Gerenciamento de Arquivos

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Transcrição da apresentação:

Gerenciamento de Arquivos

Sistema de arquivos Dispositivos com tecnologias variadas CD-ROM, DAT, HD, Floppy, ZIP SCSI, IDE, ATAPI, ... sistemas de arquivos em rede Interfaces de acesso uniforme visão homogênea dos dispositivos transparência para as aplicações

Arquit. da gerência de arquivos aplicação aplicação API de acesso a arquivos Sistema de arquivos lógicos Organização de arquivos Sistema de arquivos básico Controle de entrada/saída Dispositivos físicos

Dispositivos e drivers Dispositivo físico: armazenamento dos dados estruturados em blocos de bytes (~ 512 bytes) CD-ROM, hard disk, floppy, fitas Driver de dispositivo: acesso em baixo nível aos dispositivos gerencia interrupções e DMA mapeia acessos a trilhas/setores/cabeças em operações sobre portas de E/S do dispositivo

Visão dos dispositivos Visão física: cabeças, trilhas, setores Visão lógica: vetor de blocos idênticos Função do sistema de arquivos básico 1 2 3 4 5 6 7 Visão física Visão lógica

Sistema de arquivos básico Aciona comandos de leitura/escrita nos drivers de dispositivos. Mostra o dispositivo como um vetor de blocos de mesmo tamanho. Blocos lógicos entre 512 bytes e 8 Kbytes Pode efetuar buffering e caching: Buffering: otimizar acessos reais em escrita. Caching: otimizar acessos reais em leitura.

Buffering & caching processo processo buffer cache kernel disco disco

Escalonamento de disco Acesso ao disco por vários processos processos acessam áreas distintas o disco é um dispositivo LENTO desempenho de I/O pode ser péssimo Acesso ao disco deve ser escalonado escolher ordem de atendimento dos pedidos de acesso aos discos buscar o melhor desempenho

Exemplos de escalonamento ruim bom

Organização de arquivos Problema: Como armazenar diversos arquivos dentro de um único vetor de blocos lógicos ? Cada arquivo também deve ser visto como uma seqüência de blocos lógicos. Restrições: flexibilidade de alocação rapidez de acesso (seqüencial e aleatório) eficiência no uso do espaço real em disco

Organização de arquivos readme.txt 1 2 prova.doc 1 2 3 4 5 6 7 aula.pdf 1 2 3 4 Arquivos ? 1 2 3 4 5 6 7 Vetor de blocos lógicos Dispositivo físico

Técnicas de alocação Formas de mapear os blocos dos arquivos em posições no vetor de blocos lógicos Alocação contígua de arquivos Alocação em listas encadeadas listas diretas ou listas indexadas Alocação indexada

Alocação contígua de arquivos Cada arquivo ocupa um conjunto de blocos lógicos consecutivos. Não há blocos vazios entre os blocos de um mesmo arquivo. Para cada arquivo, o diretório informa seu bloco de início e o no de blocos.

Alocação contígua arquivo inicio #blocos readme.txt 010 003 prova.doc 002 008 Aula.pdf 017 005 1 2 3 4 5 6 7

Alocação contígua Vantagens: Simplicidade de implementação. Rapidez de acesso aos arquivos: todos os blocos do arquivo estão próximos. Facilidade de acesso seqüencial e aleatório: sequencial: basta ler os blocos consecutivos aleatório: posições internas podem ser facilmente calculadas a partir da posição do bloco inicial.

Alocação contígua Desvantagens: Pouca flexibilidade no crescimento dos arquivos. Tamanho máximo do arquivo deve ser conhecido no momento da alocação. Ocorrência de fragmentação externa. Necessidade de desfragmentação periódica.

Fragmentação externa Espaços vazios entre blocos de arquivos. À medida que o sistema evolui: arquivos são criados e removidos mais espaços vazios aparecem. os espaços vazios ficam menores. Alocar novos arquivos torna-se difícil !

Evolução da fragmentação aloca aloca remove remove remove aloca aloca t Agora, como alocar um arquivo com 4 blocos ?

Desfragmentação Mover arquivos para reagrupar os fragmentos em espaços maiores Visa permitir alocar arquivos maiores Deve ser feita periodicamente Uso de algoritmos para minimizar movimentação de arquivos (rapidez)

Estratégias de desfragmentação Situação inicial Moveu 6 blocos Moveu 4 blocos Moveu 2 blocos

Estratégias de alocação First-fit: usar o primeiro espaço livre maior rapidez de alocação pouca preocupação com fragmentos Best-fit: usar o menor espaço livre usar o melhor possível os espaços em disco fragmentos residuais são pequenos Worst-fit: usar o maior espaço livre fragmentos residuais são maiores (mais úteis)

Alocando um arquivo c/ 2 blocos Situação inicial First-fit Best-fit Worst-fit

Alocação encadeada Os arquivos são armazenados como listas de blocos cada bloco aponta para o próximo diretório aponta para o bloco inicial os blocos podem estar espalhados Base de funcionamento da FAT sistema de arquivos Windows

Alocação encadeada arquivo inicio #blocos readme.txt 010 003 prova.doc 002 008 Aula.pdf 017 005

Alocação encadeada Vantagens Desvantagens não há fragmentação externa todo o disco pode ser usado tamanho dos arquivos pode ser mudado facilmente Desvantagens acesso aleatório é mais demorado maior fragilidade em caso de problemas

Alocação indexada Baseada em tabelas de blocos um bloco especial guarda a tabela de blocos do arquivo: index-node (i-node) diretório aponta para os i-nodes blocos podem estar espalhados Base de funcionamento do UNIX

Alocação indexada arquivo inicio #blocos readme.txt 010 003 prova.doc 002 008 Aula.pdf 017 005 arquivo inicio #blocos I-node

Alocação indexada Vantagens Desvantagens não há fragmentação externa todo o disco pode ser usado acesso rápido robustez em caso de problemas Desvantagens gerência mais complexa espaço em disco perdido com os i-nodes

Fragmentação interna Arquivos são alocados em blocos: Os blocos têm tamanho fixo. Entre 512 bytes e 8 Kbytes. Um bloco não pode ser alocado parcialmente. Se usarmos blocos de 4096 bytes: um arquivo de 5700 bytes ocupará 2 blocos. 2492 bytes serão perdidos no último bloco. Em média, perde-se 1/2 bloco por arquivo.

Tamanho dos blocos A escolha do tamanho dos blocos é importante para a eficiência do sistema. Blocos pequenos: menor perda por fragmentação interna mais blocos por arquivo: maior custo de gerência Blocos grandes: maior perda por fragmentação interna menos blocos por arquivo: menor custo de gerência