço de oferta unitária.