Mães HIV positivas e a não amamentação

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Mães HIV positivas e a não amamentação
Transcrição da apresentação:

Mães HIV positivas e a não amamentação Ceci Fagundes Daniela Lira Rocha Elainne Ferreira Silvestre Laísa Paula Alves Michelle Cândida Xavier Rafaela Vilas Boas

Caracterização do grupo Grupo operativo voltado ao ensino-aprendizagem; Aberto; Sem classificação etária; Ilimitado; Coordenador: enfermeira do setor.

Objetivos Evitar a contaminação vertical pelo HIV através da amamentação; Reforçar às mães HIV positivas quanto contra-indicação da amamentação; Informar sobre os riscos da transmissão vertical pela amamentação; Orientar sobre como alimentar o bebê; Proporcionar apoio psicológico;

Metodologia Local: Sala de TV da maternidade /HC-UFU; Público-alvo: Puérperas internadas na maternidade citada acima; Frequência: 3 encontros semanais; Horário: 9:00 às 10:00

Recursos Explanações; Cartazes; Folders; Banners.

Assuntos Abordados O que é HIV? Como se transmite? (transmissão vertical) Alimentação do bebê Cuidados com a mama (secagem do leite)

O que é HIV? Vírus da Imunodeficiência Humana; É da família do Retrovírus; Ataca o sistema de defesa humana causando a Síndrome da Imunodeficiência adquirida ou AIDS.

Sinais e sintomas (AIDS) Emagrecimento sem causa aparente; Cansaço e fraqueza para atividades habituais; Febre, suores noturnos; Tosse seca sem ser fumante; Diarréia prolongada.

Como se transmite? (transmissão vertical) A maior parte dos casos ocorre durante o parto ou intra-útero nas últimas semanas de gestação; Também se dá pela amamentação (de 7 a 22%).

Alimentação do bebê Informar as mães infectadas pelo HIV sobre os riscos de transmissão através da amamentação e orientá-las quanto ao uso de fórmula infantil; A fórmula infantil é disponibilizada gratuitamente durante os 6 primeiros meses de vida de crianças expostas; Suporte emocional para a mãe.

No Brasil a recomendação é que mães HIV positivo e nem doem leites para bancos de leite humano; Também é contra indicado o aleitamento materno cruzado;

Cuidados com as mamas (secagem do leite) Encaminhar as mães ao banco de leite para retirar e descartar o leite já produzidos; Compressão das mamas com atadura ( 80%); - Recomendação : 10 dias Supressão farmacológica da lactação: cabergolina 0,5mg /02 comprimidos dose única.

Apoio Psicológico O grupo deve ser um ponto de apoio para essas mães em que o preconceito e a falta de informação geram muita ansiedade; O coordenador deve expor que o HIV não é mais uma doença de grupos de risco e pode afetar qualquer pessoa independente de seu estado civil.

Para as mulheres a AIDS é uma doença que afeta diretamente a identidade social, causando sofrimento.

Dilema da não amamentação “Os curiosos me perguntam porque não estou amamentando,e eu digo que é porque eu tenho anemia”. “Pra gente se sentir mãe tem que amamentar.Quando me orientaram para não amamentar me deu um desespero,chorei muito”.

“Senti como se eu não prestasse “Senti como se eu não prestasse.Se meu corpo não pode oferecer pra ela nada de bom,então ele não presta.Me senti inútil”. “Eu acho ruim alimentar ela com outro leite.Eu queria dar o peito”.

Visão do coordenador A experiência de não amamentar é para as mulheres penosa e emocionalmente desgastante. A identidade da mulher se abala e não amamentar se torna um dos fatos concretos de estar doente.

O enfaixamento das mamas confirma para a mulher que ela não pode amamentar, como se fosse uma camisa de força;

Conclusão Apesar das várias intervenções eficazes na prevenção da transmissão vertical do HIV, disponíveis no SUS, em 2002 foram notificados ao MS 8.398 casos de AIDS em menores de 13 anos, sendo 86,1% graças a transmissão vertical.

Para reverter essa situação é necessário além das intervenções uma melhor assistência às mulheres desde o pré-natal.

OBRIGADA!!!!!!

Referências www.aidsbrasil.com www.guiadobebe.uol.com.br Artigo: Mães HIV positiva e a não amamentação