I Posição Sistemática Filo Arthropoda Insecta Classe Arachnida Acarina

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
PARASITOLOGIA MÉDICA.
Advertisements

PARASITOLOGIA HUMANA Parasitologia:
ORDEM HEMIPTERA Corpo achatado dorsoventralmente, armadura bucal picadora-sugadora Família Reduviidae Cabeça fina e alongada, probóscida trissegmentada,
ESQUISTOSSOMÍASE MANSÔNICA
Filo Arthropoda Arthropoda=( podos=pés; arthro=articulação)
ANCILOSTOMÍASE INTRODUÇÃO: Filo: Aschelminthes Classe: Nematoda
Ascaris lumbricoides Filo: Aschelminthes Classe: Nematoda
TENÍASE E CISTICERCOSE
Enterobius vermicularis
Wuchereria bancrofti Filo: Aschelminthes Classe: Nematoda
MENINGITE CONCEITO: Inflamação das meninges,causada por um organismo viral, bacteriano ou fúngico.
FILO NEMATHELMINTES.
Termos Técnicos Utilizados em Parasitologia
Filo Nematoda.
Filo Nematelmintos Exemplos: Ascaris lumbricoides e Wuchereria bancrofti. Folhetos embrionários: triploblásticos. Celoma: pseudocelomados. Simetria bilateral.
O que você deve saber sobre
Filo Nematodea (Nematelmintos)
Aula 16 Nematelmintos I.
BIOLOGIA DO VETOR AEDES AEGYPTI.
Identificação dos mosquitos capturados
INFLUÊNCIA DOS FACTORES DO MEIO NO COMPORTAMENTO DOS ANIMAIS
Factores Climáticos Adaptações às Condições do Meio
Produção de alimentos e sustentabilidade
Amebíase.
Biologia parasitária.
Ascaris lumbricoides - Ascaríase
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Biociências Zoologia dos Invertebrados Superiores II PROTURA Aluna: Amara Abreu da.
Gênero Strongyloides (Strongyloides stercoralis)
Parasitas e Ectoparasitas
VERMINOSES PLATELMINTES
Parasitismo Trabalho realizado por : Ophélie Baptista nº 23 Eduardo nº
DROSOPHILAS.
Filo dos Nematelmintos
TRYPANOSSOMA CRUZI INTRODUÇÃO
HEMIPTERA  Características
Aula - Filo Platelmintos
Parasitologia Enterobiose
FEBRE MACULOSA E SUA EPIDEMIOLOGIA
PARASITOLOGIA BÁSICA Aula 1- Introdução à parasitologia.
ECTOPARASITOS CLASSE ARACHNIDA
Ascaridíase, Ascaridose ou Ascariose
Espécie: Tunga penetrans
ANCILOSTOMÍASE INTRODUÇÃO Filo: Aschelminthes Classe: Nematoda
Papiloma Humano.
Prof. Gilton Luiz Almada
Dr. Marcelo Abreu Ducroquet Reunião Infectologia 23/0/2005
Parasitologia - UNIPLI
Ordem Diptera.
Filo Nematelminto   Ø    Características: Animal de corpo fino e tubular são triblásticos, pseudocelomados e com simetria bilateral. Ø    Habitat: Animais.
FILO PLATYHELMINTHES CLASSE CESTODA FAMÍLIA TAENIIDAE GÊNERO: Taenia
Professora: Roberta Fontoura
Curiosidades Sobre o Lobo.
VÍRUS WGG.
Professora: Janine Fernandes
Disciplina: Parasitologia Profª. Janine Fernandes
Introdução ao estudo da Parasitologia Humana
Superfamília Oxyuroidea
Arthropoda Anoplura Mallophaga Pulicidae Reduviidae Haematopinidae
Introdução Os acarinos são aracnídeos ectoparasitos e transmissores de doenças para o homem e animais domésticos. Durante sua evolução os acarinos passam.
Família Ancylostomatidae
Ácaros – Classe Arachnida
Ancylostoma duodenale Necator americanus
FILO ASQUELMINTOS OU NEMATELMINTOS
Strongyloides stercoralis
ARTROPODES Arachnida Acari Sarcoptidae Sarcoptes Ixodidae Ixodes
Tétano É uma doença neurológica bastante comum de origem infeciosa Causada pela bactéria Clostridium tetani que vive no solo Humanos e cavalos são as espécies.
Ixodídeos (Acari: Ixodidae) em animais de produção no distrito de Portalegre: detecção molecular de agentes zoonóticos Introdução Metodologia Os ixodídeos.
Heterakis, Oxyuris e Enterobius
INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Transcrição da apresentação:

I Posição Sistemática Filo Arthropoda Insecta Classe Arachnida Acarina Ordem Ixodoidea Super-Familia Família Argasidae Ixodidae

I Posição Sistemática Familias Ixodidae Argasidae Géneros Ixodes (~245 spp.) Haemaphysalis (155 spp.) Amblyoma (102 spp.) Rhipicephalus (70 spp.) Hyalomma (30 spp.) Dermacentor (30 spp.) Aponoma (24 spp.) Boophilus (5 spp.) Anomalohimalaya (3 spp.) Margaropus (3 spp.) Rhipicentor (2 spp.) Cosmiomma (1 sp.) Nosoma (1 sp.) Ornithodorus (100 spp.) Argas (56 spp.) Antricula (8 spp.) Nothoaspis (1 sp.) Otobius (2spp.) Géneros

II Morfologia Ixodidae Macho – face dorsal Macho – face ventral - Sulco anal - Olhos - Espiráculos - Rostro - 1º par de coxas - Festões - Escudos adanais, acessórios e subadanais - Ornamentação

Ixodidae Morfologia Fêmea – face dorsal Fêmea – face ventral - Sulco anal - Olhos - Espiráculos - Rostro - 1º par de coxas - Áreas porosas - Ornamentação - Poro genital

Rostro comprido curto

Rostro Áreas porosas Palpos Quelíceras Hipostoma Pulvilhos

Hipostoma Órgão de fixação

Argasidae Morfologia - Base do capítulo mamilos - Coxa - Poro genital Ornithodorus sp. Argas sp. - Base do capítulo mamilos - Coxa - Poro genital - Espiráculo - Ânus

Dimorfismo sexual Capítulum Escudo dorsal Festões ARGASIDAE IXODIDAE Subterminal (não visível dorsalmente excepto larvas) Terminal Áreas porosas presentes Áreas porosas ausentes Escudo dorsal Presente Ausente Festões Ausente Geralmente Presente

Olhos Espiráculos Coxas Pulvilhos ARGASIDAE IXODIDAE Dorso-lateral Ventro-lateral Espiráculos > Coxa IV Pequenos entre coxa III e IV Coxas Geral/te armadas com esporões Desarmadas Pulvilhos Ausentes (excepto nas larvas) Presentes

Factores determinantes na bioecologia das carraças: Temperatura TºC altas provocam um aumento na actividade, desenvolvimento mais rápido do ciclo e menor mortalidade. Humidade relativa Abundância/ escassez hospedeiros TºC baixas impedem o desenvolvimento do ciclo e a actividade da maioria das espécies (hibernação) A HR % elevada favorece sempre a sobrevivência das carraças e permite-lhes permanecer em actividade durante mais tempo Na ausência de hospedeiros, as carraças ficam em jejum e param o seu desenvolvimento

Ixodidae III Bioecologia Espécies predominantemente Primavera / Verão Rhipicephalus sp. Dermacentor sp. Espécies predominantemente Primavera / Verão Espécies predominantemente Outono / Inverno Hyalomma lusitanicum Hyalomma marginatum Rhipicephalus bursa Rhipicephalus sanguineus Rhipicephalus turanicus Ixodes ricinus Haemaphysalis punctata Dermacentor marginatus Otnithodorus erraticus

- Ectoparasitas temporários obrigatórios III Bioecologia Ixodidae - Ectoparasitas temporários obrigatórios - fases parasitárias - fases de vida livre no solo - HEMATÓFAGOS (em ambos os sexos e nos diferentes estadios As refeições sanguíneas são indispensáveis para: - maturação dos ovos - as mudas - EURIXENOS (algumas espécies mostram preferência por determinados hospedeiros!)

Ixodídeos fixos ao hospedeiro

Lago de hemolinfa

Transmissão transtadial ou transovárica INFECÇÃO Transmissão transtadial ou transovárica Alimentação em hospedeiro infectado Partilha da área alimentar com ixodídeos infectados “cofeeding” Amblyomma sp.

Ixodidae - Refeições grandes e demoradas ( vários dias) - Após a refeição mudam para um novo estado ( no solo ou no hospedeiro) - A fêmea adulta ingurgitada cai ao solo onde faz uma postura única e … morre

Ixodidae CICLOS DE VIDA

Haller's organ

CARRAÇAS DE I HOSPEDEIRO

CARRAÇAS DE II HOSPEDEIROS

CARRAÇAS DE III HOSPEDEIROS

Acções patogénicas Anemias graves Traumatismos Acções Directas (Hyalomma asiaticum ~ 8 ml/fêm ing) Traumatismos Lesões na pele com infecções secundárias Acções tóxicas alérgicas Desvalorização dos couros Atrofia esclerósica da mama Castração parasitária Mutilação auricular

Acções patogénicas Transmissão de agentes patogénicos !!! Acções Indirectas Transmissão de agentes patogénicos !!! 3. Bactérias: Borrelia spp. (Doença de Lyme) Brucella melitensis e B. abortus Pasteurella Staphylococcus aureus,.... 4. Filarias: Dirofilaria immitis Achantocheilonema reconditum 5. Vírus: Meningo encefalite dos ovinos Encefalomielite dos equinos Mixomatose coelhos Peste suína africana 1. Protozoários: Babesia spp. Theileria spp. 2. Rickettsias: Ehrlichia spp. Anaplasma spp. Hepatozoon canis Haemobartonella spp. Coxiella burneti

- Resistentes (Ixodidae) - Grande potencial biótico - Eurixenos Características = bons vectores de agentes patogénicos: - Resistentes (Ixodidae) - Grande potencial biótico - Eurixenos - Longos períodos de jejum - Poucos inimigos naturais - Resistentes aos agentes que transmitem - Fortemente hematófagas (todos estadios) - Transmissão transestadial e transovárica

Argasidae Vivem no habitat do hospedeiro Ornithodorus sp. Vivem no habitat do hospedeiro (tocas, ninhos, fendas, galinheiros e habitações humanas) Visitam o hospedeiro !!!