Germano Maioli Penello

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Transistores de Junção
Advertisements

Fundamentos de Electrónica
CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS
SEMICONDUTORES Condução Eletrônica
PROPRIEDADES ELÉTRICAS CONDUTIVIDADE ELÉTRICA ()
Diodos Especiais Diodos Especiais.
Condução de eletricidade nos sólidos
Condução de eletricidade nos sólidos
CAPACITOR MOS COM SUBSTRATO TIPO-P
2.1 Introdução MOSFET = dispositivo predominante da microeletrônica moderna MOS = Metal – Óxido (SiO2) – Semicondutor (Si) MIS = Metal – Isolante – Semicondutor.
Conceitos Básicos e Propriedades
IE733 – Prof. Jacobus 1a e 2a Aulas Semicondutores:
IE733 – Prof. Jacobus Cap. 5 Transistores MOS com canal implantado.
Semicondutores Continução : ESTATÍSTICA DE PORTADORES.
CAPÍTULO 5 MODELAGEM DE COMPONENTES ATIVOS EM RF
Diodos.
Transferência de Calor
Prof. Marcelo de Oliveira Rosa
Prof. Marcelo de Oliveira Rosa
Constituição de Semicondutores Professor Anderson Turma 2NAT2
AULA 2 – Conceitos básicos de eletrônica
Corrente e resistência
TRANSISTOR DE JUNÇÃO BIPOLAR
Física Geral e Experimental III Prof. Ms. Alysson Cristiano Beneti
Modelos Atômicos Semicondutores
Condução elétrica em sólidos
Condução Elétrica e Térmica em Sólidos
FÍSICA PARA ENGENHARIA ELÉTRICA
SEMICONDUTORES.
TEORIA DOS SEMICONDUTORES
Curso: Eletrônica Básica
Aula 3 Diodos semicondutores
JUNÇÃO PN Ana Isabela Araújo Cunha Departamento de Engenharia Elétrica
CORRENTE E RESISTÊNCIA
Semicondutores Capítulo Condução Eléctrica nos Semicondutores
Detectores de partículas: alguns modelos
MATERIAIS SEMICONDUTORES
Leandro Leal socrates.if.usp.br
Germano Maioli Penello
Física Experimental III – aula 3
Como funciona um díodo de junção pn ?
Germano Maioli Penello
Germano Maioli Penello
Prof. Clovis Almeida Curso: Eletrônica Básica Carga Horária: 80 horas Instrutor: Eng. Clovis Almeida.
Laboratório de Física III Departamento de Física - FC - UNESP
Germano Maioli Penello
Germano Maioli Penello
Curso: Eletrônica Básica
Germano Maioli Penello
Germano Maioli Penello
1 Eletrônica II Germano Maioli Penello Aula 05 II_ html.
Germano Maioli Penello
Germano Maioli Penello
11 Microeletrônica Germano Maioli Penello Sala 5145 (sala 17 do laboratorio de engenharia.
11 Microeletrônica Germano Maioli Penello Sala 5145 (sala 17 do laboratorio de engenharia.
11 Microeletrônica Germano Maioli Penello Sala 5145 (sala 17 do laboratorio de engenharia.
Germano Maioli Penello
Germano Maioli Penello
11 Eletrônica II Germano Maioli Penello II _ html Aula 12.
FÍSICA PARA ENGENHARIA ELÉTRICA
11 Microeletrônica Germano Maioli Penello Sala 5145 (sala 17 do laboratorio de engenharia.
1 Eletrônica II Germano Maioli Penello II _ html Aula 17.
Semicondutores Classificação de Materiais
Física dos Semicondutores
Teoria dos Semicondutores e o Diodo Semicondutor
Germano Maioli Penello
Germano Maioli Penello
Germano Maioli Penello
Germano Maioli Penello
Transcrição da apresentação:

Germano Maioli Penello Microeletrônica Germano Maioli Penello http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/Microeletronica%20_%202015-1.html Sala 5145 (sala 17 do laboratorio de engenharia elétrica)

Diodo As características DC de um diodo são dadas pela equação de Shockley do diodo http://jas.eng.buffalo.edu/education/pn/iv/index.html

Diodo As características DC de um diodo são dadas pela equação de Shockley do diodo ID – corrente no diodo IS – Corrente de saturação Vd – Tensão no diodo VT – Tensão térmica (~25meV @ 300K) n – coeficiente de emissão (relaciando com o perfil de dopagem)

Metal – semicondutor - isolante Estrutura da bandas http://php.scripts.psu.edu/users/i/r/irh1/SWF/Semiconductors.swf

Semicondutor Pontos importantes: Aumentar o número de buracos ou elétrons aumenta a condutividade do material Mobilidade (facilidade de se mover no cristal) do elétron é maior do que a do buraco PONTO IMPORTANTE! As mobilidades do buraco e do elétron são diferentes, isto afeta o tamanho dos MOSFETs. NMOS são menores que PMOS para que eles tenham a mesma capacidade de corrente, Ids.

Tempo de vida do portador Quando a temperatura aumenta, o semicondutor absorve calor. Elétrons na banda de valência ganham energia para serem ecitados pra banda de condução. Note a importância de Eg no semicondutor! Esta excitação de elétrons da banda de valência para a banda de condução é chamada de geração. Quando o elétron volta da banda de condução para a banda de valência, isto é chamado de recombinação. O tempo que o elétron passa na banda de condução antes de recombinar (voltar para a banda de valência) é aleatório. Ele é caracterizado pelo tempo de vida do portador tT. (valor rms do tempo que o elétron passa na banda de condução)

Concentração de portadores O tempo de vida do portador é um parâmetro muito importante no projeto de circuitos integrados. Outro parâmetro importante é o número de elétrons na banda de condução ou de buracos na banda de valêncai (chamada de concentração de portadores). À temperatura ambiente (~300K), o número de portadores intrínsecos no Si é de ni = 14.5 x 109 cm-3 (ni - portadores intrínsecos) Unidade em número de portadores por volume. Nesta situação, qual o número de elétrons livres (elétrons excitados na banda de condução)? Qual o número de buracos?

Concentração de portadores À temperatura ambiente (~300K) em um Si intrínseco, n – elétrons livres p – buracos Pode parecer um número grande, mas é baixo se comparado ao número de átoms de Si no cristal (NSi = 50 x 1021 cm-3) Só existe um par elétron/buraco a cada ~1012 átomos de Si

Dopagem A dopagem é feita para alterar as propriedades elétricas do semicondutor. Dopante tipo p? – B (coluna III da tabela periódica) Dopante tipo n? – P (coluna V da tabela periódica) Se doparmos o semicondutor com um número muito maior do que o número de portadores intrínsecos, podemos fazer a seguinte aproximação. No caso de dopagem com excesso de elétrons, o número de elétrons livres, n, no material é Semicondutor dopado do tipo-n Por que NSi >> ND?

Dopagem A dopagem aumenta a condutividade porque agora há mais portadores disponíveis para realziar a condução. No semicondutor tipo-n esse excesso é de elétrons. No semicondutor tipo-p esse excessor é de buracos. É de se imaginar que, se o número de elétrons aumenta com a dopagem, o número de buracos no mesmo material diminua. Por que? Essa relação entre elétrons, buracos e número de portadores intrínsecos é governada pela Lei de ação das massa

Exemplo Pouquíssimos buracos! Note que com ND = 1018, a aproximação de que começa a não ser muito boa. Quando ND ~ NSi, o material é chamado de degenerado. Materiais degenerados não seguem mais a lei de ação das massas.

Energia de Fermi A diferença de energia entre Ei e Ef é dada por Percebemos com estas equações que a dopagem controla o nível de Fermi!

Energia de Fermi (Junção pn) Ao criar uma junção pn, como fica a estrutura de banda da junção? Junção pn (Reveja eq. do slide 43)

Junção pn (diodo) Para que exista o fluxo de corrente em um diodo, devemos aplicar uma tensão que se aproxima de Vbi. Aplicativo: Analise qual é o lado pe qual é o lado n da junção. http://jas.eng.buffalo.edu/education/pn/biasedPN/index.html

Junção pn - Energia de Fermi Applets Vários aplicativos em: http://jas.eng.buffalo.edu/index.html http://jas.eng.buffalo.edu/education/semicon/fermi/bandAndLevel/fermi.html http://jas.eng.buffalo.edu/education/semicon/fermi/levelAndDOS/ http://jas.eng.buffalo.edu/education/pin/pin2/index.html#

Camada de depleção Elétrons livres do lado n e buracos livres do lado p se recombinam na junção. Essa região livre de elétrons livres e buracos livres é chamada de região de depleção. 16

Camada de depleção A região de depleção tem cargas fixas positivas no lado n e positivas no lado p. A movimentação de elétrons e buracso só para quando o campo elétrico gerado pelas cargas fixas contrabalanceia o fluxo de portadores. 17

Capacitância parasítica Uma região de cargas fixas positivas e cargas fixas negativas pode ser analisada como placas de um capacitor! Essa capacitância parasítica é chamada de capacitância de depleção ou de junção. 18

Capacitância parasítica A capacitância de depleção pode ser modelado pela equação Cj0 – capacitância sem tensão aplicada na junção VD – Tensão no diodo m – coeficiende de gradação (grading coefficient) Vbi – potencial intrínseco 19

Exemplo 20

Exemplo 21

Exemplo Calcular o potencial intrínseco Vbi Calcular a capacitância do fundo (como?) Calcular a capacitância da lateral Calcular a capacitância total 22

Exemplo Calcular o potencial intrínseco Vbi Calcular a capacitância do fundo Calcular a capacitância da lateral Calcular a capacitância total 23

Exemplo 24

Exemplo 25

Exemplo 26

Exemplo Capacitâncias em série ou em paralelo? 27

Exemplo 28

Exemplo 29

Exemplo Aqui apresentamos o resultado da capacitância apenas na polarização reversa (VD negativo). Quando o diodo é polarizado diretamente, os portadores minoritários formam uma capacitância de difusão muito maior que a de depleção! Veremos isso na próxima aula… 30

Electric VLSI Design System

Electric VLSI Design System Software open-source para design de circuitos, leiautes e mais… http://www.staticfreesoft.com/electric.html Computer aided design – uso de computador para auxiliar a criação, modificação análise e optimização de um projeto

Electric VLSI Design System Software open-source para design de circuitos, leiautes e mais… http://www.staticfreesoft.com/electric.html Computer aided design – uso de computador para auxiliar a criação, modificação análise e optimização de um projeto Pode ser usado em conjunto com o LTSpice http://www.linear.com/designtools/software/