Períodos Literários e estilos de época

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Transcrição da apresentação:

Períodos Literários e estilos de época As Escolas Séculos Trovadorismo XII XV Humanismo XV XVI Barroco XVI XVIII Arcadismo XVIII XIX Romantismo XIX Realismo/Naturalismo XIX Parnasianismo XIX Simbolismo XIX XX Modernismo XX

Trovadorismo 1198 - 1418 Sistema social: feudalismo. Camadas sociais: nobreza, clero e povo (terra – índice de fortuna de um homem). Guerras (proteção dos feudos). Senhor feudal – exército – feudo – vassalagem. Teocentrismo (a figura de Deus domina toda a cultura da época – a Igreja medieval exprimia o modo de pensar da classe dominante, pregando ser o homem uma expressão da vontade divina.

Cantiga da Ribeirinha (1198) – o mais antigo documento escrito em língua portuguesa. Fernão Lopes (Guarda-mor da Torre do Tombo – 1418): final de período. A palavra ‘trovadorismo’ origina-se trovador – poeta. Poesias feitas para serem cantadas – cantigas.

Há dois tipos de cantiga 1- Cantigas lírico – amorosas (cantigas de amor e de amigo) a) Cantiga de amor: “A dona que eu am’e tenho por senhor amostrade-me-a Deus, se vos em prazer for, se non dade-me a morte.” “A mulher que eu amo e que considero minha senhora, mostrai-me essa mulher, se tiverdes prazer nisso, Deus. Se não, dai-me a morte.”

Características: - Retrata um amor impossível; Revela a vassalagem amorosa (amor cortês); Mesura; Presença de refrão; Expressão dos sentimentos do trovador.

b) Cantigas de amigo “Ai flores, ai flores do verde pino, se sabedes novas do meu amigo? Ai, Deus, e u é?” “Ai flores, ai flores do verde pinheiro, sabeis algo sobre o meu namorado? Ai, Deus, onde ele está?”

Características da cantiga de amigo: Expressão de uma mulher (pequeninos dramas da vida de uma donzela) Ambiente doméstico; Elementos da natureza são os interlocutores. Vigilância;

2- Cantigas Satíricas Os trovadores não só expressavam seu lirismo amoroso, como também se preocupavam em ridicularizar os costumes da sociedade da época. As cantigas satíricas podem ser: de escárnio: crítica indireta e irônica; de maldizer: crítica direta, mais grosseira. Linguagem bastante popular.

“Ai dona fea! Foste-vos queixar Porque vos nunca louv’ em meu trobar Mais ora quero fazer um cantar En que vos loarei toda via; E vedes como vos quero loar: Dona fea, velha e sandia!”

Prosa de ficção ( novelas de cavalaria) Surge no final do século XIV, é representada pela tradução portuguesa da novela ‘A Demanda do Santo Graal’ – cavaleiros medievais que saem à procura do cálice em que fora recolhido o sangue de Cristo. Galaaz – figura que recupera o Santo Graal