O QUE É A POESIA?.

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O Sapo estava sentado à beira do rio. Sentia-se esquisito. Não sabia se estava contente ou se estava triste.
Transcrição da apresentação:

O QUE É A POESIA?

A poesia é... - uma expressão artística da beleza, por meio da palavra, de que resulta o verso a beleza das coisas o sentido das coisas uma forma de atenção a tudo o amor pelas letras e pelo que elas podem o amor pelas palavras e pelo jogo que as lança na aventura comunicação e descoberta sempre renovada ...

Os poemas podem ser agrupados em estrofes (conjunto de versos) com dois, três, quatro, ... versos (“frases”, linhas de um poema). Poesia Mãe Tu és linda minha mãe como as estrelas do céu. Teus olhos cantam em coro. Mãe, o teu carinho é tanto que o sonho é belo para mim. Ouve brilhar o sol. Vês o som do mar? Tu choras e a chuva cai. Mas eu sinto-me alegre e sei que o sol brilha como a coroa de um rei. A moleira mói a farinha, e tu mãe andas no ar a voar como a andorinha. Isabel Maria em “O poeta faz-se aos dez anos”

É dia de Natal Chove. É dia de Natal. Lá para o Norte é melhor: Há a neve que faz mal, E o frio que ainda é pior. E toda a gente é contente Porque é dia de o ficar. Chove no natal presente. Antes isso que nevar. Pois apesar de ser esse O Natal da convenção, Quando o corpo me arrefece Tenho frio e Natal não. Deixo sentir a quem quadra E o Natal a quem o fez, Pois se escrevo outra quadra Fico gelado dos pés. Fernando Pessoa

Mas alguns poemas têm estrofes com um número diferente de versos Fundo do mar   No fundo do mar há brancos pavores, Onde as plantas são animais E os animais são flores. Mundo silencioso que não atinge A agitação das ondas. Abrem-se rindo conchas redondas, Baloiça o cavalo-marinho. Um polvo avança No desalinho Dos seus mil braços, Uma flor dança, Sem ruído vibram os espaços. Sobre a areia o tempo poisa Leve como um lenço. Mas por mais bela que seja cada coisa Tem um monstro em si suspenso. Sophia de Mello Breyner Andresen

Os poemas podem também ter as estrofes todas seguidas, sem se agruparem... Natureza   Natureza, A minha riqueza. do meu coração. A Natureza torna tudo em flor e canção Ellen, de 8 anos

O elefantinho Quase todos os poemas têm rima... A rima é um processo que consiste na correspondência de sons iguais nas últimas palavras das estrofes . O elefantinho Onde vais elefantinho Correndo pelo caminho Assim tão desconsolado? Andas perdido bichinho Espetaste o pé no espinho Que sentes pobre coitado? Estou com um medo danado Encontrei um passarinho! Vinicius de Moraes

A Terra é bonita Destruída não o pode ser Vamos cá lutar Para a Terra defender… O ambiente limpar Para o mundo salvar Par o sol brilhar! A solução é reciclar Para o meio ambiente preservar! Poluição devemos reduzir Para o lixo reutilizar. O mundo devemos cuidar Para a terra amar. Força para lutar E o Mundo ganhar. Agenda 21 Escolar - Aveiro

Dia da Mãe A mãe cozinha o jantar e nem se esquece do gato. Todos fazem tantas coisas que eu também levo o meu prato. Pus a toalha e as chávenas e a chaleira na mesa. Quando a mãe aparecer, Há-de gostar da surpresa. M. Isabel Mendonça Soares O padeiro amassa o pão O hortelão cuida da horta, o pescador pesca o peixe e no seu barco o transporta. A vaca pasta no prado e o seu leite nos dá. O pasteleiro faz bolos que nós comemos ao chá.

Amor Amor é fogo que arde sem se ver, É ferida que dói e não se sente,   Amor é fogo que arde sem se ver, É ferida que dói e não se sente, É um contentamento descontente , É dor que desatina sem doer, É um não querer mais que bem querer , É solitário andar por entre a gente , É nunca contentar-se de contente , É cuidar que se ganha em se perder. Luís de Camões

Amigo Alguns poemas não rimam... mas não deixam de ser poesia Amigo Mal nos conhecemos Inaugurámos a palavra «amigo». «Amigo» é um sorriso De boca em boca, Um olhar bem limpo, Uma casa, mesmo modesta, que se oferece, Um coração pronto a pulsar Na nossa mão! Amigo» é o contrário de inimigo! Amigo é o erro corrigido, Não o erro perseguido, explorado, É a verdade partilhada, praticada. «Amigo» é a solidão derrotada! «Amigo» é uma grande tarefa, Um trabalho sem fim, Um espaço útil, um tempo fértil, «amigo» vai ser, é já uma grande festa! Alexandre O´Neill

O acróstico O acróstico é um jogo de palavras que consiste em iniciar cada verso com uma letra de uma palavra escrita verticalmente. Gosto de brincar Ler histórias de encantar Olhar as gaivotas no ar Rir e até gargalhar Ir à praia me banhar Andar descalça ao luar. Pirilampo, 4º ano – Língua Portuguesa

Inverno I remos de passeio N um autocarro V isitar a Serra da E strela, ver o R io Mondego, a sua N ascente e O bservar a paisagem.

V enomous machines and toxic schemes of E verybody talks about environment. N aturally. V enomous machines and toxic schemes of I ndustry gone mad spoiling everything, R ushing into news like somebody accidentally hit fast-forward. O ur flora, fauna, feathered flight in danger of demise... N o one wants to sacrifice conveniences, elusive free time. M aybe someone else will keep an eye out, while we sleep. Oh yes, E verybody jaws about this precious environment N ow and then. Naturally. T alk is cheap. Kate Potter in Thompson, 1997)

Deixar de sonhar e sorrir Anadiplose Este jogo poético consiste em retomar no início de cada verso a última palavra do verso anterior. Quero amar e sentir Sentir e poder calar Calar mas nunca deixar Deixar de sonhar e sorrir Pirilampo, 4º ano – Língua Portuguesa

Todos vão querer entrar Nas águas daquele mar. Poema numérico 1 homem a assobiar 2 mulheres a cantar 3 crianças a brincar 4 patos a grasnar 5 gaivotas no ar. Todos vão querer entrar Nas águas daquele mar. Pirilampo, 4º ano – Língua Portuguesa

Poema “alfabético” M uito perto dali e N unca mais de lá saiu. É O nde vive agora, só P orque uma carroça amiga nunca lhe quis responder Q uando ele lhe dava os bons dias. A carroça não sabia falar, mas o B urro não acreditava. C em vezes tentou falar com ela, e D e cada vez ela se calava mais. E não havia maneira de a convencer a F alar! G rande confusão na cabeça do burro, na H umilde cabeça do burro. I sto era demais! J á ninguém o entendia. L entamente foi para a floresta Rui Marcos em “O poeta faz-se aos dez anos”

Fábulas escritas em verso A cigarra e a formiga Bocage, selecção de Sophia M.B. Anderson Tendo a cigarra em cantigas Passado todo o Verão Achou-se em extrema penúria Na tormentosa estação. Não lhe restando migalha Que trincasse, a tagarela Foi valer-se da formiga Que morava perto dela. Rogou-lhe que lhe emprestasse, Pois tinha riqueza e brio, Algum grão com que manter-se Té voltar o aceso estio. «Amiga, (diz a cigarra) Prometo, à fé d´animal, Pagar-vos antes d´Agosto Os juros e o principal.» A formiga nunca empresta, Nunca dá, por isso ajunta. «No Verão em que lidavas?» À pedinte ela pergunta. Responde a outra: «Eu cantava Noite e dia, a toda a hora.» «Ah! Bravo! (torna a formiga) - Cantavas? Pois dança agora.»

Afinal a poesia é fácil de fazer. Faz-se com letras... a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v ,w, y x , z Alexandra Isabel em “O poeta faz-se aos dez anos”