Produção e adaptação: Maria Paula Nogueira Pedro Ano lectivo 2009/2010
Era uma vez um menino que se chamava Arlequim que vivia numa cidade chamada Veneza. Pelo carnaval era tradição na escola todos os alunos se mascararem para irem ao baile. Nesse baile, era sempre premiado aquele ou aquela que melhor se apresentasse. Por isso, em todas as casas de Veneza, as mães esforçavam-se por mandar fazer os mais belos fatos para os seus filhos.. Eu vou de Princesa. Tenho um vestido de seda cor-de- rosa. Vou ser a mais bela da festa!
Eu vou de Peter-pan. Até já tenho a pena de galinha para enfeitar o meu chapéu.
Eu vou vestido de príncipe. O meu fato está quase pronto.
Eu vou de mágico! Já tenho cartola e varinha mágica de prilim pim-pim, para ir ao baile.
Os amigos, vendo-o tão triste, resolveram dar o que tinham, ou seja, os bocadinhos de tecido que sobrava da confecção dos seus fatos. E, com eles, a mãe do Arlequim, que era costureira, conseguiu fazer um fato. E o pequeno Arlequim pôde participar no baile de carnaval. Só o Arlequim não iria ao baile por ser muito pobre e a sua mãe não poder fazer-lhe um traje.
E no dia da festa, apareceram fatos lindíssimos!
As Princesas O Mágico O Peter -pan A Fada O Príncipe
Mas no meio de todos, apareceu um fato que nunca ninguém tinha visto. Era um fato formado de muitas cores: Verde, como o Peter-pan Vermelho, como o príncipe Preto, como o mágico Azul, como a fada
Conta a lenda, que quando foram escolher o vencedor, foi precisamente o Arlequim quem nesse ano ganhou o prémio, por se ter apresentado com o fato mais vistoso e original, no baile de carnaval. O Arlequim agradeceu e disse: O meu fato foi feito com a amizade e partilha dos meus amigos e o cora ç ão da minha mãe. FIM