Paris, 01 de agosto de 1865.

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Transcrição da apresentação:

Paris, 01 de agosto de 1865

PRIMEIRA PARTE - DOUTRINA ÍNDICE DO LIVRO PRIMEIRA PARTE - DOUTRINA CAPÍTULO I - O porvir e o nada CAPÍTULO II - Temor da morte CAPÍTULO III - O céu CAPÍTULO IV - O inferno CAPÍTULO V - O purgatório CAPÍTULO VI - Doutrina das penas eternas CAPÍTULO VII - As penas futuras segundo o Espiritismo CAPÍTULO VIII - Os anjos CAPÍTULO IX - Os demônios CAPÍTULO X - Intervenção dos demônios nas modernas manifestações

CAPÍTULO XI - Da proibição de evocar os mortos SEGUNDA PARTE - EXEMPLOS CAPÍTULO I - O passamento CAPÍTULO II - Espíritos felizes CAPÍTULO III - Espíritos em condições medianas CAPÍTULO IV - Espíritos sofredores CAPÍTULO V - Suicidas CAPÍTULO VI - Criminosos arrependidos CAPÍTULO VII - Espíritos endurecidos CAPÍTULO VIII - Expiações terrestres

O Porvir e o Nada: “A unificação feita relativamente à sorte futura das almas será o primeiro ponto de contato dos diversos cultos, um passo imenso para a tolerância religiosa em primeiro lugar e, mais tarde, para a completa fusão ”. Temor da Morte: “ Para libertar-se do temor da morte é mister poder encará-la sob o seu verdadeiro ponto de vista, isto é, ter penetrado pelo pensamento no mundo espiritual, fazendo dele uma idéia tão exata quanto possível, o que denota da parte do Espírito encarnado um tal ou qual desenvolvimento e aptidão para desprender-se da matéria ”.

O Céu: “O homem compõe-se de corpo e Espírito: o Espírito é o ser principal, racional, inteligente; o corpo é o invólucro material que reveste o Espírito temporariamente,para preenchimento da sua missão na Terra e execução do trabalho necessário ao seu adiantamento. O corpo, usado, destrói-se e o Espírito sobrevive à sua destruição. Privado do Espírito, o corpo é apenas matéria inerte, qual instrumento privado da mola real de função; sem o corpo, o Espírito é tudo: a vida, a inteligência. Em deixando o corpo, torna ao mundo espiritual, onde paira, para depois reencarnar ”.

“A encarnação é necessária ao duplo progresso moral e intelectual do Espírito: ao progresso intelectual pela atividade obrigatória do trabalho; ao progresso moral pela necessidade recíproca dos homens entre si. A vida social é a pedra de toque das boas ou más qualidades ”.

O Inferno: O Inferno cristão conseguiu, em alguns pontos, superar, em exagero, o próprio inferno pagão: “Se estes tinham o tonel das Danaides, a roda de Íxion, o rochedo de Sísifo, eram estes suplícios individuais; os cristãos, ao contrário, têm para todos, sem distinção, as caldeiras ferventes cujos tampos os anjos levantam para ver as contorções dos supliciados; e Deus, sem piedade, ouve-lhes os gemidos por toda a eternidade. Jamais os pagãos descreveram os habitantes dos Campos Elíseos deleitando a vista nos suplícios do Tártaro (1) ”.

(1) "Os bem-aventurados, sem deixarem o lugar que ocupam, poderão afastar-se de certo modo em razão do seu dom de inteligência e da vista distinta, a fim de considerarem as torturas dos condenados, e, vendo-os, não somente serão insensíveis à dor, mas até ficarão repletos de alegria e renderão graças a Deus por sua própria felicidade, assistindo à inefável calamidade dos ímpios." (S. Tomás de Aquino) Quanto aos limbos, Kardek Coloca: “ A simples lógica repele uma tal doutrina em nome da justiça de Deus, que se contém integralmente nestas palavras do Cristo: "A cada um, segundo as suas obras." Obras, sim, boas ou más, porém praticadas voluntária e livremente, únicas que comportam responsabilidade. Neste caso não podem estar a criança, o selvagem e tampouco aquele que não foi esclarecido ”.

O Purgatório: “ O Evangelho não faz menção alguma do purgatório, que só foi admitido pela Igreja no ano de 593. É incontestavelmente um dogma mais racional e mais conforme com a justiça de Deus que o inferno, porque estabelece penas menos rigorosas e resgatáveis para as faltas de gravidade mediana. Jamais foram determinados e definidos claramente o lugar do purgatório e a natureza das penas aí sofridas. A Nova Revelação estava reservado o preenchimento dessa lacuna, explicando-nos a causa das terrenas misérias da vida, das quais só a pluralidade das existências poderia mostrar-nos a justiça ”.

Doutrina das Penas Eternas: Segundo o profeta Ezequiel: ....(20) A alma que tem pecado morrerá ela mesma: o filho não sofrerá pela iniqüidade do pai e o pai não sofrerá pelo iniqüidade do filho; a justiça do justo verterá sobre ele mesmo, a impiedade do ímpio verterá sobre ele. (21). Se o ímpio fez penitencia de todos os pecados que tem cometido, se observou todos os meus preceitos, se obra segundo a eqüidade e a justiça,ele viverá certamente e não morrerá. (22). Eu não me lembrei mais de todas as iniqüidades que ele tenha cometido; viverá nas obras de justiça que houver praticado.

(23) É que eu quero a morte do ímpio (23) É que eu quero a morte do ímpio? disse o Senhor Deus, e não quero antes que se converta e desgarre do mau caminho que trilha? (Ezequiel, cap. XVIII.) Dizei-lhes estas palavras: Eu juro por mim mesmo que não quero a morte do ímpio, mas que o ímpio se converta, que abandone o mau caminho e que viva. (Ezequiel, cap. XXXIII, v. 11.)

As Penas Futuras: “Código penal da vida futura: 1º - A alma ou Espírito sofre na vida espiritual as conseqüências de todas as imperfeições que não conseguiu corrigir na vida corporal. O seu estado, feliz ou desgraçado, é inerente ao seu grau de pureza ou impureza. 2º - A completa felicidade prende-se à perfeição, isto é, à purificação completa do Espírito. Toda imperfeição é, por sua vez, causa de sofrimento e de privação de gozo, do mesmo modo que toda perfeição adquirida é fonte de gozo e atenuante de sofrimentos ”.

8º - “Sendo infinita a justiça de Deus, o bem e o mal são rigorosamente considerados, não havendo uma só ação, um só pensamento mau que não tenha conseqüências fatais, como não na uma única ação meritória. um só bom movimento da alma que se perca, mesmo para os mais perversos, por isso que constituem tais ações um começo de progresso. 9º - Toda falta cometida, todo mal realizado é uma dívida contraída que deverá ser paga; se o não for em urna existência, sê-lo-á na seguinte ou seguintes, porque todas as existências são solidárias entre si. Aquele que se quita numa existência não terá necessidade de pagar segunda vez ”.

Os Anjos Os Demônios Intervenção dos Demônios nas Modernas manifestações Da Proibição de Evocar os Mortos

O Passamento: “ Após a morte, separada a alma, o corpo pode ser impunemente mutilado que nada sentirá; aquela, por insulada, nada experimenta da destruição orgânica. A alma tem sensações próprias cuja fonte não reside na matéria tangível. O perispírito é o envoltório da alma e não se separa dela nem antes nem depois da morte. Ele não forma com ela mais que uma só entidade, e nem mesmo se pode conceber uma sem outro. Durante a vida o fluido perispirítico penetra o corpo em todas as suas partes e serve de veículo às sensações físicas da alma, do mesmo modo como esta, por seu intermédio, atua sobre o corpo e dirige-lhe os movimentos”.

“ Na transição da vida corporal para a espiritual, produz-se ainda um outro fenômeno de importância capital - a perturbação. Nesse instante a alma experimenta um torpor que paralisa momentaneamente as suas faculdades, neutralizando, ao menos em parte, as sensações. É como se disséssemos um estado de catalepsia, de modo que a alma quase nunca testemunha conscientemente o derradeiro suspiro. ...... A perturbação pode, pois, ser considerada o estado normal no instante da morte e perdurar por tempo indeterminado, variando de algumas horas a alguns anos...... A causa principal da maior ou menor facilidade de desprendimento é o estado moral da alma ”.

Segue a Segunda Parte, apresentando depoimentos de vários tipos de espíritos, em diversas situações: espíritos felizes espíritos em condições medianas espíritos sofredores suicidas criminosos arrependidos espíritos endurecidos expiações terrestres

Obras Kardequianas: O Livro dos Espíritos (1857) O Que é o Espiritismo (1859) O Livro dos Médiuns (1861) O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864) O Céu e o Inferno (1865) A Gênese (1868) Obras Póstumas (1890)