FAIXA 4 DO CD RECANTOS BRASILEIROS II

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Transcrição da apresentação:

FAIXA 4 DO CD RECANTOS BRASILEIROS II Praia de Paripueira – Paripueira- Alagoas- Litoral Norte Praia Sonho Verde – Paripueira Praia de Paripueira – Paripueira- PARIPUEIRA Praia Sonho Verde – Paripueira Praia de Paripueira – Paripueira- Litoral Norte Alagoas FAIXA 4 DO CD RECANTOS BRASILEIROS II ROLAGEM AUTOMÁTICA

Paripueira Paripueira, das águas tranqüilas, te conhecer é caso de sorte, és do nordeste, de Alagoas e te banhas nas águas do norte. Na vazante das marés, gente, bordando tuas praias, ciscam, nas areias, o Maçunim para as ceias.

O turvo e doce do teu Sapucaí encontra o verde e salgado do teu mar, onde um coqueiro, enamorado por ti, cresceu enroscadinho de tanto te admirar. Tuas águas tranqüilas, mas traquinas, vem, na orla, os coqueiros acariciar. É o canto da sedução feminina aos abraços da areia e beijos do mar.

Paripueira, do cheiro acre-doce do Sargaço, do Sonho Verde de coqueiros e mar, atende a este pedido que faço: continua pequena e bela até eu voltar.

Arranjo e Voz : Mônica Composição: J. Coêlho Imagens baixadas dos seguintes sites: atarde.com.br; achetudoeregião.com.br; imagens.quebarato.com.br; e levacanzeinbrasile.com A seguir o texto “Férias em Alagoas” desenvolve um pouco mais sobre o tema da composição musical. Se for de interesse é só clicar e continuar clicando

Férias em Alagoas As férias, um dos direitos do trabalhador, representam o que há de mais próximo da liberdade. A sobrevivência é garantida, deixa-se de trabalhar, mas não de ganhar, além do que o tempo é empregado com total autonomia. Entretanto, abandonemos as reflexões sobre as férias, pois nosso objetivo é registrar o pitoresco e o belo do litoral alagoano. É outubro de 1990. Estamos sob o trauma da recente farsa eleitoral, cujo ator principal foi forjado em Alagoas, conhecida como a “Terra dos Marechais”, em memória a dois de seus ilustres filhos: Marechal Deodoro da Fonseca e Marechal Floriano Peixoto. Entretanto, não podemos esquecer, que existem outros atores do palco alagoano que, de forma muito menos “collorida”, escreveram algumas páginas da nossa história, como Zumbi dos Palmares. A natureza pontilhou o litoral de Alagoas com piscinas naturais. Até parece que agiu dessa maneira para valorizar a jangada, símbolo da bravura dos pescadores do nordeste, pois só por meio delas e quando baixam as marés, podemos gozar seus encantos. A mais famosa dessas piscinas naturais é a Pajuçara em Maceió, sendo inclusive premiada com o PIT – Prêmio Imprensa e Turismo, como o mais belo recanto natural do Brasil.

Do sul do litoral de Alagoas, onde está localizada a Barra de São Miguel, até Maragogi, ao norte, existem lindos recantos. A Mãe Natureza trabalhou com muita dedicação, requinte e carinho. No litoral Sul, a praia do Francês sempre linda com o contraste de cores da sua areia, recifes e mar.   O passeio de escuna em noites de luar pela lagoa de Mundaú, aproxima até os mais tímidos e restabelece as rusgas dos amantes. Em direção ao litoral norte, podemos visitar pequenas vilas, como Porto das Pedras e Barra de Santo Antônio, e movimentados pontos turísticos, como Maragogi com suas piscinas naturais e ilhas mar a dentro. Apesar de não ser ponto destacado nos guias turísticos, Paripueira, cujo significado é águas tranqüilas, é a razão maior desse nosso registro. Pequena com, se muito, 4.000 habitantes, esbanja o pitoresco e o belo. “Sonho Verde” uma de suas praias é, de fato, sonho verde de coqueiros e mar. As pequeninas e mansas ondas chegam como carícias às raízes dos coqueiros, que chuleiam em verde as praias. São tantas as vezes que as ondas acariciam as raízes dos coqueiros que, em determinado momento, como seduzidos, atiram-se ao solo e entregam-se aos abraços da areia e aos beijos do mar.

Como cantou a Ciranda: “onde um coqueiro, enamorado por ti, Como se pretendesse transferir para Paripueira a fama das formas pitorescas desenvolvidas pelos troncos dos coqueiros, como o “Gogó da Ema”, um de seus coqueiros cresceu na forma de rosca de parafuso. Provavelmente, ambicioso, pretendeu apreciar todos os encantos e recantos desse pedacinho do litoral norte de Alagoas, que acabou com o pescoço torcido como rosca de parafuso. Como cantou a Ciranda: “onde um coqueiro, enamorado por ti, cresceu enroscadinho de tanto te admirar” A foto foi copiada do Trabalho de Conclusão do Curso de Pós Graduação em Geo-História do Centro de Estudos Superiores de Maceió de autoria de Maria Salete Ferreira Freire. Raro coqueiro “parafuso”, cuja inusitada forma só ocorre por infestação por parasita.

Nas manhãs de Outubro, quem caminhar pelas praias de Paripueira, certamente, encontrará um siri muito esperto e maçaricos em férias ou fugindo do frio do norte do planeta. O siri, ao avistar seu predador, corre muito quase voa, pois esperto, o faz sempre com o vento a favor.   Os maçaricos, ora solitários andando afobadinhos que nem Carlitos, ora em bando, cheios de graça, imitando a esquadrilha da fumaça, acompanham o deslizar das pequeninas ondas. No final das tardes um por de sol, cheio de mistérios, tenta se esconder atrás das palmas dos coqueiros, mas é revelado em pedacinhos arroxeados, avermelhados e dourados, toda vez que sopra uma brisa mais forte. As noites em Paripueira anunciam o amor. Quando tem luar, o sinal é um colar de nuvens em forma de coração envolvendo a lua. Quando não, milhares de pontos prateados pendurados no negro do firmamento pulsam no ritmo dos corações amantes.

Formatação e Texto; J. Coêlho Gozar férias em Paripueira é celebrar a festa. Festa de odores: do acre-doce do sargaço; do queimado da cocada e da alfazema da mulher amada. Festa de cores: do branco das areias; do brilho das estrelas e do luar; do verde dos coqueiros, do mar e da luz sedutora de um olhar. Festa de sabores: do queijo coalho; das peixadas da Rosa e da boca úmida da mulher amada. “Paripueira” é a tentativa em rimas de demonstrar que a pequena cidade é a síntese do litoral norte de Alagoas. São rimas agradecidas por férias gozadas na beleza, no pitoresco e na ternura desse pedacinho de litoral de águas tranqüilas, mas traquinas. Formatação e Texto; J. Coêlho