ESPODOSSOLOS SOB CAMPOS NATIVOS NAS RESERVAS NATURAIS DE LINHARES, ES

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
CONHECENDO O SOLO GEOGRAFIA.
Advertisements

O Solo do Ponto de Vista Físico do solo de maior interesse agronômico
PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA
INFILTRAÇÃO.
Curso de Geografia – Dinâmica Física da Terra Prof. Dr. Dakir Larara
AS ROCHAS, O SOLO E OS SERES VIVOS
ÁGUAS CONTINENTAIS ÁGUA SUBTERRÂNEA ÁGUA que se infiltra e é levada através do solo até a zona saturada, onde a água preenche todos os espaços entre.
Modelos Geoestatísticos Caracterização da Qualidade do Solo
Flora da Amazônia – A mais rica do mundo.
VIAJANDO PARA O CENTRO DA TERRA
ORIGEM E TIPOS DE SOLO.
Francisco Sergio Bernardes Ladeira
Solo – Definição e Perfis
Alteração e Perfis de Solo
OS TIPOS DE SOLOS.
GEOLOGIA, PEDOLOGIA, GEOMORFOLOGIA
CAMPUS PELOTAS - VISCONDE DA GRAÇA Curso: Técnico em Fruticultura
Composição das Plantas
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
PLANALTO – superfície relativamente plana ou acidentada, formada por erosão e geralmente acima de 200 m de altitude. PLANÍCIE - superfície plana, formada.
Campo lexical. Campo lexical relva flores jardim árvores cores Natureza Campo lexical é o conjunto de palavras associadas pelo seu significado. Repara.
Biologia Molecular ÁGUA
Capítulo 2: Origem e Formação
Professor: João Claudio Alcantara dos Santos
Química & Biologia.
Mecânica dos Solos I Prof. Francisco Leite.
O CLIMA E A VEGETAÇÃO DO BRASIL
SEDIMENTAÇÃO Curso: ENGENHARIA CIVIL
CLASSIFICAÇÃO DO SOLO E RELAÇÃO COM A PAISAGEM
Ii - Erosão Fluvial Facilitada pela desproteção da calha e pelo aumento do ES; Ocorrência no ano: TC; Tipos de processos erosivos da calha: corrosão, corrasão,
Capítulo 10 – Solo UNIDADE II – GEOGRAFIA FÍSICA E MEIO AMBIENTE
I. Biologia e físico-química de solos Equipe: Dra. Maria de Lourdes Ruivo, Coordenadora Eleneide Doff de La Sotta, Aluna de doutorado, Alemanha Simone.
Registo Fóssil – Datação relativa Isótopos – Datação absoluta
Métodos Quantitativos
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA
ll - O trabalho dos rios i. Formas de Transporte dos Sedimentos
Constuções Geométricas Básicas
Formação do perfil do solo
Processos de formação do solo
Luciane Costa de Oliveira
Exercício digital 6°ano capítulos 3 e 4
SOLOS COLÉGIO AGRÍCOLA DE VERANÓPOLIS Solos e Manejo de Solos
6º AB - Revisão - Avaliação Bimestral
FIGURA 8: Hidrogramas para uma bacia urbanizada e uma natural
FIGURA 70: Influências da Erosão da Bacia no Curso D’Água
Disciplina Vias de Comunicacao II
1 ObjetivoObjetivo - Fixar os ensaios e estabelecer critérios com o fim de determinar o teor de cimento adequado à realização da estabilidade de um solo.
i) Elementos de estruturação da calha fluvial
Ciências Naturais – 8.º ano
Definição É um complexo composto de materiais minerais e orgânicos que recobre a camada superficial da crosta terrestre. São normalmente originados pela.
CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS SOLOS E SOLOS DO BRASIL.
C) Cone de dejeção: Ocorre na transição entre o trecho superior e o médio (na mudança de declividade); Sedimentos: areias (média e fina).
Saionara Pires Rodrigues. Cientista Social UFRGS
Ana, Sónia e Rui apresentam Tecidos Vegetais Escola Secundária Sebastião da gama Técnicas Laboratoriais de Biologia 6/03/01.
RELEVO BRASILEIRO E PEDOLOGIA
Prof. Jadilson Magalhães
Vertissolos Discentes: Elisiane Martins e Nayara Lima
ESPODOSSOLOS E LATOSSOLOS
PEDOLOGIA Fatores de formação SOLO fauna flora Aspectos químicos Aspectos físicos precipitação temperatura elevação declive Profundidade do lençol freático.
Noções de morfologia do solo
ATRIBUTOS DE QUALIDADE
Fontes de informação Reconstrução do registo climático.
Viana do Castelo, de Novembro de / 26 Objectivos da APRH; Gestão Transfronteiriça – Porquê?; A Bacia Hidrográfica do Rio Minho; Desafios;
RESERVATÓRIOS - Regra Operativa – Usinas operadas a fio d’água - AHE Santo Antonio  NA Normal 70,00 m Área=271,3 km2 Volume=2.075,13 hm3 NA Max. Max.
PP97014 VS/FEB 98. DESCOBERTA DE CAULIM DE ALTA QUALIDADE NA REGIÃO DE MANAUS.
Localização geográfica.... fatores climáticos temperatura pluviosidade umidade relativa tipo do substrato.
SEPARAÇÃO SÓLIDO - SÓLIDO SEPARAÇÃO SÓLIDO - SÓLIDO
A História da terra e da vida
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR ANTÔNIO ALADIM DE ARAÚJO PIBID DE GEOGRAFIA 2016 OFICINA A GEOGRAFIA APRESENTA OS SOLOS DO BRASIL Bolsistas: Artur.
Transcrição da apresentação:

ESPODOSSOLOS SOB CAMPOS NATIVOS NAS RESERVAS NATURAIS DE LINHARES, ES UM ENFOQUE SEDIMENTOLÓGICO-PEDOLÓGICO, COM ÊNFASE EM MINERAIS PESADOS Fernanda Costa G. Rodrigues

Área de Estudo

Objetivos e Metas x Dados químicos sedimentológicos Meta principal: elaborar modelo de origem e desenvolvimento dos Espodossolos associados aos campos nativos. Dados químicos x sedimentológicos Objetivo 3: em busca de indicações de transporte sedimentar

Morfologia e Distribuição Espacial Classes de Tamanho: sete classes com intervalos de 150m entre si. Subequidimensionais: C/L < 1,25. Alongados 1,25 < C/L <2,5). Muito alongados C/L > 2,5. 80% dos campos tem eixo maior < 450 m. Campos semicirculares e a maioria dos alongados ocorrem alinhados com a drenagem. 1505 m

Morfologia e Distribuição Espacial Subequidimensionais: C/L < 1,25. Alongados 1,25 < C/L <2,5). Muito alongados C/L > 2,5. 80% dos campos tem eixo maior < 450 m. Campos semicirculares e a maioria dos alongados ocorrem alinhados com a drenagem.

Morfologia e Distribuição Espacial Classes de forma: razão entre comprimento e largura. Subequidimensional <1,25 Alongado 1,25 < r < 2,5 Muito alongados > 2,5 Subequidimensionais: C/L < 1,25. Alongados 1,25 < C/L <2,5). Muito alongados C/L > 2,5. 80% dos campos tem eixo maior < 450 m. Campos semicirculares e a maioria dos alongados ocorrem alinhados com a drenagem. Muito alongado 1505 m 502 m

Morfologia e Distribuição Espacial Subequidimensionais: C/L < 1,25. Alongados 1,25 < C/L <2,5). Muito alongados C/L > 2,5. 80% dos campos tem eixo maior < 450 m. Campos semicirculares e a maioria dos alongados ocorrem alinhados com a drenagem.

Morfologia e Distribuição Espacial Classes de posição relativa à drenagem: interflúvio, talvegue, montante ou não alinhada. Drenagens alinhadas NW-SE Subequidimensionais: C/L < 1,25. Alongados 1,25 < C/L <2,5). Muito alongados C/L > 2,5. 80% dos campos tem eixo maior < 450 m. Campos semicirculares e a maioria dos alongados ocorrem alinhados com a drenagem. Não alinhado – eixo maior transversal à drenagem

Morfologia e Distribuição Espacial Subequidimensionais: C/L < 1,25. Alongados 1,25 < C/L <2,5). Muito alongados C/L > 2,5. 80% dos campos tem eixo maior < 450 m. Campos semicirculares e a maioria dos alongados ocorrem alinhados com a drenagem.

NRM mais baixo Clima menos úmido NRM mais alto Clima mais úmido

Morfologia e Distribuição Espacial GÁVEA A E Bm Bh Bt

Morfologia e Distribuição Espacial CAINGÁ GÁVEA

Morfologia e Distribuição Espacial MANTEGUEIRA A E Bm Bhm Bh

Granulometria – Perfis de Solo

Granulometria – Perfis de Solo

Granulometria - Transecto

Granulometria - Transecto

Granulometria - Transecto Padrão “mais grosso, mais selecionado, mais positivo” do ponto 1 ao 6 e do 16 ao 6. Transporte convergente para o porção meio-sudeste do campo nativo.

Minerais Pesados - Assembleia

Minerais Pesados

Minerais Pesados

Minerais Pesados - ABi

Minerais Pesados × Atributos Químicos

Datações Resultados das análises de LOE-MAR realizadas por Buso Jr. (2013). Resultados das análises de LOE-SAR.

Conclusões Finais 16 ka e 28 ka AP: translocação da matéria orgânica iluvial. 28 a 16 ka AP: Último Máximo Glacial e NRM 120m abaixo do atual. 16 ka AP  NRM 70m mais baixo e Heinrich H1. Favorecimento da espodização pelo abaixamento do freático controlado antes pelo NRM baixo de que por um clima regional mais seco. As idades mínimas do substrato sedimentar arenoso indicam que não se trata de depósitos recentes  campos nativos não são controlados pela existência de depósitos retrabalhados da Fm Barreiras.