E ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE... ATÉ OS JAVALIS RADIOATIVOS

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A corrida pela bomba atômica Nos bastidores da Segunda Guerra Mundial, físicos nucleares a serviço dos Aliados e dos nazistas travaram uma das maiores batalhas científicas da história: a busca pela arma definitiva As relações com os pesquisadores estrangeiros foram definitivamente cortadas em 1939. Bem antes disso, porém, a pesquisa atômica alemã seria violentamente atingida pelas perseguições antissemitas. Muitos desses emigrados foram para os Estados Unidos Em março de 1939 físicos exilados nos Estados Unidos já estavam convencidos de que os alemães estavam construindo sua própria bomba. Julho de 1939 uma carta foi redigida a quatro mãos (Sachs, Szilard, Teller e Einstein) que deveria ser entregue ao presidente Roosevelt. O objetivo era convencer as autoridades militares americanas a financiarem as pesquisas atômicas no país. Em agosto de 1941, Winston Churchill finalmente deu sinal verde ao programa atômico inglês. “A vitória será de quem tiver a bomba primeiro”.

Dois dias depois, Roosevelt escrevia para Churchill propondo-lhe “uma ação conjunta”. Fevereiro de 1943 seis agentes secretos do Serviço de Operações Especiais inglês na Noruega se infiltraram na usina e plantaram uma série de explosivos que destruíram todos os aparelhos da instalação, além de meia tonelada de água pesada. Surge o Projeto Manhattan (EUA) 20 de fevereiro de 1944, a balsa que transportava da Noruega para a Alemanha 39 contêineres de água pesada e 184 tubos de eletrólise, foi sacudida por uma gigantesca explosão provocada pelos sabotadores britânicos e afundou em quatro minutos. Maio de 1945. Em Haigerloch, descobriu-se um reator em um subsolo: só lhe faltavam 700 litros de água pesada para atingir sua massa crítica. 1º de junho de 1945 o presidente Truman e um comitê finalmente decidiram: “A bomba será usada contra o Japão, o mais rapidamente possível”.

“HECATOMBE NUCLEAR" Durante o período da Guerra Fria, o pesadelo da chamada "hecatombe nuclear" Um jogo macabro conhecido como "o equilíbrio do terror". Em fevereiro de 47, Truman fez no Congresso americano um discurso que mais tarde ficaria conhecido como "Doutrina Truman“ acabar com a chamada "ameaça comunista“. OTAN, Organização do Tratado do Atlântico Norte. A aliança consagrava, no aspecto militar, a divisão da Europa em dois blocos antagônicos. Agosto de 49, a União Soviética faria seu primeiro teste nuclear bem sucedido. Maio de 55 criação do Pacto de Varsóvia. Com a evolução da tecnologia nuclear, o tempo de destruição passou a ser contado em segundos. No decorrer da década de 60, os movimentos pacifistas cresceram rapidamente nos Estados Unidos e na Europa.

Em 1968, 47 países assinaram o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, com duração de 25 anos.   Nos anos 80, cinco países (Estados Unidos, União Soviética, Grã-Bretanha, França e China) possuíam declaradamente a bomba atômica, enquanto outros países (Índia, Paquistão, Israel, Brasil, Argentina, Irã, Iraque e África do Sul) destinavam verbas a programas de energia nuclear. O Brasil fazia parte deste grupo desde 1975. Com o fim da União Soviética, em dezembro de 91, os Estados Unidos tornaram-se a maior potência política e militar em todo o mundo.

E NO BRASIL... Apesar do desenvolvimento da física nuclear no Brasil ter começado em 1938, no Departamento de Física da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (o departamento iniciou seus estudos sobre fissão nuclear quase na mesma época em que pesquisas semelhantes ocorriam no exterior), o interesse pelas aplicações desse tipo de energia só surgiu depois do fim da II Guerra Mundial. GOVERNO JK - Para isso foi criado em 1951 o Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq), atualmente rebatizado de Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e, em 1956, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). DITADURA MILITAR Em 1969, o governo brasileiro decidiu construir uma usina nuclear na praia de Itaorna, no município fluminense de Angra dos Reis.

Adquiriu um reator de urânio enriquecido nos Estados Unidos Adquiriu um reator de urânio enriquecido nos Estados Unidos. Esta decisão foi muito criticada pelos físicos brasileiros, principalmente porque a compra se deu em regime de turnkey, o que significava um pacote fechado de equipamentos, que não permitia o acesso à tecnologia. outubro de 1972 início da construção da Usina Angra I. Inaugurada em 1983. Assinado em 1974, então presidente Geisel, um amplo acordo de transferência de tecnologia nuclear com a República Federal da Alemanha. O governo federal decidiu erguer mais duas usinas em Angra dos Reis.

1982- Carta de 11 páginas assinada pelo então deputado federal Herbert Levy relatando ao governo militar conversas que manteve com autoridades do governo dos EUA “O Brasil não tem interesse em produzir bombas atômicas. Mas não pode admitir que em sua área de influência, um vizinho que se caracteriza pela presença de militares truculentos, como o demonstram as ameaças ao Chile e a guerra imposta à Inglaterra (Malvinas)" Em setembro de 1987, porém, o governo do presidente José Sarney anunciou o domínio da tecnologia de enriquecimento de urânio por Ultracentrifugação.

ANGRA 3 VAI OPERAR SÓ EM MAIO DE 2018, DOIS ANOS DEPOIS DO PREVISTO OBRA É ORÇADA EM R$ 12,9 BILHÕES.