Ó Bem-aventurada Virgem Maria, sois a Mãe da graça, a esperança do mundo, atendei vossos filhos que clamam por vós.
A “união entre Mãe e Filho na obra da salvação manifesta-se desde o tempo da virginal Conceição de Cristo até sua morte”. Desde o momento que Maria se tornou Mãe do Salvador, começou também sua atividade materna para com os homens.
Como a obra redentora de Jesus, iniciada na Encarnação, culminou no Calvário, assim a maternidade de Maria para com os homens devia se completar aos pés da Cruz.
Enquanto morria Jesus entre os mais atrozes tormentos, seu coração amorosíssimo preparava para a humanidade preciosíssimo dom. Aqui na terra, nada possuía de mais caro que sua Mãe, e no-la quis deixar: “Eis ai tua Mãe”, disse a João.
Por isso vos agradecemos, ó Maria: Ó serva santíssima e Mãe do Verbo, vós que na maternidade vos apresentais virgem e na virgindade sois Mãe, acolhei no amplexo amoroso do vosso amor o povo que vos procura.
Ó misericordiosa, guiai às pastagens abundantes o rebanho que o Filho por vós gerado remiu com seu sangue! Com este sangue alimentai os que ainda serão criados, vós que o oferecestes ao Criador.
Os que vedes devotos aos vossos pés, glorificai-os em atenção aos obséquios que vos oferecem, e nós que nos alegramos de trazer o jugo suave da vossa realeza, sejamos guardados e defendidos.
Todos que, de algum modo, cantam os louvores de vossa Imaculada Conceição, vivam sempre como seus súditos, ó Rainha, e purificados pelos pecados cheguem um dia àquele de quem, com sua fé, vos proclama Mãe.
Guardai-nos com vosso amor enquanto estamos no tempo, a fim de que aquele que gerastes nos possua na eternidade.
14/06/2008