Liberdade, Igualdade, Fraternidade - Para quem? -

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Transcrição da apresentação:

Liberdade, Igualdade, Fraternidade - Para quem? - REVOLUÇÃO FRANCESA Liberdade, Igualdade, Fraternidade - Para quem? -

FRANÇA NO SÉCULO XVIII SOCIEDADE DE PRIVILÉGIOS ABSOLUTISMO DE LUIS XVI

Crise financeira: estopim da Revolução Guerra dos Sete Anos (1756-1763) Guerras Guerra de Independência das 13 colônias (participação) – (1776-1781) Troca de ministros das Finanças Turgot Necker Callone Brienne Necker (1774) (1781) (1783) (1785) (1788) 1788 – Grande Seca – falta de alimentos Turgot e Luís XVI se interrogam, perplexos, olhando os cofres vazios do erário

SANS-CULOTTE

CONVOCAÇÃO DOS ESTADOS GERAIS resolver problemas financeiros a questão dos votos ( por cabeça ou por estados) fechamento dos Estados Gerais e início da Revolução

INÍCIO DA REVOLUÇÃO Representantes do 30 Estado declararam-se em Assembléia Nacional Constituinte Luís XVI passava a ser monarca constitucional em Paris, cresciam as atividades revolucionárias Tomada da Bastilha Grande Medo Povo vai a Versalhes e traz rei à Paris (palácio das Tulherias)

PROCESSO REVOLUCIONÁRIO

1a fase: Assembléia Constituinte 1789 - 1792 Monarquia Constitucional Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão: liberdade, igualdade e fraternidade. Constituição Civil do Clero: confisco de terras da Igreja submissão da Igreja ao Estado Constituição foi promulgada – início de 1791 garantiu direito à propriedade privada garantiu liberdade de comércio divisão dos três poderes: rei exerce poder Executivo sufrágio/voto censitário (condicionado à renda) para eleger a Assembléia Legislativa

Assembléia Legislativa votou: Rei tramava a contra-revolução (contato com nobres emigrados e com monarcas da Áustria e da Prússia) julho/1791: tentativa de fuga do rei – traição à Revolução Exército austro-prussiano invadiu a França líderes revolucionários (Marat e Danton) fizeram apelos para que os cidadãos lutassem pela França Assembléia Legislativa votou: deposição do rei proclamação da Primeira República Francesa Assembléia Legislativa foi substituída pela Convenção Nacional

2a fase: Convenção Nacional 1792 - 1795 Primeira República Francesa Convenção: Legislativo com poderes executivos primeira tarefa: elaborar uma nova Constituição Disputa entre três correntes políticas: girondinos Direita Pântano / Planície Centro jacobinos Esquerda

primeiro período da Convenção: liderança dos girondinos Luís XVI – guilhotinado em janeiro/1793 Radicalização das posições: girondinos X jacobinos/sans-culottes 1a Coligação Antifrancesa – Áustria, Prússia, Holanda, Espanha, Piemonte Dificuldades se avolumam ameaça externa jacobinos e sans-culottes tomaram a crise econômica Convenção e prenderam girondinos insatisfações gerais levantes anti-republicanos Marat, Hébert, Danton, Saint-Just e (Vendéia – oeste da França) Robespierre tomaram o poder – junho/1793

LÍDERES JACOBINOS Danton Robespierre Marat Hébert Saint-Just

Segundo período da Convenção: liderança dos jacobinos / atuação popular Calendário Revolucionário Aprovação de nova Constituição (Constituição do Ano I) Comitê de Salvação Pública - administração e defesa externa Comitê de Segurança Geral – segurança interna Tribunal Revolucionário – perseguições e prisões Radicalização política - Terror (1793-1794) - ditadura Sob Robespierre: exigências dos sans-culottes foram atendidas: lei do Preço Máximo redistribuição de propriedades abolição da escravidão nas colônias aumento dos impostos sobre os ricos escola primária pública e obrigatória execução sumária dos opositores na guilhotina opinião pública voltou-se contra Robespierre - isolado União de girondinos e membros do Pântano: golpe para derrubar governo jacobino - reação termidoriana

CALENDÁRIO REVOLUCIONÁRIO

3a fase: Diretório - domínio político dos girondinos + Pântano 1795 – 1799 Nova Constituição instituiu Diretório (5 membros) e retorno do voto censitário Todas as conquistas e leis jacobinas foram suspensas Corrupção, inflação, especulação e levantes: desmoralização do governo tentativa de golpe dos realistas Levantes internos Graco Babeuf e república igualitária Ameaças externas: 2a Coligação Antifrancesa Diretório convidou Napoleão Bonaparte para apoiá-lo no governo Napoleão desfechou um golpe contra o Diretório – golpe do 18 de brumário Diretório substituído pelo Consulado (3 cônsules) - fim da Revolução Francesa

NAPOLEÃO BONAPARTE enfrentando ameaças externas Consulado – buscava a estabilização reorganizando a economia Para consolidar as conquistas da burguesia: Banco da França Construção de obras públicas, estradas, portos Incentivou a industrialização, a agricultura e os comércios interno e externo Educação: criação de liceus e fortalecimento do ensino público Código Civil Napoleônico: unificou as leis francesas, conciliando-as com os princípios de liberdade, propriedade e igualdade perante a lei Paz externa: venceu toda a Europa, menos a Inglaterra Bloqueio Continental (1806) – cerco comercial à Inglaterra 1802-1804: cônsul vitalício 1804-1815: Imperador