10 ANOS – 11 DE SETEMBRO Introdução.

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10 ANOS – 11 DE SETEMBRO Introdução

O ATENTADO

Fim da história? Em 1992, o sociólogo Francis Fukuyama declara o fim da história com a vitória do capitalismo liberal. A política se converteria em atividade monótona e repetitiva, em solução profissional, científica, de problemas técnicos cotidianos. Um dos seus erros maiores foi o de transpor a todo o planeta o que seria plausível para o espaço da cultura de algumas sociedades mais evoluídas do Ocidente e das áreas profundamente ocidentalizadas O 11 de setembro é a primeira derrocada do capitalismo liberal.

Fim da História e Hegel Introduziu um sistema para compreender a história do mundo, chamado geralmente dialética: uma progressão na qual cada movimento sucessivo surge como solução das contradições inerentes ao movimento anterior. Primeiramente ocorreria a a revolução, que , por conseguinte, já não pode voltar-se para nada além de seu resultado: a liberdade conquistada é consumida por um brutal Reinado do Terror. A história, progride aprendendo com seus erros: somente depois desta experiência, e precisamente por causa dela, pode-se postular a existência de um Estado constitucional de cidadãos livres, que consagra tanto o poder organizador benévolo do governo racional e os ideais revolucionários da liberdade e da igualdade.

Fim da História e Hegel antítese (o terror stalinista) tese (em nosso exemplo, a revolução Russa) antítese (o terror stalinista) síntese (o estado constitucional de cidadãos livres = neoliberalismo)

Origens do Conflito Criação de Israel:1948 (1947- ONU: povo palestino & judeu) Primeiros Conflitos 1a guerra: Israel x Egito, Síria e Jordania (1949) 2a guerra (seis dias): Israel x Árabes (1967) Yom Kippur: Israel (apoio EUA) x Árabes Sucessivas anexações: Gaza; Golã; Cisjordânia; Sinai Questão hídrica: nascente rios & territórios religiosos Acordos de paz e reconhecimento Israel (Egito- Penins.Sinai) OLP (Organização para a Libertação da Palestina) Ariel Sharon x Yasser Arafat (correntes moderadas e radicais) OPEP: 2/3 do petróleo mundial – pressão petróleo e geopolítica Revolução dos Aiatolás (1979) – Derrubada da ditadura ocidental no Irã

O mundo árabe e islâmico Os árabes se encontram em 21 países, mais a Palestina (ocupada por Israel). São 08 monarquias e 13 repúblicas, localizadas no Oriente Médio ou no Norte da África. É importante ressaltar que nem todos os árabes são mulçumanos, e vice-versa. Os países árabes, mais o Irã, são responsáveis pela venda de 20,641 milhões de b/d de petróleo.

O mundo árabe e islâmico

O islã Religião fundada por Maomé, profeta que teria recebido revelações de Alá e do Anjo Gabriel (transcritas no Corão) A sucessão de Maomé: - Sunitas (suna = caminho; o povo do caminho, da tradição) Maomé não deixou sucessor - Xiitas (partidários de Ali) Maomé deixou o primo Ali como sucessor Sharia – Lei civil moldada nos preceitos religiosos do Corão e da Suna (texto sobre os costumes do profeta) Poderíamos falar de um extremismo de alguns grupos, evitando generalizações.

Organizações islâmicas e a Jihad Jihad – guerra santa contra os inimigos do Islã Jihad islâmica – Egito 1970 Hamas – Palestina (1988) é também um partido político. Hezbollah – Movimento de resistência com ações assistencialistas, Líbano (1985) Al qaeda – teria se formado no Afeganistão com a invasão da URSS (1980) – rede internacional.

Antiamericanismo posição hostil em relação à política, à cultura e à sociedade dos EUA. (ANTIESTADUNIDENSE) resultante da agressiva política externa, no que diz respeito a imposições econômicas e políticas realizadas pelos os Estados Unidos. referência às Guerras do IRAQUE E GOLFO PÉRSICO, ataques vinculados à dominação do petróleo do Oriente Médio e condenados pela ONU e parte significativa da opinião pública internacional. é uma aversão aos Estados Unidos, a partir de uma crítica ao modo de vida do cidadão americano, interferindo negativamente na cultura e na sociedade, através, do CONSUMISMO e do estilo de vida baseado em interesses econômicos, em detrimento dos valores humanos e éticos. O antiamericanismo seria uma reação de outros Estados que se sentem ameaçados e coagidos pela dominação política, econômica e militar norte-americana.

Antiamericanismo Hostilidade à política estadunidense, a partir das gestões Bush, Guerras do IRAQUE E GOLFO PÉRSICO, dominação do petróleo do Oriente Médio e condenados pela ONU e parte significativa da opinião pública internacional. ESTEREÓTIPOS=> “comunistas” – Macarthismo (Joseph MacCarthy) “norte-americanos” – visão oriental “islâmicos” – visão ocidental (neomakarhismo) Da bipolarização ao combate ideológico contemporâneo- “Eixo do mal” Os Estados Unidos também devem avaliar a sua responsabilidade na criação de um "terrorismo" que se voltou contra eles. Foram eles que incentivaram esse "terrorismo", criando redes para seus próprios fins e apoiando regimes repressivos que aterrorizam seus próprios povos.

Desdobramentos do Atentado Guerra do Afeganistão (2001) – Queda do Talebã. Invasão do Iraque (2003) – Prisão e Morte de Saddam Hussein.

Desdobramentos do Atentado Política do terror Surgimento de um novo “inimigo” externo que embala ações bélicas do governo dos EUA (Afeganistão e Iraque) e a própria campanha presidencial seguinte. O EIXO DO MAL

Desdobramentos do Atentado Xenofobia Morte de Jean Charles em Londres, 2005. Proibição do véu islâmico na França em 2011. Proibição, por referendo, de minaretes na Suíça em 2009. Atentados na Noruega, em 2011.

A primavera árabe Em todos os 21 países árabes temos a presença de governos “duradouros”. Ou são monarquias absolutistas, ou ditaduras disfarçadas de democracia. Reivindicações: - Fim do Estado de emergência, libertação dos presos políticos, liberdade de organização partidária, liberdade sindical de imprensa e de expressão, eleições livres e convocação de assembléia constituinte.

O mundo atual Choque de civilizações? Alguns teóricos argumentavam que a democracia liberal e a economia capitalista de livre mercado seriam a única alternativa ideológica após o fim da Guerra Fria. O cientista político Samuel Huntington, em 1995, defendeu que os novos confrontos seriam entre a civilização judaico-cristã e a civilização árabe. Dando enfoque a questões étnicas e culturais. Os levantes recentes (no mundo árabe e na Europa) apresentam o que os conflitos são de fato: políticos e econômicos.

POLÍTICA DO CHOQUE