HISTÓRIAS DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO

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Transcrição da apresentação:

HISTÓRIAS DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO VI O INESC: a nova geração Lisboa, Cordoaria Nacional, 19 Fevereiro 2003 Borges Gouveia, Francisco Vaz, José Tribolet, Lourenço Fernandes, Pedro G. Oliveira, Francisco Soares Moderador: Eduardo Beira

    Essas metas são simples: produção de conhecimento e produção de pessoas, esta é a missão fundamental do INESC. A melhor maneira de produzir pessoas com conhecimentos embebidos, com download de conhecimentos num chassis humano, é através de uma pratica de investigação e de desenvolvimento. O produto dessa investigação e desenvolvimento, numa primeira aproximação é irrelevante. Quem acreditar que neste país vamos fazer investigação e desenvolvimento com produtos que depois de patenteados, vamos vender à escala mundial é que é daí que alimentamos a investigação, é parvo da cabeça e nunca percebeu o que é a dinâmica do sistema. (J. Tribolet, 2000)

O Inesc permitiu uma organização por grupos ou por blocos, com uma parte administrativa estruturada, com uma contabilidade por projecto, o que foi importante para avaliar o impacto de cada projecto e o impacto dos financiamentos sobre as realizações. Pela minha experiência, essa foi a questão mais importante que o Inesc originou na década de 80. Nessa altura não havia uma cultura por projecto, e sobretudo não havia uma cultura orientada a um objectivo associado a um financiamento. Isso não havia e foi o Inesc que o introduziu de uma forma muito objectiva, com um grande apoio das questões organizacionais em que as infra-estruturas de investigação apareciam com o apoio de técnicos e pessoal administrativo, o que não era sonhável na altura. (Borges Gouveia, 2000)

Acreditava que as práticas de gestão que temos no INESC poderiam transformar o sistema Tenho contabilidade analítica desde 85, mas não há contabilidade analítica em nenhuma Universidade do Estado. Julgava que as pessoas perante o sucesso da operação daquele modelo, iam fazer o mesmo (J. Tribolet, 2000)

No nosso momento estratégico inicial era fundamental saber qual era o objectivo de fazer investigação. Foi assim que abordei e convenci em 1980 a administração dos CTT. Disse-lhes que tinham um grande problema dentro de casa, que era o facto de terem uma rede que estava completamente ou praticamente automatizada electromecanicamente com tecnologia do CET. Os engenheiros do CET eram muito bons nisso, a indústria portuguesa nisso era óptima, mas estavam sem saída porque se estava no fim de ciclo dessa tecnologia. Na altura o CET através do seu presidente dizia que as centrais digitais iam entrar no país em 2005 ou 2010. Eu tinha vindo dos laboratórios Bell da AT&T para Portugal e disse-lhes que estavam completamente enganados. As fibras ópticas e as centrais digitais iam entrar por cá tão depressa que nem eles faziam ideia. Convenci o Presidente do Conselho da Administração dos CTT, que na altura era um economista, dessa minha posição, precisamente na altura em que se estava a construir o Forum Picoas, com a finalidade de lá se pôr a central internacional portuguesa com tudo automático electromecânico, de tecnologia portuguesa, que era mais barata (se fossemos comprar fora uma digital era mais caro). Mas o facto é que cerca de 70 a 80% do espaço do edifício estava previsto para a central electromecânica. Mas o Presidente dos CTT tinha um grande problema: não tinha pessoal que entendesse disto dentro da empresa, mas pior: também não havia ninguém nessa altura que percebesse disso na universidade. Falávamos de feixes e satélites é claro, mas de centrais e cabos ninguém sabia nada. Então perguntei-lhe onde é que iria conseguir os quadros que ia precisar quando as centrais digitais aparecessem. Fizemos um estudo económico. Iria precisar de 300 pessoas