ARENITO GROSSO A CONGLOMERÁTICO ARENITO CONGLOMERÁTICO

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ARENITO GROSSO A CONGLOMERÁTICO ARENITO CONGLOMERÁTICO Figura 4: Coluna estratigráfica do afloramento B (ver Figura 2). Base com arenito amarelado de granulometria muito fina e lentes de argilito vermelho esbranquiçado. Em seguida há arenito amarelado de grãos médios a grossos. Argilito com coloração branca, roxa e avermelhada, seguido por arenito amarelado de grãos grossos com lente de argilito. Intercalação de arenitos com lentes de argilito e arenito grosso a conglomerático. Estas últimas são vermelho amarronzadas com granulometria variando de areia grossa a seixo. Os arenitos possuem colorações amarelada ou esbranquiçada com grãos médios a grossos; as lentes de argilito são brancas com tons avermelhados. Arenito marrom avermelhado com grãos finos. ARGILITO ARENITO GROSSO A CONGLOMERÁTICO ARENITO INTRODUÇÃO A Formação Rio Claro (FRC) é a unidade geológica que sustenta parte do município de Rio Claro, situado na região centro-leste do estado de São Paulo. A FRC tem sido estudada desde 1960, face a sua importância para o planejamento urbano e rural e como fonte de areia para a construção civil e indústria de vidro e de água subterrânea para o abastecimento de domicílios e indústrias do município. A FRC tem idade Pleistocênica (~180.000 anos atrás) e é constituída principalmente por arenitos mal consolidados intercalados com camadas de argilitos e lamitos. A voçoroca do bairro Mãe Preta, embora já estabilizada, é uma das maiores do município e foi selecionada com o objetivo de se conhecer em detalhe as características litológicas da FRC, para servir de base para os trabalhos de monitoramento e de recuperação urbanística futura. METODOLOGIA Realizaram-se levantamentos do perímetro da voçoroca e da rede de drenagem, bem como da litoestratigrafia em pontos previamente selecionados (Figura 1). Com as colunas estratigráficas elaboradas, pode-se correlacioná-las para compreender melhor o local de estudo. RESULTADOS E DISCUSSÕES A rápida expansão urbana sem planejamento adequado nas últimas décadas aliada às características litológicas da FRC proporcionou a formação de várias voçorocas na área urbana com alto poder de erosão. CONCLUSÃO O domínio de arenitos com pequena coesão, grande permeabilidade e com intensa alteração pedogênica favoreceu o desenvolvimento da voçoroca, entre outros fatores tais como a remoção da cobertura vegetal e o fluxo concentrado de águas pluviais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MELO, S. M.; COIMBRA, M.A. G. Revista IG, SP, v. 2, n. 18, p. 49-63, 1997. OLIVA, A. CHANG, H. K. Geociências, Rio Claro – SP, v. 26, n. 1, p. 27-34, 2007. PERINOTTO, J. A. J. Geociências, Rio Claro – SP, v. 25, n. 3, p. 297-306, 2006. ZAINE, J. E. Rio Claro: IGCE, UNESP, 1994. 90p. (Dissertação de Mestrado). No local predominam camadas de arenitos friáveis com tons amarelados, alaranjados, avermelhados e esbranquiçados com granulação variando de areia fina a grossa a conglomerática, intercaladas com camadas de argilitos e siltitos vermelhos com tons esbranquiçados e arroxeados com espessuras variando de 2,0 a 50,0 cm. Linhas descontínuas de seixos aparecem nas camadas de arenitos. Sedimentos areno-argilosos de coloração vermelha e com espessura de até 3,0 m recobrem as camadas superiores de arenito (Figuras 3 e 4). A partir da caracterização litoestratigráfica, verificou-se a correlação entre as colunas realizadas (Figura 5). Figura 2: (A, B, C e D) vista geral dos afloramentos onde realizaram-se as colunas estratigráficas; (E) detalhe do arenito amarelado com fraca litificação do afloramento (D). A B C D E ESTUDO DA FORMAÇÃO RIO CLARO NA VOÇOROCA MÃE PRETA, MUNICÍPIO DE RIO CLARO, SÃO PAULO BATISTON, D. A.; CARNEIRO, H. P.; CEZAR, L.; COSTA, F. G.; ENGELBRECHT, B. Z.; FUMES, R. A.; MENEGHEL, E. C.; SOUZA, T. P. LEITE, W. B. (tutor) petgeologia@yahoogrupos.com.br Figura 1: à esquerda, localização do município de Rio Claro na Formação Rio Claro, estado de São Paulo. À direita, perímetro da voçoroca do bairro Mãe Preta (—) e rede de drenagem (—). A, B, C e D pontos onde realizaram-se as colunas estratigráficos (ver Figura 2). Figura 5: Correlações estratigráficas – comparação das colunas realizadas (afloramentos A, B, C e D – ver Figura 2) e a de Zaine (1994). (A) arenito conglomerático amarelado, mal consolidado, com linha de seixos. (B) contato entre argilito sob arenito. Coluna D Coluna Zaine Coluna C Coluna B Coluna A ARENITO CONGLOMERÁTICO ARENITO GROSSO N Whirlpool – unidade Rio Claro Bairro Mãe Preta Figura 3: Coluna estratigráfica do afloramento C (ver Figura 2). Sedimento areno-argiloso avermelhado. Base de argilito avermelhado (~50,0 cm) com manchas brancas e roxas, maciças. Camada de arenito alaranjado entre lentes de argilito siltoso (< 6,0 cm). Em sequência, arenito fino a médio, esbranquiçado na base e alaranjado na parte superior. Base de argilito siltoso arroxeada com o topo esbranquiçado. Camada de argilito avermelhado, intercalada por arenitos fino a médio. Seguida de uma camada de arenito grosso amarelado. No topo da seqüência uma camada de arenito fino a médio amarelado, com camadas avermelhadas e esbranquiçados. Nível do córrego (início da coluna), arenito fino superior a médio inferior, com seixos transportados pela drenagem. Arenito amarelado com granulometria variando de fino a médio, com camadas esbranquiçadas (< 5,0 cm) e alaranjadas (< 3,0 cm). Fina camada de argila (< 4,0 cm) de coloração roxo esbranquiçado, seguida de arenito com granulação fina a média.