OFICINA DE GÊNEROS FÁBULA

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Transcrição da apresentação:

OFICINA DE GÊNEROS FÁBULA Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Letras Programa de Bolsas de Iniciação a Docência – PIBID Escola Estadual Professor José Fernandes Machado Bolsistas: Jéssica Patrícia, Rosângela Oliveira e Ingryd Machado Supervisora: Leidivania Mendes de Araújo Melchuna   OFICINA DE GÊNEROS FÁBULA

Origem A fábula é um gênero narrativo ficcional popular que existe há mais ou menos 2.800 anos e provavelmente originou-se da Ásia Menor. Com o tempo espalha-se pelas Ilhas Gregas, até chegar ao continente helênico. A primeira fábula grega conhecida, já como uma narrativa breve imbuída de um preceito de conduta, é O rouxinol e o falcão, de autoria de Hesíodo, que teria vivido no século VIII a.C.

O surgimento e a criação da fábula não são atribuídos à Ásia nem a Hesíodo, mas à Grécia e a Esopo, que viveu no século VI a. C. na Grécia antiga. Esopo, lendário fabulista grego, ao qual se atribui o título de “pai da fábula”.

O PAI DA FÁBULA - (século VI a.C.)

Era um escravo que viveu na Grécia há uns três mil anos Era um escravo que viveu na Grécia há uns três mil anos. Tornou-se famoso pelas suas pequenas histórias de animais, cada uma delas com sentido e um ensinamento, e que mostram como proceder com inteligência. Os seus animais falam, cometem erros, são sábios ou tolos, bons ou maus, exatamente como os homens. A intenção de Esopo, em suas fábulas, é mostrar como nós podemos e devemos agir. A ele se atribui a partenidade da fábula como gênero literário. Suas fábulas serviram como base para recriações de outros escritores ao longo dos séculos.

A FÁBULA PASSA A SER PRODUZIDA POR OUTROS AUTORES

Os mundialmentes famosos são: O grego Esopo (século VI a.C.) O latino Fedro (15 a.C. - 50 d.C.) O francês Jean de La Fontaine (1621 - 1695)

No Brasil quem se destaca? Monteiro Lobato Millôr Fernandes

Monteiro Lobato - 1882 a 1948

Grande fabulista, com fábulas originais ou criadas a partir das de Esopo. A maior parte da sua literatura é direcionada ao público infantil, tendo produzido, durante toda sua carreira literária, 26 títulos.

Millôr Fernandes – 1923 A 2012

Foi um desenhista, humorista, dramaturgo, escritor, tradutor e jornalista brasileiro. Começou a trabalhar ainda jovem na redação da revista O Cruzeiro, iniciando precocemente uma trajetória pela imprensa brasileira que deixaria sua marca nos principais veículos de comunicação do país. Em seus mais de 70 anos de carreira, produziu prolífica e diversificadamente, estendendo sua criatividade ao jornalismo, literatura, artes, teatro, cinema e até ao esporte. Nos seus trabalhos, costumava valer-se do humor para criticar o poder e as forças dominantes, sendo, em consequência, confrontado constantemente pela censura.

CARACTERÍSTICAS As fábulas são narrativas curtas, na qual os personagens são animais e nelas sempre no final mostra uma lição de moral. Nelas, pessoas, seres irracionais ou mesmo inanimados transformam-se em personagens, apresentando situações da vida diária. Nessas situações, embora não haja comprometimento com a realidade, são simbolizados comportamentos, sentimentos e interesses humanos.

A fábula trata de certas atitudes humanas como: a disputa entre fortes e fracos, a esperteza, a ganância, a gratidão, o ser bondoso, o não ser tolo, o egoísta, o ingênuo, o espertalhão, o vaidoso, o mentiroso, etc. Tempo indeterminado na história. É breve, pois a história é só um exemplo para o ensinamento ou o conselho que o autor quer transmitir.

Conflito entre querer / poder. O título não deve antecipar o assunto A resolução do problema deve combinar com a sua intenção ao contar a fábula e com a moral da história A grande maioria da fábulas têm animais como personagens, mas há fábulas em que as comparações são feitas entre seres humanos e objetos ou plantas.

A DIVISÃO DA FÁBULA 1ª parte - a história (o que aconteceu) 2ª parte - a moral (o significado da história)

A cabra e o asno ( Esopo)

Uma cabra e um asno comiam ao mesmo tempo no estábulo Uma cabra e um asno comiam ao mesmo tempo no estábulo. A cabra começou a invejar o asno porque acreditava que ele estava melhor alimentado, e lhe disse:  - Tua vida é um tormento inacabável. Finge um ataque e deixa-te cair num fosso para que te deem umas férias.  Aceitou o asno o conselho, e deixando-se cair, machucou todo o corpo.  Vendo-o o amo, chamou o veterinário e lhe pediu um remédio para o pobre. Prescreveu o curandeiro que necessitava uma infusão com o pulmão de uma cabra, pois era muito eficiente para devolver o vigor. Para isso então degolaram a cabra e assim curaram o asno.  Moral da Estória:  Em todo plano de maldade, a vítima principal sempre é seu próprio criador.

O lobo, o veado e a ovelha (Esopo)

Tendo-se ajustado com um lobo, foi um veado ter com uma ovelha, e lhe pediu que restituísse o trigo que lhe havia emprestado. A ovelha, vendo o reforço a que o impostor havia recorrido, percebeu que só por manha livrar-se-ia. Bem, disse; mas ando agora em tais apuros, que não posso cuidar de negócios, nem tenho um grão de trigo. Volte daqui a oito dias, e conversaremos. Retirou-se o veado, satisfeito com a esperança. Passados alguns dias, encontrando-se com ele, a ovelha o desengana, declarando que nada lhe devia, e nada lhe havia de dar. MORAL: Quando contra nós alguém se levanta em presença de nossos inimigos, manda a prudência calar, até que venha a oportunidade de nos desagravarmos.

O GRANDE SÁBIO E O IMENSO TOLO Millôr Fernandes

Por um acaso do destino, um velho e sábio professor e um jovem e estulto aluno se encontraram dividindo bancos gêmeos num ônibus interestadual. O estulto aluno, já conhecido do sábio professor exatamente por sua estultice, logo cansou o mestre com seu matraquear ininterrupto e sem sentido. O professor aguentou o quando pôde a conversa insossa e descabida. Afinal, cansado, arranjou, na sua cachola sábia, uma maneira de desativar o papo inútil do aluno. Sugeriu: - Vamos fazer um jogo que sempre proponho nestas minhas viagens. Faz o tempo passar bem mais depressa. Você me faz uma pergunta qualquer. Se eu não souber responder, perco cem pratas. Depois eu lhe faço uma pergunta. Se você não souber responder, perde cem.

- Ah, mas isso é injusto! Não posso jogar esse jogo – disse o aluno, provando que não era tão tolo quanto aparentava -, eu vou perder muito dinheiro! O senhor sabe infinitamente mais do que eu. Só posso jogar com a seguinte combinação: quando eu acertar, ganho cem pratas. Quando o senhor acertar, ganha só vinte. - Está bem – concordou o professor – pode começar. - Me diz, professor – perguntou o aluno, o que é que tem cabeça de cavalo, seis patas de elefante e rabo de pau? O professor, sem sequer pensar, respondeu: - Não sei; nem posso saber! Isso não existe. - O senhor não disse se devia existir ou não. O fato é que o senhor não sabe o que é – argumentou o aluno – e, portanto, me deve cem pratas.

- Tá bem, eu pago as cem pratas – concordou o professor pagando -, mas agora é minha vez. Me diz aí: o que é que tem cabeça de cavalo, seis patas de elefante e rabo de pau? - Não sei – respondeu o aluno. E, sem maior discussão, pagou vinte pratas ao professor.   Moral: A sabedoria, nos dias de hoje, está valendo 20% da esperteza.

A cigarra e a formiga (Esopo)

Num dia de quente de verão, uma alegre cigarra estava a cantar e a tocar o seu violão, com todo o entusiasmo. Ela viu uma formiga a passar, concentrada na sua grande labuta diária que consistia em guardar comida para o inverno. -D. Formiga, venha e cante comigo, em vez de trabalhar tão arduamente, desafiou a cigarra. - Vamos nos divertir. - Tenho de guardar comida para o Inverno, respondeu a formiga, sem parar, - e aconselho-a a fazer o mesmo. - Não se preocupe com o inverno, está ainda muito longe, disse a outra, despreocupada. - Como vê, comida não falta.

Mas a formiga não quis ouvir e continuou a sua labuta Mas a formiga não quis ouvir e continuou a sua labuta. Os meses passaram e o tempo arrefeceu cada vez mais, até que toda a Natureza em redor ficou coberta com um espesso manto branco de neve. Chegou o inverno. A cigarra, esfomeada e enregelada, foi a casa da formiga e implorou humildemente por algo para comer. - Se você tivesse ouvido o meu conselho no Verão, não estaria agora tão desesperada, ralhou a formiga. -Preferiu cantar e tocar violão?! Pois agora dance! E dizendo isto,  fechou a porta, deixando a cigarra entregue à sua sorte.  Moral da história: Não penses só em divertir-te. Trabalha e pensa no futuro. É melhor estarmos preparados para os dias de necessidade.  

PROVÉRBIOS

O que são provérbios? Os provérbios são ditos populares (frases e expressões) que transmitem conhecimentos comuns sobre a vida. Muitos deles foram criados na antiguidade, porém estão relacionados a aspectos universais da vida, por isso são utilizados até os dias atuais. É muito comum ouvirmos provérbios em situações do cotidiano. Quem nunca ouviu, ao fazer algo rapidamente, que “a pressa é a inimiga da perfeição”. Os provérbios fazem sucesso, pois possuem um sentido lógico. 

PRODUÇÃO DE FÁBULAS 2015

O BOLO DE CHAUPEUZINHO VERMELHO Em um belo dia a avó fez um bolo para Chapeuzinho Vermelho, logo que o lobo soube, foi chamar o seu primo mais esperto: o cachorro, para ajudá-lo a roubar uma fatia do bolo. Os dois elaboraram o seguinte plano: o lobo pegaria um pedaço do bolo, enquanto o cachorro vigiaria se a avó chegava. Assim, após roubarem a fatia, os dois a comeriam no celeiro.

O roubo foi um sucesso! Quando foram ao celeiro, o lobo foi na frente e o cachorro logo atrás. Enquanto caminhavam, o cachorro disse ao lobo que teria visto a mãe dele e que ela poderia estar procurando por ele. Nesse caso, seria uma tragédia se ele não aparecesse. Desesperado, o lobo foi correndo encontrar com a sua mãe. Pouco tempo depois, o lobo percebeu que o cachorro o enganara. Logo voltou correndo ao celeiro. Entretanto, já era tarde, pois o cachorro estava devorando o último pedacinho da fatia. O lobo perguntou por que o cachorro havia feito isso. O cachorro então, sem dó, respondeu:

  − Você colaborou com o roubo da fatia, que por sinal estava deliciosa, mas isso, não significaria que a comeria! MORAL DA HISTÓRIA: “Nem sempre quem faz o trabalho recebe o salário”. (Provérbio)

DONA FORMIGA E AS FORMIGUINHAS A dona formiga estava juntando seu estoque de comida quando viu chegar duas formiguinhas. - Olá, dona formiga, nós podemos nos juntar a você? - Claro... Que não! E podem sair daqui! - Mas, dona formiga, nós estamos cansadas é com fome... A gente poderia lhe ajudar também... - Não preciso da ajuda de ninguém! Vão embora!

Então, dada a palavra final, as duas formiguinhas tristes foram embora Então, dada a palavra final, as duas formiguinhas tristes foram embora. Ao anoitecer começou a chover e a dona formiga foi para casa. Ao chegar, ficou em choque vendo que a chuva arruinar sua casa. Desesperada, ele tentou consertar, mas o esforço foi em vão. Ela lembrou- se das duas formiguinhas e saiu procurando por elas, minutos depois, encontrou-as debaixo de uma flor. Desesperada e ofegante, falou: - Socorro! Ajude-me, minha casa está sendo destruída pela chuva! As duas formiguinhas confusas falaram: - Você?! Mas você falou que não precisava da nossa ajuda! - Por favor! Desculpem-me, eu estava errada!

As formiguinhas com pena decidiram ajudá-la As formiguinhas com pena decidiram ajudá-la. Com muito esforço, elas conseguiram ajeitar a casa. A dona formiga muito feliz decidiu chamá-las para morarem com ela. As duas formiguinhas sorriram e aceitaram. MORAL DA HITÓRIA: Seja bom com o próximo, pois um dia você poderá precisar da sua ajuda.

Construindo valores: por uma sociedade mais justa CONCURSO - 2015 Construindo valores: por uma sociedade mais justa

Proposta da oficina De acordo com o estudado na oficina, produza uma fábula conforme suas características mais comuns, ou seja, uma fábula clássica com personagens animais atuando como seres humanos. Lembre-se de incluir a moral ao final. Encare como um treino para o concurso de gêneros. Boa sorte!

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COLEONE, E. Millôr Fernandes: análise do estilo de um escritor sem estilo através de suas fabulosas fábulas. Araraquara: UNESP, 2008. Dissertação (Mestrado em Letras), Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 2008, 63 p. FERNANDES, M. Novas Fábulas Fabulosas. v. 1; ilustrações de Angeli. Rio de Janeiro: Desiderata, 2007, 213 p. FUZER. C. & CABRAL, S.R.S. (Orgs.). Introdução à gramática . NOGUEIRA JÚNIOR, A. Releituras. 2007. Disponível em: http://www.releituras.com/millor_bio.asp. Acesso em 20. dez. 2009.

http://pensamentosemformadepoesia. blogspot. c om http://pensamentosemformadepoesia.blogspot.c om.br/2012/03/fabulas-fabulosa-de-millor- fernandes.html http://www.releituras.com   http://www.gentequeeduca.org.br/planos-de- aula/de-grao-em-grao-historia-dos-proverbios