MATÉRIA: TÓPICOS NO MEIO AMBIENTE – OPERAÇÕES UNITÁRIAS

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
UFRJ / COPPE UFF / LATEC SOLUÇOES TECNOLÓGICAS
Advertisements

Sedimentação e Operações Afins
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS Prof. Jorge Marques
Trabalho de Química Análise Imediata.
ETA - Abastecimento de água
Fenômeno de Separação Gás-líquido (água-óleo) em Dutos Helicoidais: um estudo CFD Análise CFD do Efeito da Geometria na Separação Gás-líquido (água-óleo)
PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS
DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES MECANIZADOS
DETERMINAÇÃO DO POTENCIAL DEPRODUÇÃO DE UM RECURSO HÍDRICO Para determinar o potencial de produção de um recurso hídrico é preciso conhecer: 1 o ) a vazão.
TRATABILIDADE DE EMULSÕES
Programa de Recursos Humanos ANP Nº43
PROCESSOS DE SEPARAÇÃO POR MEMBRANAS
Terceira lista de exercícios V
OPERAÇÕES UNITARIAS EM MEIO AMBIENTE
Plano de Trabalho – Processo de Reconhecimento de Competência do LAMP segundo a NBR ISO/IEC 17025:2005 Aluna: Janaina Karla de Medeiros Penha Orientador:
Condensadores resfriados a ar
Processos Unitários RETENÇÃO DE GORDURA.
Estudo da Degradação Fotoquímica da Água de Produção
PROGRAMA DE RECURSOS HUMANOS DA
Medidores de pressão, velocidade e vazão
CENTRIFUGAÇÃO.
Revisão sobre sistemas de unidades.
Aula 03: 02/03/2012 Revisão de análise dimensional e unidades.
Equação da Quantidade de Movimento
Ar Comprimido Caraterísticas e tratamento
Procesamiento de minerales I Classificação
Cinética e Cálculo de Reatores
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS Prof. Jorge Marques
REMOÇÃO DE CONTAMINANTES EM ÁGUAS RESIDUÁRIAS ATRAVÉS DE ADSORÇÃO E FILTRAÇÃO EM VIDRO RECICLADO Universidade do Sul de Santa Catarina - Campus Tubarão.
Capítulo 1 Introdução: matéria & medida
Tratamento de Águas Residuárias
Operações Unitárias VIDRO.
arrastado pelo líquido Separação do ouro das areias auríferas
F) Dimensionamentos: f.1) da câmara da eclusa a) ΔNA máx : 25 m (1) b) largura (m): b = B + 2F (2) Onde: B = largura da embarcação; F = folga lateral para.
Propagação de Cheias em Reservatório
1 INTRODUÇÃO A água é um recurso natural importante para qualquer atividade humana e animal. É importante que o engenheiro saiba utilizar este recurso.
Escola: Coopen Série: 4º ano B Aluno: Victor.
REOLOGIA Exercícios.
Fenômenos de Transporte
Equação da Energia Para Fluido Ideal
EM974 – Métodos computacionais em engenharia térmica e ambiental Tema: Transferência de calor em um trocador de calor em escoamento cruzado em alinhamento.
Processos Unitários SEPARADOR ÁGUA-ÓLEO.
Lagoas Facultativas: Dimensionamento
COLETORES GRAVITACIONAIS E CICLONES Prof. Marcelo José Raiol Souza
REMOÇÃO DA COR DE CHORUME COM O EMPREGO DE COAGULANTES NATURAIS
Lei de stevin e princípio de pascal
PROCESSOS DE SEPARAÇÃO POR MEMBRANAS
PROCESSOS DE SEPARAÇÃO POR MEMBRANAS
Princípios de Hidrodinâmica
FONTES DE POLUIÇÃO.
Embalagens cartonadas
REUSO DE EFLUENTES DE VEÍCULOS EM LAVA JATO
Capítulo 10 - Medições variadas
Soldagem MIG / MAG Fundamentos Introdução ao assunto
Prof. Dr. Roque Passos Pivelli Prof. Dr. Sidney Seckler Ferreira Filho
Prof. Dr. Roque Passos Piveli Prof. Dr. Sidney Seckler Ferreira Filho
SEPARAÇÃO DE SÓLIDOS E LÍQUIDOS
ESCOAMENTO EM MEIOS POROSOS
EQA 5313 – Operações Unitárias de Quantidade de Movimento
Análise dimensional e Unidades de Engenharia
SEPARAÇÃO SÓLIDO - SÓLIDO
ESCOLA POLITÉCNICA DA USP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL PHD 2443 – TRATAMENTO DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO E ÁGUAS RESIDUÁRIAS TRATAMENTO.
Consumo de Água (Kraft): Polpa: m3/ton
SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO
Introdução ao Fenômeno de Transporte de Fluidos
CENTRIFUGAÇÃO.
SEPARAÇÃO SÓLIDO - SÓLIDO SEPARAÇÃO SÓLIDO - SÓLIDO
Filtração Tipos de filtros de pressão: Filtro prensa
ESCOLA POLITÉCNICA DA USP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL PHD 2443 – TRATAMENTO DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO E ÁGUAS RESIDUÁRIAS TRATAMENTO.
TRATAMENTO DE EFLUENTES DE LATICÍNIOS EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO PROCESSO DE LODOS ATIVADOS EM BATELADAS.
Transcrição da apresentação:

MATÉRIA: TÓPICOS NO MEIO AMBIENTE – OPERAÇÕES UNITÁRIAS “SEPARAÇÃO ÁGUA ÓLEO” MATÉRIA: TÓPICOS NO MEIO AMBIENTE – OPERAÇÕES UNITÁRIAS ALUNO: CÉSAR ENRIQUE LEYTÓN CERNA

INTRODUÇÃO -Temos industrias que tem efluentes oleosos como por exemplo: Industria de refino e processo do Petróleo, água na fabricação de metais, águas residuais, Efluentes pesqueiros. outros. Ind. Petróleo Ind. Petróleo

Águas residuais Ind. Petróleo

EFLUENTES PESQUEIROS PEIXE Água do mar + peixe EFLUENTE ARMAZENAMENTO CAPTURA RECEPÇÃO EFLUENTE

INTRODUÇÃO -A descarrega destes efluentes oleosos tem efeitos indesejáveis, mala aparência das águas, consumo de OD, efeito tóxico nos peixes, efeito negativo na fotossínteses.

INTRODUÇÃO -De acordo ao CONAMA a teor de óleo no efluentes é de 20 mg/L.

PROCESSO DE SEPARAÇÃO ÁGUA ÓLEO OLEO EM ÁGUA -ÓLEO LIVRE em água ascende rapidamente na superfície de água num corto período de tempo. -ÓLEO LIVRE é aquele que não é misturado com água, é ademais é visível.

PROCESSO DE SEPARAÇÃO ÁGUA ÓLEO OLEO EM ÁGUA -ÓLEO EMULSIONADO em água é aquele que está misturado e intimamente ligado á água. ÓLEO EMULSIONADO é visível e a mistura água óleo é monofásico. ÓLEO ADHERIDO que são aqueles óleos que são aderidos a sólidos úmidos formando colóides.

PROCESSO DE SEPARAÇÃO ÁGUA ÓLEO ÓLEO EM ÁGUA ÓLEO EMULSIFICADO EM ÁGUA

PROCESSO DE SEPARAÇÃO ÁGUA ÓLEO 1. DE-EMULSIFICAÇÃO Agentes químicos são principalmente usados para quebrar as emulsões água óleo. Aqueles podem ser ácidos, coagulantes, sal.

PROCESSO DE SEPARAÇÃO ÁGUA ÓLEO 2. SEPARAÇÃO POR GRAVIDADE È o tratamento mais utilizado. Ele acontece pela diferença de densidades de água e óleo livre. O equipamento mais conhecido é o separador API. (Americam Petroleum Institute)

PROCESSO DE SEPARAÇÃO ÁGUA ÓLEO A efetividade deste equipamento é aquele bom dimensionamento onde não aconteça turbulências. Considera que o tempo de residência incrementa a separação água óleo. A velocidade de Ascenso dos glóbulos de óleo tem um comportamento vetorial. Estes equipamento reportam na saída de eles, efluentes de 20 – 100 mg/L. A resolução da CONAMA para descarte de efluentes é de 20 mg/L de óleo.

PROCESSO DE SEPARAÇÃO ÁGUA ÓLEO 3. SEPARAÇÃO POR FLOTAÇÃO Aquela operação utiliza o conceito de separação por diferenças de densidades, alem de isso é mais efetiva. È apropriado para separação de óleos emulsificados e aderidos em sólidos. Aquela separação é incrementada por o levantamento e Ascenso dos glóbulos de óleos no meio aquoso. Incrementa a eficiência nestes equipamento o uso de coagulantes e floculantes. Estes equipamento reportam na saída de eles, efluentes de 1 – 20 mg/L.

PROCESSO DE SEPARAÇÃO ÁGUA ÓLEO 4. TRATAMENTO COM CARVÃO ATIVADO

PROCESSO DE SEPARAÇÃO ÁGUA ÓLEO Influente. Separador gravidade Flotação De-emulsificantes Carvão ativado Efluente

METODOLOGÍA DE DIMENCIONAMENTO PARA UM SEPARADOR API (AMERICAM PETROLEUM INSTITUTE)

CONSIDERAÇÕES GERAIS - O tamanho nominal do glóbulo de óleo livre é de 0,015 cm = 150 µm. A velocidade horizontal VH é quinze vexeis mais que a velocidade de ascenso dos glóbulos de óleo. - A profundidade do separador (d) de água tem que ser de 1 m. - A relação profundidade (d) / largura (B)= d/B = 0,3 a 0,5. - A largura do separador é de 1,8 a 6 m. -A relação comprimento (L) / largura (B) = L/B ≥ 5 - Considerar a temperatura de dimensionam.

LEI DE STOKE Onde: Vt = Velocidade vertical de ascenso, cm/s. g = Aceleração da gravidade (980 cm/s2). µ = Viscosidade absoluta do efluente a temperatura de dimensionamento, P. (g/cm.s) ρW, ρO = Densidade da água e óleo a temp. de dimens. (g/cm3). D = Diâmetro de glóbulo de óleo (cm).

SEQUÊNCIA DE DIMENCIONAMENTO 1. VELOCIDADE HORIZONTAL (VH) VH = 15Vt ≤ 1,5 cm/s. 2. ÁREA TRANSVERSAL (AC) Onde: Ac = Área transversal, m2. Qm = Vação entrada efluente, m3/s. VH = Velocidade horizontal, cm/s.

3. PROFUNDIDADE DO SEPARADOR(d) Onde: d = Profundidade do separador, m 3. PROFUNDIDADE DO SEPARADOR(d) Onde: d = Profundidade do separador, m. Ac =Área transversal do separador, m2. B = largura do separador, m. 4. COMPRIMENTO DO SEPARADOR (L) Onde: L = comprimento separadora, m. F = Fator turbulência.

5. TEMPO DE RESIDENÇIA θ Onde: di = Profundidade do efluente no separador ideal, m. ti =Tempo de retenção no separador ideal, s. Li = Comprimento no separador ideal, cm. Bi = Largura no separador ideal, cm. Vo = velocidade de óleo saída no separador, cm/s.

5. TEMPO DE RESIDENCIA θ θ = LxdxB / Qm θ = Volume / Qm

EXEMPLO DE APLICAÇÃO Calcular: as dimensões de um separador API, que tem um influente com uma vazão de 17 900 barriles americanos/día, considerar que tem uma relação testada no laboratório de um fator de turbulência de 1,52 Considerar ademais que o diâmetro mínimo dos glóbulos de óleo é de 0,015 cm e a temperatura de dimensionamento é de 20 ºC. E que a viscosidade absoluta do efluente é de 0,01225 Poise. Calcular O tempo de residência deste equipamento. DADOS F = 1,52 D = 0,015 cm Qm = 17 900 barr/día = (17 900 barr/dia)(1m3/6,29 barr) (1 dia/24 h)(1 h/3 600s) = 0,033 m3/s.

EXEMPLO DE APLICAÇÃO SOLUCÃO A: De acordo a figura F = 1,52 corresponde a uma relação de VH/Vt= 10..........(1) Mais para uma D= 0,015 cm temos: Onde a 20 ºC temos que: Vt = Velocidade vertical, cm/s. g = Aceler. gravidade (980 cm/s2). µ = Viscosidade absoluta=0,01225 P. (g/cm.s) ρW = Densidade da água= 0,999 (g/cm3). ρO = Densidade de óleo= 0,90 (g/cm3) Vt = 0,12 cm/s

EXEMPLO DE APLICAÇÃO Subst. Em equação (1) temos: VH=10Vt = 10(0,12 cm/s) VH= 1,2 cm/s a) AREA TRASVERSAL Ac = (Qm x 100) / VH Ac = (0,33 m3/s x 100) / 1,2 cm/s Ac = 2,75 m2

EXEMPLO DE APLICAÇÃO b) Largura B e profundidade d do separador: Consideramos o seguinte: - 1,8 m ≤ B ≤ 6 m - 0,3 ≤ d/B ≤ 0,5 Então: 0,3 = d/B d =0,3B......(2) Agora: d =Ac/B Da equação (2) temos: 0,3B = Ac/B 0,3B2 =AC

EXEMPLO DE APLICAÇÃO B =√2,75/0,3 B =3,03 m Aquele na equação (2) da: d =0,3(3,03 m) d = 0,9 m ~ 1 m c) COMPRIMENTO L L= F(VH/Vt)d L= 1,52(10)1m L= 15,2 m

EXEMPLO DE APLICAÇÃO SOLUÇÃO B Tempo de residência θ θ =Vo / Qm Onde Vo= volume do separador, m3 Vo= LxBxd = 15,2 m x 3,03m x 1m Vo= 46,06 m3 Subst. θ =46,06 m3 / 0,033 m3/s θ = 1 395,6 s θ = 23 min

BIBLIOGRAFÍA API publication 421- desing and operation of oil water separators -WASTEWATER TREATMENT TECHNOLOGY Paul N. Cheremisinoff, editor in collaboration with W. Banning FUNDAMENTOS de Engenharia de Petróleo/José Eduardo Thomas/Editoria Interciencia/2001. INDUSTRIAL Water Pollution Control/W.Wesley Eckenfelder/Editorial Mc Graw-Hill/1989 -WASTERWATER ENGINEERING Tratament, disposal and Reuse/Metcalf and Eddy/Editorial Mc Graw-Hill/1991.