Reflete a modernidade: - Industrialização acelerada - Vida urbana

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Transcrição da apresentação:

Reflete a modernidade: - Industrialização acelerada - Vida urbana Poesia – Década de 50 Reflete a modernidade: - Industrialização acelerada - Vida urbana Haroldo de Campos; Augusto de Campos e Décio Pignatari

Concretismo (1956)

Poesia concreta Volta-se para a geração de 22 Valorização da forma e da comunicação visual, sobrepondo ao conteúdo; Recusa a poesia tradicional; Explora as diversas possibilidades de espaços visuais e a palavra em seus vários níveis.

Plano piloto para a poesia concreta: verbivocovisual Semântico Visual Sonoro Poesia se transforma em OBJETO – Torna o poema uma realidade

Poemas concretos

Poema Objeto - a eliminação de versos, frases; - a incorporação de figuras geométricas; - enfatizam o conteúdo visual e sonoro das palavras; - Retirada a importância dos sentimentos do eu-lírico.

Demais movimentos decorrentes do Concretismo: - Poesia Social - Poesia Neoconcreta - Poesia Práxis - Poesia Processo

Poesia social (1957) – Grupo tendência poesia como instrumento de expressão social e política Eu falo tu ouves ele cala. Eu procuro tu indagas ele esconde. Eu planto tu adubas ele colhe. Eu ajunto tu conservas ele rouba. Eu defendo tu combates ele entrega. Eu canto tu calas ele vaia. Eu escrevo tu me lês ele apaga. Autor:     (Affonso Romano de Sant'Anna) CONJUGAÇÃO

Poesia Neoconcreta (1959) Mostra a realidade do homem de forma complexa; Utiliza a linguagem escrita; Os sentimentos do eu-lírico são importantes. Luta contra a opressão e a injustiça social

Ferreira Gullar Sentido das palavras: - Objetos - Nas ruas das cidades Ouvindo apenas e gato e passarinho e gato e passarinho (na manhã veloz e azul de ventania e ar vores voando) e cão latindo e gato e passarinho (só rumores de cão de gato e passarinho ouço deitado no quarto às dez da manhã de um novembro no Brasil) Ferreira Gullar Ferreira Gullar Sentido das palavras: - Objetos - Nas ruas das cidades - Na noite - No sofrimento do povo - No cotidiano

Poesia práxis (1961) Retomou a palavra; ação Retomou a palavra; considerava a palavra um organismo vivo, que gera o outro; deve ser energética e dinâmica; com um conteúdo de importância; Pode ser transformada e reformulada pelo leitor, permitindo uma leitura múltipla. - Retirada a Importância dos sentimentos do eu-lírico.

O TOLO E O SÁBIO O sábio que há em você não sabe o que sabe o tolo que não se vê. Sabe que não se vê o tolo que não sabe o que há de sábio em você. Mas do tolo que há em você não sabe o sábio que você vê.

Poesia Processo (1967) Opõe-se ao discurso; poesia isenta de palavras; apela para o campo visual, através do uso de cortes e colagens e signos não-verbais; Não existe a palavra, apenas a linguagem visual; Poemas mais para serem vistos do que lidos; Assemelha-se as técnicas das histórias em quadrinhos.

José de Arimathéia

Moacir Cirne

Álvaro de Sá

Álvaro de Sá

1. Crescer, de Arnaldo Antunes 2. Versão/interferência de Moacy Cirne 1. Crescer, de Arnaldo Antunes

(folhetos, jornais, revistas, comícios poéticos) Poesia dos anos 70 Poesia Marginal A linguagem é marcada pela busca da descrição do cotidiano Linguagem simples Humor, ironia Desprezo à elite e sociedade Características das obras de Oswald de Andrade Eram, na maioria dos casos, rodadas em mimeógrafos e entregues de mão em mão (folhetos, jornais, revistas, comícios poéticos)

Suprassumos da Quintessência PAULO LEMINSKI RAZÃO DE SER Escrevo. E pronto. Escrevo porque preciso, preciso porque estou tonto. Ninguém tem nada com isso. Escrevo porque amanhece, E as estrelas lá no céu Lembram letras no papel, Quando o poema me anoitece. A aranha tece teias. O peixe beija e morde o que vê. Eu escrevo apenas. Tem que ter por quê? Suprassumos da Quintessência O papel é curto. Viver é comprido. Oculto ou ambíguo, Tudo o que digo tem ultrasentido. Se rio de mim, me levem a sério. Ironia estéril? Vai nesse ínterim, meu intramistério.